quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mente Doentia ou safadeza mesmo?!

Estava eu toda feliz e contente achando que tinha encontrado o cara mais “o cara” do mundo: mais velho, inteligente, maduro, sensível e, ainda - como cereja do bolo! -, charmoso. Enfim, todas as coisinhas que nós, mulheres esclarecidas, buscamos em um boy.

Pois bem, saímos uma vez e aparentemente nada de bizarro; achei estranho, porque se tratando de mim a bizarrice rola solta, melhor não mencionar... Continuando: beijo aqui, beijo acolá. Noite perfeita regada a poesia e carinho. Nos dias subseqüentes, nada de estranho: nos falávamos ao telefone, trocávamos e-mail. Até que um dia, ele me convidou a repetir a dose: sugeriu um novo encontro. Eu que já estava um tanto quanto enamorada pelo boy vou lá, rumo ao lugar-alvo. Estava toda, toda saltitante da vida! A gente ia, entre outras coisas, falar sobre uns projetos em comum e, por isso, fui acompanhada de uma prima que participava dos esquemas.

Conversa vai, conversa vem. Eis que minha cara acompanhante puxa o seguinte assunto: “quem você não pegaria?” (vale frisar que às tantas da noite, política já tinha ido pras cucúias e a bebedeira rolava solta, hehehe). Eis que a sagrada figura da mãe surge como “não-pegável”, “intocável” na parada. Não pegável só para mim e minha prima... Calma que eu vou contar direito, que o diálogo merece ser transcrito Ipsis litteris aqui.

PRIMA: ah, eu não pegaria minha mãe, só.
EU: ah, acho que mãe nem precisava ser mencionada aqui, né?!
ELE: o que vocês têm contra alguém pegar a mãe?

Cri cri cri cri... silêncio no ar...

Dei aquele leve tapinha nas costas dele e disse: “isso aqui não é hora pra discussões filosóficas” e dei aquele leve sorriso amarelo quase clamando “não fala que você pega sua mãe, pleeease”!!!!

ELE: não, não estou falando de cultura não, é que eu tenho uma coisa pra contar...

Na minha cabeça, um tanto quanto confusa, passou a idéia de que ele contaria um caso de alguém conhecido, MAS NÃO! O boy nem se sentiu envergonhado em dizer “eu tenho um caso com a minha mãe!”. Não bastasse a nossa cara (minha e da prima) de “morro de medo, alguém me tira JÁ daqui!!!”, ele continuou a detalhar:

ELE: faz um tempo que eu tenho um caso com a minha mãe... a gente tem muita afinidade sexu...
EU: NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!

Interrompi antes que ele completasse a frase, não queria saber da afinidade sexual dele com a mãe. Fim de noite, fui embora sem chão... desolada... incrédula... todos esses tipos de adjetivos cabiam naquele instante. Ele ficou de ligar, mas da minha cabeça não saia a ideia de que ele ia propor um Ménage à trois: eu, ele e a mamãe... Arg!!! Demais pra mim, né?! O fato é que de vez em quando ele me liga, óbvio que não atendo, óbvio que não respondo e-mail, nem nada. Pra você, mente insana: beijo, não liga, né?!?!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Homem de poucas palavras

Comecei a papear com um carinha do meu serviço pelo o gtalk. Detalhe: APENAS pelo gtalk!!! Sinceramente, não sei o motivo, mas no trabalho a gente não se fala, agimos como completos desconhecidos! Enfim, graças aos avanços tecnológicos, ele me chamou para sair, e eu aceitei. Ficamos um bom tempo nessa de “vamos sair? Vamos! Quando?”.

Até que um dia finalmente rolou o encontro. Muita ansiedade nessa hora, afinal eu praticamente nunca tinha ouvido a voz do meu colega de trabalho. Fomos num buteco, bebemos demais e, não faço a menor idéia de como (o0), ele parou na minha cama! Como estava um pouco alcoolizada, eu não sei como foi o vuco-vuco, mas creio que se tivesse sido bom, eu lembraria (afinal, não é o tipo de coisa que a gente esquece, né!).

Depois, nós saímos novamente. Ele, digamos assim..., completou seu ato em poucos minutos... Eu?! Ah, eu nada de nada... O terceiro encontro foi a mesma coisa. Ele = muito prazer. Eu = nenhum prazer. Com tanta frustração, eu desisti do rapaz. Afinal, ser rápido uma vez até vai, duas a gente perdoa, mas três...

Um dia, de repente, recebi um SMS dele: “bora para o motel?”. Sim, ele me mandou essa loooooooonga e expressiva mensagem. Como não estava fazendo nada, respondi que estava no bar com algumas amigas. Ele falou que iria. Bem, ele não apareceu. Tudo bem, nem queria mesmo... Mas ele continuou com as mensagens “bora para o motel?”. Até que, depois da insistência, resolvi dar mais uma chance para o rapaz e ficamos outra vez. Dessa vez, ele teve uma razoável atuação.

Passou algum tempo. Para minha surpresa, certo dia, ele conseguiu simplificar ainda mais seu longo e expressivo texto. Recebi simplesmente um “motelzinho?”. Hã? Motelzinho?? Como assim?! O cara não faz o serviço direito, mal se comunica comigo e, para completar, me vem com esse papinho de motelzinho... please! Beijo, não liga!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Brasília: um ovo de codorna


Este boy já faz parte do meu convívio há algum tempo. Fazia mais ou menos um mês que não nos encontrávamos quando, inesperadamente, eis que começa mais um causo: ele me ligou dizendo que estaria perto da minha casa, perguntou se podíamos nos encontrar por volta das 23h. Respondi que “ok, não vou fazer nada”. Ele ficou de me ligar.

Como era uma sexta-feira e ninguém merece ficar em casa esperando uma ligação, fui num barzinho com algumas amigas. Daí, quando ele me ligasse, já estaria na rua. Deu 23h, 0h, 1h e nada. Que ruflem os tambores! Agora, ele entra em cena: 1h45 da manhã o sapo me manda um SMS “tô em um bar perto da sua casa com um amigo. Você acha que ainda rola alguma coisa hoje? Bjo”. Hã? Hoje? Ainda bem que não fiquei em casa esperando, já pensou me arrumar para sair às 2h da madrugada?!

Respondi que também estava em um barzinho, dei o nome e, ainda, expliquei como chegava. Nisso, uma amiga disse que por lá, só dois barzinhos são bons. Logo, o boy estaria lá, ao lado de onde eu estava, ou no outro boteco. Assim que encaminhei a mensagem, eis que ela aponta o palhaço sentado no bar ao lado de onde eu estava.

Eu, toda feliz e sorridente (é, até esqueci que ele me mandou um SMS às 2h da manhã...), fui lá falar com ele, que já estava tomando uma cerva, e sorrindo ao ler a minha mensagem. Nos beijamos e sorrimos da tal coincidência. Depois, ele disse que só ia terminar a cerva e iria para onde eu estava.

Estávamos um de frente para o outro. Deu 2h30, 3h e nada. zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz............ Perto das 4h, quando paguei a conta, fui me despedir (é, ainda fui lá!). Mais uma coincidência: ele também estava de saída. Nos despedimos, beijamos (sim, eu ainda o beijei. É carência, gente!!!), quando ele soltou: “o que você vai fazer amanhã? Estou de mudança, mas à tarde estarei livre. Me liga!”.

Hahahahaha...hã? Cumã? Te ligar? Primeiro: você que, para minha felicidade (ou não), apareceu depois de séculos e me chamou para fazer alguma coisa. Segundo: me deixou à espera de um milagre, que só aconteceu às 2h. Terceiro: para quê me ligou? Por que me mandou mensagem se você ficou a noite inteira com o seu amigo sentado num boteco que, por mera coincidência do destino, era bem na frente de onde eu estava?!

Enfim, não liguei. Ele também não. No domingo à noite recebi um SMS: “só passando para deixar um beijinho de boa noite”. E aí?! Vida que segue, né... Beijo, não liga!