segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Concorrência desleal

"Estava eu lá, bem tranquilo cuidando da minha vida" - parafraseei um filme agora -, quando conheci uma garota muito gente boa, daquelas que dificilmente se encontra por aí. Tratava-se de uma pessoa muito atenciosa, educada, gentil e, acima de tudo, bonita. No início, não dei muita atenção, pois pensei que ela fosse casada ou tivesse namorado.

Imaginem o tamanho da minha surpresa ao descobrir, depois de alguns dias de conversa, que ela estava solteirona e desiludida da vida. Tinha terminado um relacionamento há algum tempo e estava querendo "algo" novo na vida, se é que vocês me entendem, hehehehe...

Diante dessa situação, prontifiquei- me de imediato para dar "aquela" atenção que a moça tanto queria. Trocamos recadinhos no Orkut, mensagens e até arrisquei um chocolatinho maroto no aniversário dela. Tudo estava tranquilo, a parada estava desenvolvendo muito bem e o plano já estava traçado: era só esperar a chegada do momento certo de agir. Afinal, eu não podia ser muito rápido nem dar muito na cara, pois eu estava no meu ambiente de trabalho, não queria me queimar com a chefia nem com os outros funcionários.

Treinei todo o discurso. Pela primeira vez em muito tempo, estava empolgado com algo bom que estava para acontecer. E o melhor, eu estava sendo correspondido, ou seja, não tinha como dar errado. O campeonato estava ganho... disse bem... estava...

Passaram-se alguns dias e a bendita sumiu, de repente, do nada. Pensei que pudesse ter tido algum problema familiar e tals, coisa besta mesmo. Mandei algumas mensagens e, depois de alguns dias, ela me respondeu. Disse que estava acontecendo uma reviravolta na vida dela, mas que iria aparecer. Eu pensei: "ok, vamos aguardar".

Duas semanas depois ela voltou ao trabalho um pouco diferente. Eu perguntei o que tinha acontecido e qual o motivo do sumiço. A resposta foi foda: "ai, amigo (porra! amigo? odeio que mulher me chame assim!), eu conheci um cara maravilhoso e tô namorando, acredita? E o melhor de tudo, ele vai me levar para Paris semana que vem para passarmos o reveillon". Falar o que né? Imagina a cara do cidadão aqui, ahahaha...

Na hora fiquei meio perdidão, não sabia se a parabenizava ou se a precavia, afinal, ele pode ser algum serial killer ou algo parecido. Enfim, no dia fiquei com cara de mané, mas nada como umas biritas com os amigos para esquecer e pensar que sempre pode ser pior. Pelo menos é mais uma história para contar na mesa do bar, né...ahahahahaha...

Feliz Ano Novo!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

No divã: 17 dicas para um Fellatio impecável (para mulheres)

Recebemos este texto retirado do Papo de Homem. Eis que surge a pergunta que não quer calar: mulheres, vocês concordam com o manual ou acham que a "parada" deve fluir natualmente? Homens, o que vocês acham deste passo a passo?!

Imagine um momento quente entre um casal. As roupas já estão espalhadas por todos os cantos, os corpos suados em perfeita sintonia se entrelaçam a cada beijo. As carícias vão se intensificando, os dois vão soltando gemidos cada vez mais altos.

Nessa hora, a moça sorrateiramente vai se abaixando (ou levantando) e parte para um momento que para todo homem é mágico: o fellatio in ore. Mas, assim que começa, já dá uma mordida, logo depois chupa com muita força… e toda aquela magia vira agonia, desespero.

Isso jamais deve acontecer! Para ajudar as gatas que freqüentam a PdH, aqui vão algumas dicas para não fazer feio na hora do sexo oral:

1 – Saiba, antes de qualquer coisa, que toda ação feita terá uma reação.

2 – Procure fazer movimentos uniformes e com cadência. Rotina nesse momento é ponto negativo. Gradativamente mude o ritmo pois devagar demais o boquete não vai a lugar algum.

3 – Procure chupar toda a região do pênis. Às vezes apenas dando beijos, às vezes colocando-o todo na boca

4 – O saco também foi feito para ser chupado e acariciado. Portanto, se utilize dele para dar prazer ao seu parceiro.

5 – Uma boa passada de língua pode dar mais prazer que qualquer chupada. Treine bastante!

6 – Aprenda a morder de leve, com carinho ou ouvirá dele: “PORRA, não morde!”.

httpv://www.youtube.com/watch?v=eAUn4fBWFls

7 – A boca precisa ser preenchida apenas pelo pênis, então nada de ficar criando muito vácuo na hora do sexo oral. Isso já é um bom começo! Além de que vocês ficam com uma cara muito feia.

8 – Os dentes tem de ser usados de forma sensata. Nada de roçar demais. Uma passada ou outra é excitante, se feito demais torna-se irritante.

9 – O homem gostará muito mais ao saber que você olha para ele durante o momento. Nada de fechar os olhos e cair matando. Curta e faça ele curtir com você.

10 – De vez em quando, pode dar uma parada, ficar punhetando e nos estimular verbalmente. Palavras chulas são as melhores.

11 – Passar a língua apenas na cabeça é uma das melhores sensações. Junte a isso uma boa punheta e terá um homem muito satisfeito.

12 – Fantasie! Explore suas aventuras sexuais e as dele. Qualquer lugar e hora é o momento certo.

13 – Toda mulher sabe: homem adora gozar na boca. Caso não goste, pelo menos faça cara de satisfeita. Você poderá precisar de algumas caras e bocas dele também.

14 – Lambuze-se. Literalmente! Aproveite cada instante como se fosse o último. É assim que nós faremos ao retribuir.

15 – Varie nas posições. Assim como na penetração, o prazer varia com diferentes ângulos e encaixes. Evite ficar em uma posição que não seja visualmente excitante. Se ele estiver deitado e você chupando de quatro, a visão da sua bunda complementa e muito a sensação do boquete.

16 – Saiba se está fazendo certo, no lugar certo:

httpv://www.youtube.com/watch?v=ABXutKmBXU0

17 – Só para você gravar: “PORRA! Não morde!”. Faça do boquete uma arte. Aprenda:

httpv://www.youtube.com/watch?v=pvSVfCOvPUI

* Fonte: Papo de Homem

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Baba, baby

Namorei durante um certo tempo e minha primeira experiência na vida de solteira não foi lá essas coisas... certo dia, fui a um barzinho com algumas amigas. Lá, eu encontrei um garoto que seeeempre tive vontade de ficar, mas nunca tivemos oportunidade - eu o conheço desde a infância... hehehe...

Conversamos um pouco. Ele demonstrou bastante interesse ao saber que eu estava solteira. Resultado: nós ficamos. Estava tudo muito bom, sonho quase totalmente realizado, até o momento que chegamos ao motel. E foi justamente nesse lugar que meu "amado amigo" resolveu dar uma mancada.

Estávamos naquela pegação, daí, quando ele colocou a camisinha, o...o... o "menino" resolveu não funcionar. Ele, totalmente bêbado e frustado com a tal performance, resolveu de todo jeito reanimar a criança (e eu também, claro!). Nesse vai, não vai, mole, não mole, morto e vivo, ele acabou me machucando toda. Eu tentava sair, mas como também estava com vontade, dei algumas chances ao boy. Ou melhor: dei várias chances...

Enfim, a noite finalizou com sexo igual a Coca-Cola: zero! Porém, com muita baba no meu ombro... é, o rapaz ainda teve a capacidade de dormir e babar em meu ombro todinho... Oh, decepção! Babinha: beijo, não liga, né?!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sou Fla-fla, ela é Terê...

É impressionante como futebol e samba mexem com o povo brasileiro. Ontem, fui com uns amigos meus ao show do Diogo Nogueira e Jorge Ben Jor. Sou realmente fã deste último. Nada contra, uma constatação: tinha que ser muito fã mesmo para ir ao show de dois flamenguistas fazendo suas apresentações logo após o fim do Brasileirão, que teve o time carioca campeão após 17 anos sem saber o que é isso. Pensem na loucura! Parecia, realmente, que estava na torcida organizada do Flamengo.

Estava lá, toda sorridente, feliz com aquele clima de harmonia, paz e felicidade que rondava aquele show. Não fui lá pra tentar arrumar alguém... queria curtir o show meeeesmo! Eis que surgem alguns paródicos no evento...

O primeiro - Zezinho foi pedir permissão para as minhas amigas para me conhecer. Acho que ele quis ser simpático, pegar confiança das minhas amigas, mas isso não acontece quando o cara nem se aguenta em pé. Minha amiga: “Oxe, vai falar com ela!”. Isso que é amiga, o resto é resto...

O segundo – Bêbado também, um ser se aproxima, fica parado e me encara. Pega a minha mão, não solta nem por um decreto, e não fala nada. Precisou um amigo meu se aproximar para o ser se afastar. Não ouvi a voz deste.

O terceiro – Num susto, chega pra dançar (SEM camisa):

EU: Não, obrigada.
Luizinho: Má tu vem pro show e não qué dançá?!
Cri cri cri...
Luizinho: Vem, vamu dançá!
EU: Amigo, não obrigada.
Luizinho: E quem disse que eu quero ser teu amigo? Vamu se conhecê...
EU: &*¨$%#@!!!!!!!!

Antes de ir ao próximo, tenho que dizer que tenho uma tatuagem no pulso.

O quarto – Paródico pega o meu braço...

Huguinho: Hum... “amor”, é?!
EU: Aham... (já sabendo que vinha merda...)
Huguinho: É tudo o que eu posso te dar, afinal você merece... é linda!

Olha, quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa super paz e amor, mas pqp! Eles pensam que conseguem alguém com essas atitudes?! Aiai... paródicos ao extremo, vida longa aos rubro-negros! Afinal, conseguiram me arrancar muitos sorrisos após os acontecimentos... mas mesmo assim: Beijo, não liga!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tentando comer pelas beiradas

Já no início esse boy foi paródico, mas como sou uma pessoa com um coração grande, resolvi abstrair todo e qualquer tipo de preconceito e dar uma chance. Nos conhecemos em uma festa, ficamos a noite inteira. Quando os amigos dele foram embora, ele me pediu carona. Detalhe: o caminho pra casa dele é totalmente fora do rumo para a minha casa. Além disso, eu estava de carona naquela noite, o ficante da minha amiga era o motorista. Acreditam que o dixxxxcarado foi lá e pediu carona para o boy da minha amiga (sem me consultar...)?! O ficante, todo simpático e naquela fase de agradar todo mundo, disse que “claro, sem problemas”. Quando eu percebi a movimentação, disse pra ele que não era pra dar a carona. O folgado que se virasse!

Enfim, no fim das contas nos perdemos, ou melhor, eu me fiz perder. Depois de uns três dias, ele me ligou. Passaram alguns dias, ele ligou novamente, mas como estava enrolada, não combinamos nada. Outro detalhe: eu não entendia o que ele falava. Sabe aquelas pessoas com sotaque muito carregado e que falam muuuuuiiiiito rápido? Então, é ele!

Aí, como essa Brasília é um ovo de codorna (existe algum ovo menor do que o de codorna?), nos encontramos em um show. Eu estava lá, feliz e contente, com as comparsas. Lá pelas tantas, resolvemos ir para mais perto do palco, quando, do nada, ao olhar para o horizonte, tipo, nem olhei para o rumo de onde estávamos a caminho, eu avistei o mineirinho. Ele arregalou os olhos e veio ao meu encontro. Sorrimos de toda aquela situação! Depois de um monólogo (porque só ele falava... eu sorria com aquela cara de simpática, de quem não está entendendo nada), nós ficamos.

Beijo vai, beijo vem... ele começou uma mão bobinha daqui, eu dava uns gritos dali, ele pedia desculpas. Enfim, ele fez isso algumas vezes. Eu já tava começando a ficar com raiva! Sério, tava quase para mandá-lo ir para puta que o pariu. Apesar de tudo isso, ele demonstrou ser uma boa pessoa, o currículo era até bom, mas as atitudes...

Outro ato paródico foi quando ele pediu minha mão em casamento para uma amiga, disse que eu era a mulher da vida dele. Super romântico se, logo depois, ele não tivesse me perguntado se eu gostava de palavrões na hora do sexo e de puxões de cabelo. Cumã?! Isso mesmo! Puta merda, né! Como ele falava muito rápido achei que tivesse entendido errado, daí, eu disse que não tinha entendido a pergunta. Foi então que ele repetiu a delicada frase...
O cara de pau ficou lá com a gente todo o show. Ao término, ele disse que os amigos tinham ido embora. E, pra variar, pediu uma carona. Porra, queria fugir das garras daquele garoto, mas nem tinha como eu dizer não. Resultado: dei a carona.

Aí, vem a melhor parte: estávamos em seis meninas e ele. No caminho até a casa dele, o indivíduo colocou a mão na minha perna, até aí tudo bem. Depois o filho da puta subiu a mão e tentou passar aqueles dedos, que eu nem consigo imaginar a procedência, na minha... bem, vocês sabem... nisso, eu apertei a mão dele com uma força que nem sei de onde tirei. Disse a ele para parar com aquilo. Sem graça, ele pediu, novamente, mil desculpas. O clima estava muito pesado, de verdade. Queria jogá-lo no meio da rua. Quando o deixei em casa, nem consegui beijá-lo. Tava com nojinho meeeesssmo!

Ele ainda me ligou algumas vezes, mas eu não atendia. Cheguei até a encontrá-lo em uma festa. Ele perguntou por que não atendia ao telefone, eu respondi que estava ocupada, dei aquela desculpinha esfarrapada (mas que cola muito bem) e, desde então, ele sumiu! Oh mineirinho da carona, beijo, não liga!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Idade não é sinônimo de experiência

Estava em “processo de conhecimento” com cara mais velho. Até então, sempre achei que o homem ao atingir certa idade adquire mais experiência, o que o faz ter um comportamento mais maduro do que os boys mais novos, ou seja, são verdadeiros “lords”. O causo a seguir, pelo menos para mim, demonstra que isso tudo é balela! Homem é paródico em qualquer idade, em qualquer ocasião, com qualquer pessoa.

O protagonista deste causo, apesar de querer sempre ter o controle da conversa, por se achar mais experiente, até que sabia conversar (fator que agrega valor, tendo em vista que jovenzinhos tem certa dificuldade em se comunicar).
Enfim, depois de alguns encontrinhos, fiquei com o fulano mais velho. O beijo era bom, a pegada também. Pensei que meus problemas relacionados à carência afetiva estavam solucionados. Pura inocência a minha! Depois, quando a pegação ficou mais caliente, o boy veio com umas perguntas do tipo: “fala o que você está sentindo!”, “por que você está com os braços cruzados? Não se feche, se abra”, “qual posição você mais gosta?” entre outras que preferi abstrair da minha mente. Sem contar que depois de um beijo, ele pegou no meu cabelo e disse: “hum, é grosso...”. Confesso que na hora me segurei para não sorrir... hehehe...

Pensei que tudo aquilo seria um interesse em saber o que penso ou seu lá o quê. Preferi tampar o sol com a peneira, né?! Não quis ver os defeitos do fulano. No segundo encontro, ficamos depois de uma loooooonnnnnga conversa. Depois de mais um tempinho ele falou:
SENHOR: Feche os olhos.
EU: O que você vai fazer?!
SENHOR: Feche os olhos e me dê sua mão.
EU: Aiai... (e fechei os olhos, como ele havia me pedido)
Eis que sinto minha mão no tórax daquele senhor que, diga-se de passagem, não era nada definido, ou seja, não havia motivos para se vangloriar...
SENHOR: Sente! Você gosta?!

Ai, meus deuses! Assim que nos beijamos ele veio com um papinho de motel, eu disse que, naquela noite, não rolaria nada. Ah, acreditam que o senhor ficou putinho! É, fez carinha feia e tudo mais. Praticamente não se despediu de mim. Por favor, né?!

Após esse fato, não o procurei mais. Duas semanas depois, ele me ligou todo cheio das gracinhas, como se nada tivesse acontecido, perguntou por que eu sumi e esfriei a relação. Hã? Que relação?! Nesse dia, eu estava gripada. Ele, todo preocupado (com ele, não comigo!) falou pra gente se ver outro dia (ainda fez piadinha com a gripe suína, vê se pode?!). Aí, pra fechar com chave de outro, ele perguntou se eu estava com alguém, pois esse poderia ser o motivo do meu sumiço. Respondi que não. Imediatamente ele disse: “ah, então você deve tá subindo nas paredes, né?!”. Puta que o pariu! Delicadeza e bons modos não existem mais, né?!?!?! Gente, cheguei a conclusão que não importa a idade, homens sempre agem da mesma forma. Tudo exatamente igual, ou seja, paródicos até a morte. Prezado senhor, beijo, não liga!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vai tirar onda, vai...

Estava no casamento da minha amiga e acabei ficando com um dos convidados. Gente, pense num cara gaaaaaato! Sonho de consumo de toda mulher (diria até que de todo homem também... hehehe). Sem contar que as “más”, digo, “boas línguas” me disseram que ele era tuuuudo bom! Bem, logo pensei que estava com o meu fim de noite garantido. Tadinha de mim... falsa ilusão!

Estávamos naquela pegação ferrenha. Tenho até vergonha, mas chegamos a tentar “algo” atrás do salão de festas, mas foi em vão... hahahaha... apareceu um cara que gritou e nos expulsou de lá. Saímos correndo. Eu, toda fina de vestido longo, tive que correr e, ao mesmo tempo, arrumar a minha veste... kkkkkk... foi hilário!

Lá pelas tantas, ele perguntou se eu não queria ir embora. Já deu pra captar a mensagem, né?! No caminho, deixamos algumas pessoas em casa. Eu jurava que iria ter uma noite inesquecível (se bem que ela não deixou de ser inesquecível). Acreditam que fomos parar na casa da avó do rapaz?! É, ele mora com a avó, daí, de repente, eis que me vi em frente uma casa. Ele desceu do carro e me convidou pra entrar. Eu fiquei surpresa! Detalhe: ele não é nenhum moleque, muito pelo contrário, já é bem grandinho. Diante de tal situação não me segurei e disse: “ei, não vamos entrar aí, né? Sua avó está em casa dormindo. Do jeito que eu estou tonta vou fazer barulho. Não vai ser nada legal sua avó acordar com esse tipo de barulho”.

Ele, meio sem graça (na verdade, não me lembro muito bem se ele estava tão sem graça assim), não recordo direito o que ele disse, mas foi algo do tipo “vamos ficar por aqui mesmo”. Enfim, como queria mesmo provar a carne do tal boy, me submeti a tal situação: rolou uma pegação (ou tentativa de) ali mesmo, no quintal da casa da vovó. O detalhe disso tudo é que eu perdi a compostura à toa: acreditam que o tal fodão brochou?! É, ele não deu conta. Eu, já irritadinha, tentei de todas as formas reanimar a criança, mas foi em vão. Diante de tamanho desânimo, ele me deixou em casa (agora sim me lembro que ele estava muito sem graça).


Só sei que alguns dias depois ele me ligou, quis combinar aquela saidinha, que vocês sabem muito bem qual é a finalidade, mas nunca dava certo. Daí, rolou uma festa que eu sabia que ele estaria lá. O filho da puta quando me viu foi super frio, me tratou como uma amiguinha, disse que estava sem carro e já foi logo garantindo uma carona. Ah, ele também demonstrou preocupação ao perguntar quem estava dirigindo, pois eu estava bebendo. Então, ele se ofereceu pra levar o carro. Oh, um verdadeiro lord! Com muita ironia, eu disse que era só me ligar na hora que ele quisesse ir embora.

Coitado. Quando ele me ligou, eu já estava a caminho de casa com outra pessoa... queridinho fodão: beijo, não liga!

OBS: a história não acabou aí! Rolou outra festa que eu sabia que ele estaria lá. Daí, me deu a louca e eu mandei uma mensagem do tipo “cadê vc? Quero te beijar” para o boy. Ele não respondeu, mas logo o vi com uma moça. O cúmulo da solidão (é ele deve ter pensando isso) foi quando a festa acabou, ele me viu no carro: estava uma amiga e eu - coberta com a blusa de frio dela a espera do engarrafamento diminuir. Que vergonha.... ele ainda me ligou durante a semana, até sorrimos dessa situação, mas não passou disso. Ele quis marcar algo, mas cá entre nós: ele já não tem tanta credibilidade assim, né?! Tá na cara que o interesse dele é provar a virilidade!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Espelho, espelho meu...

Estava em um show com duas amigas: uma já estava acompanhada, a outra estava solteira. Depois que o show acabou, começou a tocar aqueles pagodezinhos que se dança acompanhado. Eu e e minha amiga resolvemos dar uma volta pra ver como estava a movimentação. De repente, avistamos dois rapazes que também estavam desacompanhados. Então, começamos a dançar, cada um com seu par.

O cara que eu dancei era muuuuuuuuuuy belo! Era alto e tinha um corpo muito bonito, do jeito que eu gosto! Mas como nada pode ser perfeito, durante a dança, ele começou a me girar feito um louco, dançava esquisito mesmo. Minha amiga - que já estava muito íntima do amigo do cara - sorria tanto que, segundo ela, mal conseguia beijar... hahahaha... o pior é que o clímax deste causo ainda está por vir...

Do nada, ele pegou a minha mão, passou no corpo dele e disse:

ELE: Sente, sente a massa!
EU: Hã?! Que massa?! (disse sem entender bem a situação...)
ELE: Sente, sente o corpo que você vai ter mais tarde!

Detalhe, ele dizia isso segurando a minha mão e passando no tórax super definido... kkkkkkk... Pô, se você tem um corpo másculo, tudo bem. Mas tomemos cuidado com o pecado capital da vaidade, minha gente! Mulher vaidosa demais já é chato, imagina um homem com um egocentrismo desse?! Aff... esse deve passar horas e horas se admirando em frente ao espelho... Oh bonitão com síndrome de bruxa da Branca de Neve, beijo, não liga!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O inesquecível

O que você faria, sentiria ou pensaria se algum dia um cara que você teve um caso, daqueles que duram apenas uma noite, te encontrasse pela segunda vez e falasse logo de cara: "e aí, vamos transar?!". É, isso aconteceu comigo!

Nunca me arrependi de ter relação com alguém na primeira noite. Acho que se quero, vou fazer charminho pra quê?! Não há necessidade! Porém, infelizmente, ainda existem homens primatas (e implicitamente machistas) que na hora do "vamo ver" são o máximo, super mentes abertas, mas na hora de ser homem mesmo, de agir como tal, não passam de um blefe!

É melhor eu contar logo o causo: rolou uma festinha estilo "private" na casa de uma amiga. Lá, todo mundo se conhecia, com exceção de um boy que não fazia parte do grupo. Vou chamá-lo aqui de "Eusébio". Então, Eusébio era amigo de um amigo. Conversamos um pouco, dançamos e ficamos. É, foi tudo muito rápido... realmente, a química (se é que ela existe mesmo) foi muuuuuuito forte. Algumas horas se passaram, fomos para o quarto. Bem, não precisamos entrar nos detalhes, né?!

No dia seguinte, ficamos também. Na hora de ir embora, não pediu meu telefone. Normal, nem me importei com isso. Afinal, ficamos alí, pronto e acabou. O que vier é lucro!
Alguns dias depois, parte dessa galera se encontrou em um show. Eusébio estava lá. Nos cumprimentamos normalmente (beijinho no rosto). Fiquei com um carinha que também era amigo dessa galera (Brasília realmente é um ovo de codorna). O carinha usou aquela velha desculpa: "vou ali buscar uma cerveja e já volto!". Aham, ok... como sou macaca velha, nem esquentei a cabeça.

Eusébio não estava na nossa rodinha (nem poderia). Quando ele chegou, conversamos um pouco, questão de 2 minutos, e ele me disse: "e aí, vamos transar?!". Opaaaaaaaaaaaa, para o mundo que eu quero descer!!! Perguntei o que ele disse. O boy, por sua vez, repetiu a bela frase e foi me puxando para os "becos" no lugar...

EU: você acha mesmo que eu vou transar com você?!
ELE: oxe, porque não?!
EU: primeiro, não estou afim. Segundo, você acha que é assim?! Olha pra mim e a primeira coisa que fala é "e aí, vamos transar?!".
ELE: acho, da primeira vez foi assim...

Noooossaaaaaaaaaaaaa, como eu fiquei emputecida com a resposta dele!!! Ele ainda tentou consertar, puxou um papo sem pé nem cabeça e soltou: "e aí, vamos para o motel?!". Hahahaha... agora melhorou muito! Eu respondi que não iria a lugar nenhum e voltei para onde estávamos. Ele disse que se eu voltasse, perderia a chance... hahahaha... bela chance, hein?!
Enfim, esse é o meu causo. Ele realmente é INESQUECÍVEL, pois foi o primeiro homem que fez me sentir arrependida por ter feito sexo (fiquei com nojo, saca?!). Na boa, esse não merece nem um "beijo, não liga!"...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Dia dos Namorados infeliz...

No último dia dos namorados, eu estava solteira e meio deprê. Não sei o motivo desse dia mexer tanto com as mulheres (em especial comigo que, há pelo menos 5 anos, não passava essa data sozinha).

Bem, o dia foi passando e nada de aparecer alguém (nem mesmo algum peguete pra fazer as honras do dia). Enfim, resolvi que não ficaria em casa curtindo fossa. Decidi procurar as raríssimas amigas que estavam disponíveis nesse dia e fomos curtir.

Fomos a uma festa para solteiros (claro, porque quem tem seu cobertor de orelha não iria sair naquele frio, né?!). Lá, entre um milhão de pessoas, eis que me deparei com o motivo de toda minha frustração: o meu EX. Gente, ninguém merece! Então, decidi que não podia ficar ali. Acabou que minhas amigas encontraram alguns amigos e fomos para outra festa.

Na outra festinha estava tudo ótimo, apesar da maioria das pessoas serem mulheres, afff... daí, minhas amigas e eu decidimos beber vodka com energético. Nossa, bebi demais!! De repente, me vi sem noção, dançando muito, beijando muito e conversando com um promoter da festa (aliás, foi ele quem nos colocou lá dentro). Papo vai, papo vem, nós ficamos.
Como estávamos na mesma galera, ele foi dirigindo o carro da minha amiga. Beijo vai...beijo vem... ele me convidou pra ficar na casa dele. Eu, totalmente louca dentro da roupa, resolvi ficar. Quando estávamos tomando banho, ele me disse que tinha uma tara. Então, perguntou se eu podia realizar. Respondi que dependia do que era. Aí, ele pediu pra me depilar toda. Detalhe: eu não estava cabeluda, não, viu?!?! Tinha me depilado naquela mesma tarde!!!

Como quem tá na chuva é pra se molhar, disse "sim". Então, me deparei com uma pessoa super, hiper, meeega excitada por estar me depilando, acreditam?! Pois é, nem eu estava acreditando... hehehe... mas, enfim, depois disso rolou um sexo hiper animal, diria que sensacional!

Pegamos no sono. Quando acordei, com o sol na minha cara, levei o maior susto, já eram 8 da matina. Aí, veio o problema: o carro do garoto ficou na casa do amigo dele, eu estava de carona com uma amiga. Detalhe: tanto minhas coisas, quanto as dele (carteira, dinheiro etc.) ficaram no carro da minha amiga. FUDEU!!! Como eu iria embora? Estava sem dinheiro, sem carro. Para completar, a minha amiga não atendia o telefone, o amigo dele muito menos. Ai, só de lembrar já me dá dor de barriga! Mas, graças a Deus, depois de muito desespero, consegui falar com uma das minhas amigas, que me buscou na casa do garoto. Na hora da despedida, ele pediu meu telefone. Aí, eu disse: “PRA QUÊ?! BEIJO, NÃO ME LIGA NUNCA, DE PREFERÊNCIA!”.

Nota de esclarecimento

Ei,

galera que acompanha o “Beijo, não liga!”. Que saudade!!!!

Bem, primeiramente, gostaríamos de pedir miiiiiiil desculpas por nossa falta. Nos últimos meses muita coisa aconteceu em nossas vidas, por isso, tivemos que ficar ausentes por um período. Claro que isso não justifica, mas, realmente, essa questão do tempo estava muy complicado pra gente. Confessamos que sentimos muuuuuita falta desse espaço, mas, a partir de agora, estamos totalmente na ativa...hehehehe...

Voltando a criar o hábito em nossas (os) queridas (os) leitoras (es), os causos do “Beijo, não liga” serão publicados toda segunda-feira. É, segunda é dia de história nova em nosso blog. \o/

Continue nos acompanhando. Participe! Comente! Coloque a boca na botija... hehehehe... E não se esqueça de nos enviar (beijonaoliga@gmail.com) aquela sua história, ou o causo daquela sua amiga ou da amiga da sua amiga.... enfim, sua participação é IMPRESCINDÍVEL!

Beijo das blogueiras ;*

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cadê a bolinha que estava aqui? O gato não comeu....

Sempre gostei de apetrechos sexuais, acho que eles funcionam com um plus em qualquer relacionamento. Certo dia, conheci uma bolinha que a mulher coloca na “dita cuja”. Daí, na hora da penetração, o homem a estoura, fazendo com que saia um óleo que aquecerá a região genital do homem e da mulher, o que resulta em um aumento do prazer (se é que vocês me entendem). Já usei a tal bolinha algumas vezes, deu tudo certo. Porém, certa vez o resultado não foi lá muito interessante... hehehe

Minhas amigas e eu resolvemos sair, fomos a um desses pub’s que tem em Brasília. No rolar da madrugada, acabei ficando com um mineirinho. O boy estava na cidade com o pessoal da faculdade, sei lá, na verdade, não me lembro direito. Enfim, enquanto eu estava com ele, uma amiga ficava com o amigo dele. Lá pelas tantas, resolvemos ir embora. Não sei o que se passou na nossa cabeça, principalmente na minha, que convidamos os garotos para dormir na minha casa.

Eles toparam na hora, claro! Chamaram o táxi e nos seguiram. Chegando lá em casa, cada um foi para o seu canto. No meu quarto, o clima já estava bem quente quando resolvi esquentar mais ainda o negócio: peguei uma dessas bolinhas. Pra quê?! Afff... Beijo vai, beijo vem, daí, na hora da penetração, o garoto disse que estava sem camisinha. Ah, a casa caiu! Eu fiquei sem saber o que fazer. Perguntei por que ele não me falou isso antes de eu colocar a bolinha lá dentro. Ele disse que não pensou que eu não faria pelo fato de ele não ter camisinha. Eu, emputecida, disse que, realmente, não rolaria nada sem camisinha. Resultado: conversamos o resto da noite. Não rolou nada mesmo! Detalhe: o descarado ainda teve a audácia de me falar que namorava há quatro anos e, pra completar a noite, me mostrou a foto da namorada. E a bolinha?! Ah, depois de muuuuito papo, a bolinha estourou, eu só senti o óleo dela escorrer... Mineirinho, beijo, não liga!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tô esperando até agora - parte 3

O paródico deste causo não é o mesmo dos anteriores, mas a protagonista é a mesma...

Em um sábado qualquer, fui a um show de música sertaneja com algumas amigas para comemorar o meu aniversário. Visando a praticidade (e o medo de levar uma multa por conta da lei seca) resolvemos alugar uma van. Para completar o número de pessoas, uma amiga convidou outros amigos. Entre os desconhecidos, está o protagonista deste causo.

No caminho, nós não nos comunicamos. Na verdade, nem me lembro muito bem dele enquanto estávamos na van...hehehe... É, podia ter ficado assim até o fim da noite, assim eu não precisaria ter passado por tal situação. Voltando... parte do grupo foi para um lado, mas eu e as comparsas resolvemos ficar no outro grupo. Lá pelas tantas, nem sei direito como tudo começou, só sei que pintou aquele clima entre o boy e eu.

Ele não era lá muito comunicativo. Papeamos um pouquinho, dançamos um forrózinho, daí, rolou aquele clima e ficamos enquanto dançávamos. Ficamos o resto do show juntos. Na volta, pediu meu telefone. Mas, pra variar, não me ligou.

Na segunda, fui a um show naquele mesmo local. Gente, acredita que acabamos nos encontrando?! Foi lindo! Porém, como nada pode ser perfeito na minha vida, não ficamos juntos.

Eu tinha que ficar com o pessoal que foi comigo. O boy também. Acredito que se ele quisesse messsssmo ter ficado comigo, ficaria e, depois, ligaria para um amigo. Sei lá! Quem quer mesmo faz alguma coisa! Enfim, ele veio ao meu encontro. Me beijou. Confesso que ele pareceu bastante empolgado por ter me visto, afinal, ele foi falar comigo. Daí, nos despedimos e combinamos, de maneira muito superficial, nos encontrarmos mais tarde no mesmo local que ficamos no sábado. Acabou que não nos encontramos. Mandei uma mensagem perguntando onde ele estava. Só que quando ele me respondeu, eu já estava a caminho do carro, ou seja, já era!

Na quarta daquela semana, bateu uma estranha vontade de falar com o boy. Ah, detalhe que a tal amiga em comum estava botando aquela pilha. Enfim, acho que foi esse comentário dela que me incentivou a mandar um SMS para o paródico. Escrevi: “Só passando para desejar um beijo de boa noite”. Ele, prontamente, respondeu: “Hum... outro beijo para vc. Vc tem MSN?”. Para minha sorte, na hora de responder os meus créditos acabaram... hahaha... pense num desespero! No outro dia, às 7h da manhã, adquiri um cartão e respondi ao boy: “Ontem qndo vc me respondeu, eu já estava dormindo... hehehe... meu MSN é...” Até agora estou esperando o rapaz me adicionar...

Pô, se ele não queria contatos futuros, por que pediu o meu MSN, né?! Por que paródicos costumam dar esperança às mulheres?! Queria tanto entender isso...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

No divã: Papo de cama

Nas preliminares: ousar!

Está certo que a maior parcela dos homens já vem de fábrica com o botão do sexo ligado. Mas eles amam quando incrementamos a experiência com alguns comandos sensuais. Portanto, experimente deixar claro o que quer antes mesmo de chegarem perto dos lençóis. É encorajador para o gato saber que basta um beijo bem dado para fazê-la delirar, de acordo com a sexóloga americana Lori Hollander. Então, use frases como “Eu poderia beijá-lo assim para sempre” ou “Não consigo tirar a minha boca do seu corpo”.

Nessa fase, seu homem também costuma fantasiar como gostaria que a coisa toda rolasse. “Conversar sobre isso é o caminho para excitá-lo ainda mais”, ensina o sexólogo paulista Ângelo Monesi. E, do mesmo jeito que você fica insegura antes de tirar a roupa nas primeiras vezes, o lindo também morre de medo de não conseguir um desempenho à altura. Então, diga que está feliz por estarem juntos e descreva o que sente nessa hora, como a vontade de ir até o fim e de senti-lo mais próximo. Com frases do tipo “Estou ficando tão molhada” ou “Já sinto como se você estivesse dentro do meu corpo”, o rapaz ficará extasiado por aflorar seu instinto selvagem!

Durante: manter o clima!

A gente não fica mais excitada quando percebe que está mandando bem? Eles também — especialmente durante o sexo oral ou a penetração. Como o cérebro masculino não consegue raciocinar direito no auge do rala-e-rola, segundo a terapeuta sexual Andréia, não é preciso elaborar muito o que dizer para deixá-lo animado a dar mais e mais prazer. “Basta verbalizar que você está gostando”, explica. Gemidos são bem-vindos, claro. Mas dá para ser um pouco mais explícita. Por exemplo: “Amo quando você pressiona seus quadris desse jeito contra os meus” ou “Isso é tããão gostoso”. Seu querido também adorará saber quando estiver prestes a ter um orgasmo. Experimente algo como “Nossa, vou explodir de tanto prazer... agora!”
Depois: elogiar!

Seu querido provavelmente estará curioso sobre o que você achou de seu desempenho e sobre qual foi a intensidade do orgasmo que proporcionou. “Ele também se mostrará sensível — hora perfeita para massagear um pouco mais o ego masculino”, explica o dr. Monesi. “Ouvir a respeito da satisfação sexual que concedeu à namorada é o desfecho ideal para um homem”, avisa.Uma versão menos manjada da frase “Essa foi a melhor transa de todas, eu juro” é esta: “Você sempre me deixa louca, mas hoje realmente se superou, hein?” Se estiver num relacionamento recente, experimente algo como “Hoje, conheci um novo significado para a palavra prazer”. Ele também estará curioso sobre suas sensações mais específicas. Por isso, diga alguma coisa verdadeira, como “Nossa, minhas pernas estão bambas até agora” ou “Não vejo a hora de ter você dentro de mim outra vez naquela posição”.

Fala garota!
Travada demais para soltar a língua? Comece descrevendo o que está rolando. Criar aqueles apelidos (de que eles tanto gostam) para os termos clínicos, como pênis ou vagina, também funciona. Finalmente, esteja ciente de que, ao expressar sua excitação durante o sexo, vai incentivá-lo a fazer o mesmo. Então, não se sinta desrespeitada com o que ele disser.



Revista NOVA e suas "gotas de sabedoria"... e aí, o que acharam do texto?!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Moleque sem noção


Só para refrescar a memória, a blogueira Aninha nos presenteou com o significado de moleque:

"Segundo Michaelis, o significado de MOLEQUE é: sm (quimbundo muleke) 1 Rapaz negro, negrinho. 2 Menino travesso. 3 Indivíduo sem gravidade ou sem palavra. 4 Canalha."

Certo dia, rolou uma festinha na casa de um amigo. Como os pais dele estavam viajando, uma galera mais chegada combinou de dormir por lá mesmo, inclusive eu. E como já dizia Renato Russo: "...festa estranha com gente esquisita, eu não tô legal, não aguento mais birita..." Já era praticamente dia, eu estava bebum e cansada, então, descolei um quarto para, enfim, me deitar.

Estou lá checando as mensagens no meu celular, quando alguém bate à porta:

Eu: Entra!!!
Moleque: Mas já vai dormir??
Eu: Sim, estou cansada!
Moleque: Posso dormir aqui com você?? (Já sentando na cama)
Eu: Claro que não!!

Conversa vai, conversa vem...

Moleque: Posso então só te dar um beijo?

Como eu não tava fazendo nada, acabei beijando mesmo... (só um detalhe: nesse meio tempo, descobri que o rapaz é quatro anos mais novo que eu ¬¬)

Continuando: beijo vai, beijo vem...

Moleque: Ahhh, deixa eu dormir aqui??

Eu realmente não estava afim e recusei diversas vezes!!! Depois de alguns beijos, resolvi cortar o clima e falei pra ele ir embora, quando:

Moleque: Pôôôô, já que eu te dei prazer com uns beijos, o mínimo que você devia fazer agora é me chupar!!!!

Pausa para o silêncio no quarto!!! Cri cri cri...

Pensei: será que ele realmente achou que "uns beijos" me fizeram sentir um orgasmo?? Como assim?! Eu beijei, por isso, tenho que chupar? Que lógica é essa?! Moleque mesmo coitado...

Soltei logo um "beijo, não liga e feche a porta do quarto"!!! Moleque... aff!!!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

"E no meio de tanta gente eu encontrei você..."

O fato ocorreu há alguns anos já... estávamos eu e uma amiga em um show dos Titãs e Skank no Parque da Cidade. Na época, devia ter meus 17 aninhos. Pois bem, eis que no intervalo de um show para outro, a fome bateu em meu ser. Como eu não queria me deslocar muito (pois estava em um ótimo lugar), a solução encontrada foi comprar uma pipoquinha mesmo, só para enganar o estômago.


Eu: Moço, me vê uma pipoca, por favor!
Pipoqueiro: Pronto!
Eu: Quanto custa?!
Pipoqueiro: Nada!
Eu: Como assim, nada?!
Pipoqueiro: Você deveria estar presa, sabia?!
EU: Mas, moço, eu estou tentando te pagar, mas você não está colaborando...
Pipoqueiro: Não é por causa disso que você deveria estar presa... é porque você roubou meu coração!!!

Cri cri cri cri... "E no meio de tanta gente eu encontrei você..." (Só faltou Marisa Monte com esse fundo musical...)

Gente, não tive reação alguma. Não esperava levar uma cantada do pipoqueiro. Não pelo fato de ele ser um pipoqueiro, mas é porque eu realmente não esperava isso! Com meu jeito "desajeitado" dos 17 anos, olhei para ele e, sem saber o que falar, soltei um "obrigada, o show já vai começar". Hahahaha...

Homens, por que alguns de vocês ainda insistem nesse tipo de cantada?! Existe alguma probabilidade de isso dar certo?!

Só sei que hoje, com a experiência adquirida ao longo dos meus 2.4, em vez do "obrigada, o show já vai começar", soltaria um "beijo, não liga!".

terça-feira, 26 de maio de 2009

Pretendente Assassino

Lá vou eu e minhas histórias completamente paródicas... Como é de costume, sempre vou ao forró com uma amiga e, como também é de costume, sempre nos divertimos muuuuuito. Raramente dançamos. Sim, porque ninguém nos convida pra dançar. Por isso, a gente vai mesmo é pra colocar as fofocas em dia e escutar a banda do meu amigo, que por sinal é muito boa.

Pois bem, desacreditada desses forrós, certo dia, fomos ao Arena pra curtir a banda do tal amigo. Tava tudo muito bom: o show, as risadas, os assuntos atualizados até que, de repente, eis que surge o ser paródico. O boy perguntou se poderia me conhecer. Nesse momento a carência bate na gente e acabei soltando um “tudo bem, vamos nos conhecer”.

Putz, como eu posso atrair tanto maluco?! Por que alguém fala que você é a mulher da vida dele em apenas 20 minutos de papo?! Enfim, depois desse papinho, pra eu não ficar com aquele parente do Bubaloo (chiclete), inventei uma história cabulosa. Disse que eu estava apaixonada e tinha um rolo com um integrante da banda. Ele caiu direitinho até comentou: “É, ele não pára de te olhar, tem ciúmes de você! Mas, mesmo assim, você pode me dar seu telefone caso um dia você desista dele e resolva me dar uma chance”.

Na tentativa de achar escapatória, (afinal, eu sabia que se desse meu telefone ele me ligaria na mesma noite) disse “anota aí o meu MSN, estou online direto!!!”. Pensei: essa foi ótima. Assim, eu posso bloqueá-lo e excluí-lo dos meus contatos sem dó nem piedade. Anotar?! Onde?!Acreditem se quiser, o louco decorou meu MSN.

No dia seguinte, eis que pareceu o convite dele no meu MSN. Confesso que tentei conversar com ele algumas vezes, mas o papo não passava de 15 minutos. Os erros de português, principalmente, no que diz respeito a pontuação me deixavam totalmente descrente daquele assassino da língua portuguesa.

Eu juro que eu tentei, mas, mesmo assim, ele insistia em utilizar o maravilhoso português e deixava comentários nas minhas fotos do Orkut do tipo: “esta nas baladas!!!!! ne aninha???????”. Além disso, ainda tinha os scraps: “Td bem!!!!!!! Saudades????”. É, exatamente assim. Para o boy não existe diferença entre o ponto de exclamação e interrogação...hehehe... Agora me diz que futuro uma pessoa dessa pode te oferecer?! Ah neeeeeeeeeem, de paródicos assassinos do português eu tô fora! Beijo não liga!!!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

É só passar a pomada...

Estava ficando com um boy há mais ou menos duas semanas. No início, nos encontrávamos quase todo dia. Estava feliz e contente, pois ele parecia ser um rapazinho de futuro. Ele era limpinho, cheiroso, educado, mandava SMS (o que é raro), gostava de cinema, de cerveja... enfim, era o the man of my life!

Certo dia, ao acordar, tudo parecia normal, o sol estava radiante, fiz tudo o que as pessoas fazem quando se levantam, mas quando me olhei no espelho, vi que um alien surgira na minha boca. Era realmente uma coisa muito estranha! Nunca tinha visto um negócio daquele. Fiquei desesperada naquele momento. Passou milhões de coisas na minha cabeça.

Cheguei ao trabalho morta de vergonha daquilo. Perguntei a uma amiga de trabalho o que poderia ser aquilo. Ela respondeu no ato, sequer me preparou para resposta “ah, isso é herpes!”. Ah, como assim? Estaria eu com herpes? De quem eu poderia ter pegado aquilo?

Na farmácia ficou comprovado: era mesmo aquilo que eu não queria! Pensei: “ e agora? Fudeu! O fulano não vai querer nada com alguém perebenta!”

Para completar o meu desespero, ele me ligou durante vários dias. Eu usava sempre a desculpa que estava muito ocupada, que estava sem tempo. Fiquei uns 10 dias com essa desculpinha esfarrapada. Até que um dia, quando eu já estava um pouco melhor (mas não totalmente curada), marcamos um encontro. Papo vai, papo vem. Não sei como surgiu o assunto de espinha. É, conversamos sobre isso! Aí, eu, para disfarçar aquela cicatriz horrenda da minha boca, disse:

EU: ah, também estou cheia de espinhas. Veja só essa que surgiu aqui...
ELE: não, isso é herpes.
EU: é, fulano.eu tenho herpes e tô aqui te beijando, né...dã... (sei que foi maldade minha, mas eu tinha que manter a pose, né!)
ELE: uai, mas eu tenho...

Peraí!!!! Para o mundo que eu quero descer!!!! Aquele rapazote foi o transmissor?! E eu fugindo dele durante tanto tempo?! Nessa hora fiquei com vários sentimentos que jamais pensei que existia em meu ser. Vi-me matando esse indivíduo, foi um mix de todos os piores sentimentos que existem.... só sei que ele falava sem parar. Eu via apenas a boca dele se mexer. Em meio a minha fúria, eu ouço:

ELE: ....já tô até ficando esperto: quando começa a coceirinha, já passo logo a pomada!

Ah, é só passar a pomada, ora bolas! É, o indivíduo ainda me deu dicas de como me precaver. Ele só esqueceu que na fase da tal coceirinha a herpes é CONTAGIOSA! A pereba não aparece na boca dele, mas na DE QUEM ELE TEM ALGUM CONTATO BUCAL. Ah, quer saber: beijo, não liga! Ah, antes, me passa o nome da pomadinha...hahaha

sexta-feira, 22 de maio de 2009

No divã: Saudades da Amélia?!

De maneira bem simplista, pode-se dizer que a mulher Amélia era criada para servir aos homens de sua vida: ao pai, ao irmão, ao marido, aos filhos. Depois de queimar muito sutiã, a mulher passou de serva dos homens a escrava das aparências.

Tornou-se um belo produto disponível no mercado. As inteligentes se vendem pelo Q.I., as bonitas apostam no corpão.

Mas a relação não se limita a isso, evidentemente. As mulheres batalharam e conquistaram espaço na sociedade. São profissionais, esposas, amantes, mães, ativistas, conselheiras, pagam as contas pro marido, fazem topless na praia. Hoje, mulheres e homens agem de igual pra igual quando se deparam com questões como divórcio, traição, ciúmes e solidão. Curtir a vida adoidado? Transar sem compromisso? Beber com os amigos? Direitos de todos.

As mulheres querem ser cada vez mais parecidas com os homens. Mas a verdade é que a sociedade é que está a cada dia que passa mais individualista. Não falta homem ou mulher no mercado. Falta comunicação.

Antigamente, era fácil distinguir as mulheres “pra casar”. Muitos amigos meus confessam que é difícil num primeiro ou num segundo encontro separar o joio do trigo. Isso por que houve um nivelamento por baixo nos relacionamentos. É tudo muito fácil e rápido. As garotas, por sua vez, afirmam que o nível baixou por causa da concorrência desleal. Elas transam sim logo nos primeiros encontros porque se não o fizerem o cara parte pra outra num piscar de olhos.

As pessoas estão mais tolerantes.

O problema é: a maioria das mulheres faz e defende o sexo descompromissado e desregrado pra depois cair em depressão por carência afetiva. So sorry, amigas, entreguei. Chega de se fazer de durona pra depois chorar no banheiro.

Mas e quanto à mulher “Amélia”? Já ouvi da boca de um amigo (querido, mas machista pra cara*&%):

“Mulher minha tem de cheirar a água sanitária ou a gordura”.

Argh!

Pra mim, Amélia é aquela que agrada a todos menos a ela mesma. Ela é submissa por covardia, medo ou comodismo mesmo. Hoje, a Amélia é moderna por fora, mas extremamente insegura por dentro. Põe silicone e faz lipo, mas é a sombra do homem.

Segundo Fabiano Rampazzo, autor dos livros “Manual do Xavequeiro” e “Homens”, o casamento está no imaginário tanto da mulher quanto do homem. Assim como algumas mulheres sonham com o príncipe do cavalo branco, eles também sonham com a princesa que vai fazê-los felizes para sempre.

Deu na telha, junta as escovas de dentes no mesmo palácio e vamos embora. Se o castelinho desmoronar… pedala e tá valendo. O oba oba de pegar todo mundo acaba perdendo o sentido. É um prazer momentâneo e perigoso, diga-se de passagem, nos dias de hoje. Vide Aids, DSTs e afins. Com a maturidade, homens e mulheres buscam é segurança, companheirismo.

Falta mulher pra namorar no mercado? Como assim? Passa lá no supermercado arco-íris, na rua da branca de neve nº20 e procura na prateleira cor-de-rosa. Você vai encontrar muitas mulheres ideais moldadinhas pra você. E vem garantia de 3 meses. Se não curtir, só devolver. Ninguém é perfeito. E se fosse… não teria graça.

Acredito que a palavra-chave seja mesmo comunicação. Você sabe o que você busca realmente? É o que você está transmitindo ou continua escondido atrás de máscaras sociais? Porque não adianta nada esperar a mulher ideal cair do céu se você continuar agindo feito metralhadora giratória ou, pior, feito um caramujo. Ninguém tem bola de cristal. Às vezes, a mulher/homem ideal está mais perto do que imagina, só precisam interpretar as mensagens…

*Fonte: www.papodehomem.com.br

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Canta no microfone

Certa vez, fui com as amigas a um show de axé, que aconteceu durante um fim de semana. Detalhe: eu disse que quem ficasse com o mesmo boy nos dois dias de show é porque estava traçado um futuro brilhante, pois isso é muito raro acontecer em shows – maldita profecia.

Estava lá fora a espera da abertura dos portões, quando encontrei o homem dos meus sonhos: negro, sorriso lindo e corpo másculo. Ele estava no camarote. Eu na pista. Quando os portões abriram, vi que meu negro gato já era... mas ele fez todo esforço, brigou com o pessoal da segurança (Uau!) e conseguiu trocar o abadá, tudo isso para ficar comigo... hehehe...

Continuando... ficamos durante todo o show, ele me pediu em namoro. Detalhe: ele me disse que era médico-ortopedista, tenente do Exército. Não que eu seja interesseira, mas penso no futuro dos meus filhos, né?! Esse currículo me deixou bastante feliz! Então, na empolgação, aceitei o pedido (ah, que lindo! Pediu-me em namoro ao som de Ivete Sangalo). No outro dia, nos encontramos, ficamos juntos de novo. Ele sempre me chamando de namorada, já até chamava minha mãe de sogrinha (folgado, mas lindo!).

Na quinta da outra semana, ele me ligou. Detalhe (história cheia detalhes): ele deu um toque no celular e desligou. Depois, ele me ligou pedindo desculpas, pois não queria ligar para mim, foi um engano. E desligou. Depois ligou novamente. Nessa hora, vi que, realmente, ele era um mentiroso... achou que eu fosse retornar a ligação. Coitado! Pois bem, ele ligou novamente mais tarde, conversamos e marcamos um encontro para o outro dia.

Na sexta, ele me ligou e disse que o carro estava na oficina, perguntou se tinha como eu buscá-lo no metrô. É, eu não acreditei nessa desculpa, mas, de repente, como num passe de mágica, eu estava no metrô. Até hoje eu não sei bem o porquê perdi toda a lógica que existe em mim... acho que a única explicação é a atração física, afinal, ele era um negão daqueles! Ui!

Quando peguei o boy, perguntei para onde iríamos. Ele respondeu: "para qualquer lugar". O pior de tudo é que, realmente, ele pareceu inocente. Diante do silêncio... cri, cri, cri... EU o convidei para um lugar mais privativo. É, falei isso mesmo! Chegando lá, percebei que ele estava com uma sunga vermelha (a mesma que eu vi no show. Confesso que isso me deixou abalada. Mas tudo bem, devia ser outra, né?! Porra, existe cueca para quê?).

Bem, iniciamos o ato. Ele começou muito bem... muitos beijos, abraços e amassos. Estávamos lá, em pleno ato, quando:

ELE: ai, ai, ai...
EU: que foi?!
ELE: deu câimbra!

Isso mesmo, o doutor estava com câimbra. Paramos tudo. O clima acabou e a câimbra também. Depois de massagens e muitos “ais”, demos continuidade aos trabalhos. Dalí há pouco:

ELE: ai, ai, ai...
EU: que foi?!
ELE: deu câimbra de novo!

Oh, God! Nesta mesma noite, ele teve mais uma câimbra. Juro que passou pela minha cabeça dar uma penca de bananas para o boy, mas quando a gente pensa que nada mais pode piorar, olhem o que aconteceu lá pelas tantas, quando o negócio estava pegando fogo:

EU: ai, ai, ai, ai....
ELE: o que foi? Tá gostando, né?!
EU: nããão, é câimbra!

Juro que isso aconteceu! Agora, era eu quem estava com câimbra...

EU: tô começando a achar que isso é contagioso, hein?!

Daí, paramos tudo. Esperamos a câimbra parar. Eu ainda fiz uma piadinha do tipo: “pô, você não é ortopedista?! Faz uma massagem...”.

Tá, a câimbra contagiosa passou. Entre beijos, abraços e amassos eu escutei um: "canta aí no microfone". O quê?!?! Microfone?! Afff... isso foi um verdadeiro balde de água fria... confesso que perdi toda a vontade que ainda existia no mais íntimo do meu ser. Enrolei um pouco e fomos embora! (ufa, fiquei extremamente aliviada ao saber que minha prima também já passou por esse tipo de situação, só que ela ouviu um: “canta um rap aí no microfone”. Ainda bem que, no meu caso, ele não especificou o tipo de música. Já pensou se ele fala: “canta igual a Joelma aí no microfone”... hahaha)

Por fim, pra fechar com chave de ouro, ele me mandou um scrap, escreveu peço com dois “SS”, além de outros erros inexplicáveis de português. É, foi aí que tive toda a certeza de que ele não era médico porra nenhuma (sim, precisei passar por tudo isso). Enfim, terminei o namoro mais curto da minha vida via Orkut! Beijo, não liga!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fantasia um tanto quanto estranha...

Sou noiva há quase quatro anos. Como já é de conhecimento de tod@s (creio eu), com o passar dos anos, a intimidade entre o casal só tende a crescer. No meu caso, a intimidade sempre esteve presente nas minhas relações. Meu noivo e eu gostamos muito de realizar as fantasias sexuais um do outro, somos muito parceiros em relação a isso. Mas devo confessar que a última fantasia dele foi muuuuuito estranha. Vou fazer uma retrospectiva para que vocês possam entender...

No meu aniversário ganhei de presente um objeto que considero comum entre as mulheres: um vibrador. Até aí, tudo bem! O detalhe, ou melhor, o estranho disso tudo é que o tal presente foi do noivo. Nesse dia falei para ele que não poderia guardar o vibrador na minha casa, pois se minha mãe descobrisse que estava guardando o artefato, seria uma mulher morta... hehehe... Então, prontamente, ele me respondeu:

ELE: Meu amor, pode deixar que eu guardo seu presente lá em casa, pois não quero que vc morra por minha causa!

O boy acabou levando aquele objeto para a casa dele. Achei tudo isso muito estranho, mas nunca pensei que a história teria o seguinte desfecho: nos encontramos num sábado à noite e fomos a um motel. No caminho, ele me disse que tinha um presente para mim no banco traseiro do carro. Gente, nessa hora, fiquei toda, toda (risos)!

Quando chegamos ao local, ele me deu o embrulho e pediu para que eu vestisse o que estava lá dentro. Eu fui toda feliz a caminho do banheiro, pois imaginei que era uma roupa íntima, daquelas bem sexy. Tcharam!!! Para a minha surpresa e, principalmente, tristeza, era (adivinhem o quê??) um macacão de mecânicooooo!!! É isso mesmo!!! Na hora fiz uma cara de surpresa, mas, mesmo assim, vesti aquele macacão. Afinal, eu adoro surpresa! Ao sair do banheiro, me deparei com meu noivo pelado, segurando uma lata de graxa e, na outra mão, o vibrador que eu tinha ganhado de aniversário.

Pensei comigo: Caramba! O que esse cara tá pensando em fazer?!

Mas fiquei calada, só esperando as próximas ações do meu noivo. Agora é que vem a melhor (???) parte: depois de me sujar toda de graxa, ele pediu para que eu o tratasse como mulher, melhor dizendo, ele queria que eu agisse como homem, daqueles bem bruto, com direito a tapinha e tudo mais. Confesso que estranhei tudo isso, mas segui as orientações. Achei que a fantasia dele tivesse acabado por aí, né?! Não, não mesmo...

De repente, o boy pediu para que eu inserisse o maldito vibrador nele (pelo maldito vocês já devem ter percebido que já estava puta de raiva com essa história toda, né?!). Isso foi o fim! Enfurecida, decidi dar o que ele estava merecendo. Pedi para que ele ficasse de quatro e meti aquele objeto com toda vontade. E o pior é que o safado estava gostando: ele pedia sempre mais! Além disso, queria que eu falasse palavrões (e vc pensa que terminou por aí?!), o descarado ainda pediu uns puxões de cabelo... hahahahaha

Quando terminou o ato em si, ele voltou a ser o "homem" da relação e fizemos sexo normal (sem inversão de papéis). Depois, como de costume, ele me deixou em casa. E aí, vocês conseguem entender isso??? Até agora tô chocada com essa inusitada situação que se passou em minha vida...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Tô esperando até agora – parte 2

O mesmo protagonista da parte um reapareceu depois de um tempinho. Disse que, naquele dia, apareceu um imprevisto, teve que ir à festa da prima (prima? Hahahaha...tá, eu acredito), por isso, saiu daquele jeito. Ainda teve a audácia de dizer que não era moleque. Hurrum, não é mesmo. Nadinha... imagina se fosse um...

Acabou que ele me chamou para uma festinha na casa de um amigo dele. Como não estava fazendo nada (tá, também sou cara de pau), eu fui. Cheguei lá com as mesmas meninas da outra história (companheiras de guerra). No início, ele ficou super sem graça, mas, depois de um tempo e muita conversa, ficamos.

Já estava de saída, quando ele disse que iria me ligar no outro dia pra gente combinar alguma coisa. É, ele não ligou. Passaram-se umas duas semanas quando, do nada, ele me ligou e perguntou se eu ia a um show que tava rolando na cidade. Respondi que sim. Ele ficou e me ligar para nos encontrarmos por lá. Detalhe: era véspera do meu aniversário.

Ele não ligou (já ta ficando redundante eu escrever essa frase, né?!). No outro dia, lá pras 22h, ele me ligou, desejou parabéns e todos os clichês possíveis. Disse que não me ligou porque acabou a bateria do celular (engraçado como as baterias acabam sempre nesses momentos!). Também perguntou o que eu iria fazer no outro dia. Respondi que nada. Então, ele me convidou para ir com ele a um show.

Como estava de bobeira e não tinha nada a perder, respondi que sim. Ficou de ele me ligar para combinarmos o horário. Ah, para variar, aconteceu o que já era de se esperar: ele não ligou. Ainda bem que não o esperei e fui para o show mesmo assim. Beijo, não liga nunca mais, please!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tô esperando até agora - parte 1

Fui num churrasco com algumas amigas. Lá, acabei ficando um fulaninho muito gente boa (eu não sabia o que o destino estava me preparando). Ele falava a todo tempo: “quero sair com você depois que a gente sair daqui”, “eu não sou moleque”, “quero mesmo sair com você, pode ser para qualquer lugar”. Detalhe: a frase “eu não sou moleque” ele repetia a cada meia hora - eu devia ter prestado mais atenção nos sinais. Enfim, o boy demonstrou um total interesse (não sei se era em mim ou no que carrego... hahaha).

Quando o churrasco acabou, ele falou para gente ir num barzinho que ficava ali perto. Ia todo mundo, inclusive as meninas. Nisso, uma delas estava com um amigo dele. Ela junto com os dois no carro (fomos inocente ao ponto de achar que isso seria garantia de alguma coisa).

Cheguei ao barzinho. Passaram 10 minutos, 20, meia hora... ZzZzZZzZzZ.. perto de uma hora de espera, eis que aparece a tal amiga sozinha. Sim, ela estava só. Sem nenhum dos dois. Como todas estavam mais pra lá do que pra cá, ninguém entendeu o que estava acontecendo. Ora bolas, estávamos no bar à espera dos garotos, onde eles estariam? A menina que chegou depois não soube explicar. Disse apenas que eles tinham a deixado lá, parece que iam numa festa. Hã? Festa? Filhodoputo, por que não me falou isso antes? Fui ao boteco depois de toda sua insistência! Pra quê? Pra nada. Beijo, não liga!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

No divã: Se os homens menstruassem...

Glória Steinem

Morar na Índia me fez compreender que a minoria branca do mundo passou séculos nos enganando para que acreditássemos que a pele branca faz uma pessoa superior a outra. Mas na verdade a pele branca só é mais suscetível aos raios ultravioleta e propensa a rugas.
Ler Freud me deixou igualmente cética quanto à inveja do pê-nis. O poder de dar à luz faz a “inveja do útero” mais lógica e um órgão tão externo e desprotegido como o pênis deixa os homens extremamente vulneráveis.

Mas ao ouvir recentemente uma mulher descrever a chegada inesperada de sua menstruação (uma mancha vermelha se espalhara em seu vestido enquanto ela discutia, inflamada, num palco) eu ainda ranjo os dentes de constrangimento. Isto é, até ela explicar que quando foi informada aos sussurros deste acontecimento óbvio, ela dissera a uma platéia 100% masculina: “Vocês deveriam estar orgulhosos de ter uma mulher menstruada em seu palco. É provavelmente a primeira coisa real que acontece com vocês em muitos anos!”

Risos. Alívio. Ela transformara o negativo em positivo. E de alguma forma sua história se misturou à Índia e a Freud para me fazer compreender finalmente o poder do pensamento positivo. Tudo o que for característico de um grupo “superior” será sempre usado como justificativa para sua superioridade e tudo o que for característico de um grupo “inferior” será usado para justificar suas provações. Homens negros eram recrutados para empregos mal pagos por serem, segundo diziam, mais fortes do que os brancos, enquanto as mulheres eram relegadas a empregos mal pagos por serem mais “fracas’. Como disse o garotinho quando lhe perguntaram se ele gostaria de ser advogado quando crescesse, como a mãe, “Que nada, isso é trabalho de mulher.” A lógica nada tem a ver com a opressão.

Então, o que aconteceria se, de repente, como num passe de mágica, os homens menstruassem e as mulheres não?

Claramente, a menstruação se tornaria motivo de inveja, de gabações, um evento tipicamente masculino:

Os homens se gabariam da duração e do volume.

Os rapazes se refeririam a ela como o invejadíssimo marco do início da masculinidade. Presentes, cerimônias religiosas, jantares familiares e festinhas de rapazes marcariam o dia.

Para evitar uma perda mensal de produtividade entre os poderosos, o Congresso fundaria o Instituto Nacional da Dismenorréia. Os médicos pesquisariam muito pouco a respeito dos males do coração, contra os quais os homens estariam, hormonalmente, protegidose muito a respeito das cólicas menstruais.

Absorventes íntimos seriam subsidiados pelo governo federal e teriam sua distribuição gratuita. E, é claro, muitos homens pagariam mais caro pelo prestígio de marcas como Tampões Paul Newman, Absorventes Mohammad Ali, John Wayne Absorventes Super e Miniabsorventes e Suportes Atléticos Joe Namath — “Para aqueles dias de fluxo leve”.

As estatísticas mostrariam que o desempenho masculino nos esportes melhora durante a menstruação, período no qual conquistam um maior numero de medalhas olímpicas.

Generais, direitistas, políticos e fundamentalistas religiosos citariam a menstruação (”men-struação”, de homem em inglês) como prova de que só mesmo os homens poderiam servir a Deus e à nação nos campos de batalha (”Você precisa dar seu sangue para tirar sangue”), ocupariam os mais altos cargos (”Como é que as mulheres podem ser ferozes o bastante sem um ciclo mensal regido pelo planeta Marte?”), ser padres, pastores, o Próprio Deus (”Ele nos deu este sangue pelos nossos pecados”), ou rabinos (”Como não possuem uma purgação mensal para as suas impurezas, as mulheres não são limpas”).

Liberais do sexo masculino insistiriam em que as mulheres são seres iguais, apenas diferentes. Diriam também que qualquer mulher poderia se juntar à sua luta, contanto que reconhecesse a supremacia dos direitos menstruais (”O resto não passa de uma questão”) ou então teria de ferir-se seriamente uma vez por mês (”Você precisa dar seu sangue pela revolução”).

O povo da malandragem inventaria novas gírias (”Aquele ali é de usar três absorventes de cada vez”) e se cumprimentariam, com toda a malandragem, pelas esquinas dizendo coisas tais como:

Cara, tu tá bonito pacas!
É cara, tô de chico!

Programas de televisão discutiriam abertamente o assunto. (No seriado Happy Days: Richie e Potsie tentam convencer Fonzie de que ele ainda é “The Fonz”, embora tenha pulado duas menstruações seguidas. Hill Street Blues: o distrito policial inteiro entra no mesmo ciclo.) Assim como os jornais, (TERROR DO VERÃO: TUBARÕES AMEAÇAM HOMENS MENSTRUADOS. JUIZ CITA MENSTRUAÇÃO EM PERDÃO A ESTUPRADOR.) E os filmes fariam o mesmo (Newman e Redford em Irmãos de Sangue).

Os homens convenceriam as mulheres de que o sexo é mais prazeroso “naqueles dias”. Diriam que as lésbicas têm medo de sangue e, portanto, da própria vida, embora elas precisassem mesmo era de um bom homem menstruado.

As faculdades de medicina limitariam o ingresso de mulheres (”elas podem desmaiar ao verem sangue”).

É claro que os intelectuais criariam os argumentos mais morais e mais lógicos. Sem aquele dom biológico para medir os ciclos da lua e dos planetas, como pode uma mulher dominar qualquer disciplina que exigisse uma maior noção de tempo, de espaço e da matemática,ou mesmo a habilidade de medir o que quer que fosse? Na filosofia e na religião, como pode uma mulher compensar o fato de estar desconectada do ritmo do universo? Ou mesmo, como pode compensar a falta de uma morte simbólica e da ressurreição todo mês?

A menopausa seria celebrada como um acontecimento positivo, o símbolo de que os homens já haviam acumulado uma quantidade suficiente de sabedoria cíclica para não precisar mais da menstruação.

Os liberais do sexo masculino de todas as áreas seriam gentis com as mulheres. O fato “desses seres” não possuírem o dom de medir a vida, os liberais explicariam, já é em si castigo bastante.

E como será que as mulheres seriam treinadas para reagir? Podemos imaginar uma mulher da direita concordando com todos os argumentos com um masoquismo valente e sorridente. (’A Emenda de Igualdade de Direitos forçaria as donas de casa a se ferirem todos os meses : Phyllis Schlafy. “O sangue de seu marido é tão sagrado quanto o de Jesus e, portanto, sexy também!”: Marabel Morgan.) Reformistas e Abelhas Rainhas ajustariam suas vidas em torno dos homens que as rodeariam.

As feministas explicariam incansavelmente que os homens também precisam ser libertados da falsa impressão da agressividade marciana, assim como as mulheres teriam de escapar às amarras da “inveja menstrual”. As feministas radicais diriam ainda que a opressão das que não menstruam é o padrão para todas as outras opressões. (”Os vampiros foram os primeiros a lutar pela nossa liberdade!”) As feministas culturais exaltariam as imagens femininas, sem sangue, na arte e na literatura. As feministas socialistas insistiriam em que, uma vez que o capitalismo e o imperialismo fossem derrubados, as mulheres também mens-truariam. (”Se as mulheres não menstruam hoje, na Rússia”, explicariam, “é apenas porque o verdadeiro socialismo não pode existir rodeado pelo capitalismo.”)

Em suma, nós descobriríamos, como já deveríamos ter adivinhado, que a lógica está nos olhos do lógico. (Por exemplo, aqui está uma idéia para os teóricos e lógicos: se é verdade que as mulheres se tornam menos racionais e mais emocionais no início do ciclo menstrual, quando o nível de hormônios femininos está mais baixo do que nunca, então por que não seria lógico afirmar que em tais dias as mulheres comportam-se mais como os homens se portam o mês inteiro? Eu deixo outros improvisos a seu cargo.*

A verdade é que, se os homens menstruassem, as justificativas do poder simplesmente se estenderiam, sem parar.

Se permitíssemos.

1978* Meus agradecimentos a Stan Pottinger pelos muitos improvisos incluídos neste texto.

*Fonte: STEINEM, Gloria. Memórias da Transgressão: momentos da história da mulher no século XX. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Tempos, 1997. p. 416-419.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Boy bipolar

Olá, guerreiras! A história de hoje é permeada por um ar juvenil e... bipolar! Acho que o transtorno de bipolaridade é muito comum nos paródicos, concordam?

Pois bem, dia 6 de maio, eu completaria 2 meses de namoro... se também dia 15 de maio não completassem 2 meses que o paródico desmanchou o compromisso comigo. Estranho, né? Não precisa quebrar a cabeça para fazer os cálculos, minha gente! Meu namoro paródico durou só uma semana mesmo!

Todo dia, religiosamente, vou à academia. Em janeiro, comecei a malhar num horário diferente ao de costume. Eis que um boy muy bonitinho me chama a atenção e logo fico interessadinha no rapaz. Então conto a uma colega funcionária da academia a minha situação e ela logo trata de resolvê-la.

Dias depois, o boy chega e puxa papo. Outros dias depois, combinamos de ir ao cinema e então fico sabendo a idade do rapaz... para não revelar identidades, digo só que ele era 5 anos mais novo do que eu. Até aí tudo bem, pois ele veio com uma história de que idade era o menos importante, blá, blá, blá.

Como eu sou a típica "caiu na rede é peixe", caí no papo que se mostraria furado dias após. O paródico se mostrou muito carinhoso e atencioso nessa primeira saída, fiquei encantada. Viajei e depois de uma semana encontrei com o boy de novo. Novamente ele se mostrou muito interessado, carinhoso e me chamou para sair mais uma vez. Daí, então, começamos a nos perceber como ficantes (ou seja, beijinhos na academia, carinhos, etc.) e assim ficamos por mais alguns dias, até começarmos a namorar.

Depois que começamos o nosso "relacionamento", posso contar nos dedos os dias em que ele fora carinhoso comigo. O resto dos dias, de maneira fria e distante. Tudo muito diferente de quando éramos ficantes. Mais uma vez não quis enxergar, e achei que era só impressão, pois o menino era tímido, enfim...

No fatídico dia do término, ou seja, uma semana depois de ter começado o namoro, fomos a uma competição de natação (ele é nadador e talz). De manhã, estava tudo beleza. Ele até fez uma linha carinhoso comigo. Pagamos de namoradinho mesmo... passar bronzeador, torcer na linha de chegada etc... hahaha. Combinamos de nos ver à noite para que eu conhecesse a família dele. O boy ficou de me ligar no fim da tarde para avisar do horário. Agora, eis que chega a parte paródica da história:

- 18h30: "cheguei em casa, linda. vou tomar banho, comer alguma coisa e te ligo pra te buscar, beleza?" (tom de voz normal)
- 18h35 (cinco minutos depois mesmo!!): "bom, acho melhor você não vir, não. Parece que você não está muito confortável com a situação" (como assim, cara-pálida!! ainda vem jogar a culpa em mim. como eu poderia estar desconfortável com o fato de ir conhecer a família dele? paródico!)
- 18h38 (juro, três minutos depois!!): "olha, preciso conversar com você".

Pelo tom da voz, já imaginei o que poderia ser. Quinze minutos depois, o paródico chega e termina o namoro, do nada, sem maiores explicações. Saí do carro (a pessoa nem teve dignidade de sentar num lugar de verdade para conversar) cantarolando Kate Parry: "Someone call the doctor, got a case of a love bi-polar..."

Um paródico incomoda muita gente, mas um paródico bipolar incomoda muito mais...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

De concorrente a amante...

Já tem um tempinho que eu fico com esse boy, foi uma amiga em comum que fez o favor de nos apresentar. Dentre os vários causos que o paródico já protagonizou, escolhi este:

Um dia desses, eu, ele e essa amiga em comum decidimos ir a um barzinho, aqueles bem fim de carreira, sabe?! Mas até que eu estava gostando, afinal, estava garantido uma noite daquelas... hehehe...

Lá, percebi que o telefone do rapaz não parava de tocar, às vezes ele atendia, às vezes não. Fiquei na minha e continuei curtindo a noite.

Já na madrugada, resolvemos ir para uma casa de shows, onde estava rolando um forrozinho básico, que, pra variar, também era um lugar fim de carreira... Mas estava valendo tudo, pois, realmente, o cara é muito bom de cama. Estávamos curtindo e tals... de repente, o carinha apareceu na nossa mesa com uma loira muito bonita, gata mesmo, aquelas que parecem nem existir na vida real. Na hora só olhei para minha amiga e fiquei calada, mas continuei curtindo. Pensei: mesmo com toda essa situação, eu ainda saía no lucro, pois era o boy quem estava bancando tudo.

No intervalo de uma banda para outra, começou a rolar um funk. Todos estavam dançando. Daí, do nada a loira veio para perto de mim e começou a dançar comigo de uma maneira muito sensual. Na hora, eu nem liguei, nem levei na maldade, nem nada, pois estou acostumada a dançar assim com as minhas amigas. Continuando: estávamos lá no funk, dançando, descendo até o chão, quando:

Ela: você é bi, não é?
Eu: não!
Ela: mas eu sou!!!

Gente, depois disso a loira não desgrudou!!! Vocês devem estar se perguntando “e o carinha?”. Pois é, ele ficou muito puto de raiva quando percebeu que a loirinha dele estava, na verdade, dando em cima da mulher que ele já tinha pegado. O boy não conseguiu segurar a onda, ou melhor, a raiva e tratou logo de acabar com a nossa festinha: fechou a conta.

Um detalhe que não pode deixar de ser dito: todos voltaram no mesmo carro. Quando entramos no veículo, pairou um silêncio absoluto, estávamos sentadas eu e minha "amiga" loira no banco de trás. Na frente estavam o paródico e minha amiga. Até aí, tudo certo! De repente, a loira me puxou e lascou um beijão (é um beijo mesmo). Na hora não reagi, sei lá, eu já estava muito, mais muito louca por conta do álcool, além disso, a loira era muito gata... hahahaha (gente, eu juro que não sou lésbica!!!)

Eu não sei se eles viram. Detalhe: nós não fizemos questão em disfarçar. Nos pegamos mexxxmo até chegar no prédio onde a loira morava. Ao sair do carro, ela me deu outro beijo, se despediu da nossa amiga e, para tirar onda, ainda deu um selinho no boy.

Eu ia dormir na casa da amiga em comum. Quando estávamos chegando a casa dela, o carinha ainda comentou: "Vou dormir com vocês". Para finalizar, acabei no lucro: peguei (ou fui pega) pela loira e, ainda, fiquei com o carinha (óbvio que pelo sexo). Ele, que quis dar um de gostosão, acabou levando um chifre da loira com outra mulher, melhor dizendo, comigo que continuo pegando ele direto.

terça-feira, 12 de maio de 2009

007 em: "O caso do desentupidor de pia"

Sempre tive uma tara por motos. Porém, na maioria das vezes, esse encanto me coloca em cada roubada...

Era uma tarde de domingo, três amigas e eu estávamos felizes e contentes, a caminho de um show. Eis que o semáforo fica vermelho e, ao nosso lado, para uma moto daquelas. Nossa, aquilo sim era moto! Ainda era vermelha, que beleza! Comentei com as meninas sobre a moto, elas que são muy amigas, já agilizaram um contato com o boy. O sinal abriu e, para minha alegria (ou não), a moto foi na mesma direção.

Começamos a conversar com o motoqueiro. Detalhe: gritávamos no meio da rua, pois motos são barulhentas, né?! Acho que a cidade inteira escutou nossa conversa... Após perguntar onde eu estava indo, ele pediu meu telefone. Como o indivíduo estava de capacete, não deu para reparar a beleza dele, até porque tinha que ser muito grande para ofuscar a da moto... hehehe...

Não me lembro quanto tempo depois ele me ligou, daí, combinamos de irmos a um bar. Gente, andar naquela moto foi uma sensação indescritível! Não queria mais nada, nem precisava da gente ir para o bar, podíamos ficar só na moto mesmo... hahaha... chegando ao local, vi que ele era até bonitinho. Ficamos, mas não rolou nada, claro!
Encontramo-nos mais algumas vezes, até que um dia rolou “os finalmentes”. Antes de iniciar o ato, como é de conhecimento geral da nação, costuma-se fazer as preliminares. É aí que tá o problema do moço. Gente, ele parecia uma desentupidor de pia, se é que vocês me entendem.... arg! Foi horrível! Já o ato em si, o rala e rola, foi mais ou menos.

Ele deve ter gostado, pois me ligava quase todo o dia. Eu não atendia as ligações. Abusei messsmo! Nessa história, o que eu nunca iria imaginar é que o boy tem um dom para 007...

Um dia, não sei como, ele ligou na minha casa (como ele conseguiu o número?!), depois ligou no meu serviço (novamente, como ele conseguiu o número?!) e, para fechar com chave de ouro, ele PERSEGUIU, isso mesmo, perseguiu, o ônibus que eu estava. Puta coincidência, né?! Estava no busão, ele me viu e seguiu. Quando desci, na parada da minha casa, dei de cara com aquela criatura. Não o reconheci, pois ele estava numa bis (aquela motinha beeeeem fraquinha. Nem sei se posso chamar aquilo de moto). Quando fui falar com ele, olhem a reposta:

Ele: nooossa, como uma moto faz diferença!!!
Pensei: "Claro que faz, sua anta! Primeiro, você estava numa moto daquelas. Depois, me aparece numa bis???!! Não, não tem diferença alguma... aff!"

Após essa frase impactante, ele perguntou porque eu não atendia o celular, dei aquela desculpa que “não via as ligações”, além disso, “estava muito enrolada” e blá, blá,blá. Ele me deixou em casa, ainda tive que subir naquela bis. (Pô, seria muita cara de pau minha não aceitar a carona só porque ele estava de bis, né?!). As ligações duraram um bom tempo, até que ele se cansou. Nem precisei falar um "beijo, não liga"... hahaha

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ladrão de chinelo


Eu sabia que o meu carnaval em Porto Seguro seria inesquecível, mas jamais pensei que seria marcado por um fato tão, tão, digamos, incomum...

Certo dia, estava eu e duas amigas numa barraca de praia, tomando uma cerva, papeando... até que os boys da mesa ao lado perceberam que nós éramos de Brasília (ou seja, estavam bicando nossa conversa). Pura coincidência: os curiosos também eram do cerrado! Eram três: o pai, um senhor do tipo: "tenho sessenta e poucos anos, mas estou em forma. Sou divorciado! Só gosto de mulher mais nova". O filho, principal personagem deste causo, assim ele será chamado até o fim, e o amigo do filho (elemento neutro).

O filho era muuuuito gatinho. Eu não podia deixá-lo escapar, ainda mais quando soube que éramos da mesma cidade, logo pensei: "é o destino"! Papo vai. Papo vem. Para facilitar a comunicação, juntamos as mesas, sorriso dali e daqui... no fim do dia éramos melhores amigos. Detalhe: enquanto isso o coroa metido a garotão jogava todo o seu charme (???) para uma das meninas. Por um instante, pensei que ela toparia, mas dessa vez ela não alegrou o pessoal da geriatria. Ela disse que quando viu aquele sexagenário sair do mar, brochou. Não teria coragem de encarar aquela bundinha murcha....hahaha

Voltando: para fechar o lindo dia, combinamos de ir ao lual que aconteceria naquela noite. Caiu a noite, nos encontramos, curtimos a festa e... ufa! O tão sonhado beijo rolou. Foi um sonho (risos). Tudo era perfeito: passeio na praia de mãozinha dada; promessas de futuros encontros quando chegássemos em Brasília, enfim, perfeição como essa era novidade para mim!

Quase no raiar do dia, o filho me convidou para ver o nascer do sol em outra praia, que ficava próxima ao hotel dele. Pausa dramática! Como estávamos na praia, tirei o chinelo e o segurei toda a noite, só deixei com o filho quando fui avisar as meninas que iria embora com o boy. Enquanto conversávamos, olhei para trás para dizer que já estava indo. Tcharam!!! Aí é que veio a surpresa: o filho, agora, merecidamente, chamado de filho da puta, sumiu e levou o meu precioso chinelo.

Na hora não acreditei, saí correndo a procura da minha havaiana. É, ainda tinha esperança de encontrá-la, mas a corrida foi em vão... realmente o filho da puta roubou meu chinelo. Resultado: voltei descalça para a pousada, toda suja da cabeça aos pés e, ainda, fui obrigada a ouvir piadinhas das duas amigas. Só me resta falar para esse ladrão de chinelo: "beijo, não liga. Mas devolve o meu chinelo antes, tá"!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

No divã: peça publicitária* do Punto


* Aumentamos o tamanho da fonte para facilitar a leitura.

Legenda:
1° Punto ELX 1.4 - vai buscar a filha na escola.
2° Punto Sporting 1.8 - vai buscar a mulher.
3° O Punto agora tem a versão T-jet - vai buscar a amante.

Punto T-jet. Não é só um turbo. É turbinado.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Chama o Rauuuuuuuuullll......

Meu namorado tinha algumas coisas para fazer no Triângulo Mineiro, Beagá (BH), conhecem?! Pois bem, para o boy não ir solitário, o acompanhei nesta viagem. Tava tudo muito lindo: nós dois no carro ao som de belas canções; as paradas para fazer xixi na estrada; o almoço; os lanches... enfim, quase um filme romântico norte-americano (se soubesse que tudo isso se transformaria em um pornô bizarro, juro que não teria ido!).

Chegamos ao hotel. Noite perfeita e romântica. No outro dia, acordamos cedo para resolver os problemas dele. Como estávamos na correria, não almoçamos. Ficamos livres somente às 17h. (Imagina ficar o dia inteiro só com o café da manhã e duas barrinhas de cereais! As paredes do meu estômago já estavam coladas...). Quando terminamos, a fome nos corroia. Fomos ao shopping e almoçamos, ou melhor, lanchamos risoto de camarão. Ele não gostou muito do sabor, deixou a metade no prato. Aproveitei a situação para matar a minha fome que era gigaaaante, comi o meu e a metade do dele.

Ao chegar ao hotel, deitamos na cama para descansar um pouco. Nisso, começou “de leve” uma pegação, que logo se transformou numa mão boba dali, outra aqui e acolá... depois, no calor do momento, já era boca naquilo, aquilo na boca. No início, os movimentos eram bem, mais beeeemmm leves. Até aí, tudo bem! O problema foi quando a empolgação aumentou:

EU: você sabe que eu comi demais. Não vamos empolgar... vamos parar com isso! (eu queria continuar, mas, ao mesmo tempo, tinha medo do que poderia acontecer)
ELE: relaxa... continua...
EU: Zézinho, Zézinho, eu comi demais! Vamos devagar...
ELE: relaxa... continua!

Devo ter repetido 34759 milhões de vezes essa frase. Eu avisei. Juro que avisei várias e várias vezes que aquilo poderia dar merda, ou melhor, em outra coisa. Enfim, em determinado momento senti algo mais profundo na minha goela e... putf! Arrrrggg, eis que a profecia se concretiza!!! Saiu todo o risoto de camarão que eu comi! É, foi ali mesmo... Corri na direção do banheiro. Ele também.

Enquanto ele se lavava, eu limpava os vestígios que ficaram na cama. Depois, tomei o banho mais looooongo da minha vida. Foram horas e horas! Queria morrer ali mesmo! Que vergonha de sair dali. Como iria olhar pra ele?! E as piadinhas? Putz...

Quando saí do banheiro, deitei na cama de costas para a vítima. Não tinha coragem de olhar para ele. O boy tentou puxar papo, tentou de todas as formas amenizar a situação, mas eu disse que queria apenas dormir. No outro dia, pela manhã, fomos embora. Durante a viagem, continuei sem olhar no rosto dele, faltava-me coragem! Até que começamos a conversar. Com o tempo, a situação já tinha virado piada. O acidentado ainda brincou (preparem os ouvidos para a piada): “isso é um plus no nosso relacionamento. Se me perguntarem se já fiz sexo bizarro, direi que sim (muitos risos)”.

No começo, eu ficava sem graça, até apelava com o tom pejorativo, mas, depois, também levei na brincadeira. Porém, sempre enfatizei que eu avisei inúmeras vezes do acidente que poderia acontecer. Ninguém mandou ele se empolgar demais. Gente, isso foi traumático! Fiquei um bom tempo sem conseguir colocar aquele objeto fálico na minha boca...