segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quem tem pressa, come cru – ou nem come...


Tinha acabado de beijar um garoto quando ele surrurou no meu ouvido: “ei, vamos para um lugar mais reservado”. Hã?! Como assim reservado?! Véi, eu acabei de te dar o primeiro beijo, isso em momento algum significa que irei te dar esta noite.

Ou eu sou/estou muito antiquada, ou as relações estão muuuuito moderninhas. Estou começando a achar que se eu beijar alguém, obrigatoriamente terei que dar. Ah, “beijo, não liga”, seu apressadinho!

E o pior dessa história é que algo similar já aconteceu comigo duas vezes. Sinceramente, esse excesso de intimidade e de pressa merece um "beijo, não liga" enoooorrrme!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Solteiro made in Paraguay

Estava em um pub... nesse dia, o lugar estava cheio, muito cheio. Na empolgação do pop rock, um boy derrubou cerveja em mim. Ele, muito sem graça, se desculpou. Como o ambiente estava bem apertado, a gente se esbarrava toda hora.

Nesse lugar o som costuma ser muuuito alto, mas o garoto insistiu em puxar papo. Ele se apresentou e iniciamos uma loooonga conversa. O papo era bom e ele era muito simpático. Resultado: ficamos.

Ao fim da noite, pediu meu telefone e perguntou se eu iria achar estranho se ele ligasse. Eu perguntei por quê. Ele disse que estava solteiro há pouco tempo e que estava estranhando muito o jeito que o povo estava – é, isso pra mim foi um sinal de que os meus dias de solteira estariam no fim. Afinal, pensamos do mesmo jeito em relação às relações de hoje.

Em casa, recebi um sms dele super romântico. No outro dia, ele me mandou outro sms: “não esqueci de ligar, apenas foi um dia muuuito corrido. Tô numa festa da família. Continuação do niver. Beijoosss”. Respondi que não tinha problema. Ele respondeu que queria me encontrar naquela semana.

Na segunda, liguei e perguntei o que ele iria fazer. O boy disse que, durante o churrasco, ele e uns amigos resolveram fazer uma viagem para o Paraguai. Iriam comprar algumas cositas, já que o preço lá é mais em conta. Mas que, ao retornar no sábado, me ligaria para marcamos alguma coisa.

É, já tem quase quinze dias e o garoto não apareceu. Imagino que ele ainda esteja em um baile em Asuncíon, capital del Paraguai, com alguma galopeeeeeeiraaaaa! Guapo, beso, no llame!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tapinha não dói?!

Não quero sair, tive uma briga feia com uma pessoa muito especial pra mim. Mas os convites pra festa da noite já estavam comprados e minhas amigas falaram que seria bom eu sair e me distrair um pouco. A festa estava boa, a música maravilhosa e a cerveja gelada colaborava.

Acredito que já passava das 2h da manhã quando encontrei um garoto com quem eu já havia ficado há anos. Na época, uma amiga nos apresentou e fomos amiguinhos um bom tempo (eu tinha interesse em um grande amigo dele). Um dia, esse amigo que eu era interessada ficou com uma amiga minha e acabei ficando com esse "amigo". Ficamos conversando sobre diversos assuntos, comentei que a amiga que nos apresentou iria casar naquele mês, ele não estava sabendo. Eu sabia que ele namorava, perguntei do namoro e ele falou que estava solteiro. A bebida entra, as pessoas ficam mais simpáticas e bonitas, a conversa estava fluindo legal, acabamos ficando.

Acabamos a noite no motel e estava tudo indo bem, até que fui surpreendida com um tapa na cara. Sou a favor de que um tapinha não dói e que em alguns momentos apimentam a relação. Mas UM tapinha!!! Nunca tive tendências e nem sou adepta do sadomasoquismo e/ou masoquismo. Eu estava curtindo o momento e não falei nada. Quando contei 5 tapas, olhei pro rapaz com um sorriso e falei que eu preferia receber carinho. Acredito que nem preciso dizer que travei, né? Acabou o clima! Virei pro lado e dormi. Acordamos e fomos embora.




Na despedida ele me falou que iria ao casamento comigo (quem chamou? Eu só falei que ela iria casar), que iria só confirmar a data do casamento da prima e me mandaria uma mensagem ainda naquele dia. Apesar do ocorrido, criei uma certa expectativa e aguardei a tal mensagem. Durante o dia, eu lembrava de tudo que tinha acontecido no dia anterior e estava considerando a possibilidade de sair com ele novamente. Só que quando eu lembrava dos tapas, sentia dor no meu maxilar, eu repensava. Mas, eu me pensava que poderia ser diferente. A mensagem que ele ficou de mandar nunca chegou. Ele sumiu! Procurei por ele nas redes sociais e encontrei o status 'namorando'.

Passados dois finais de semana, estou numa festa, feliz, dançando, curtindo a noite quando o vejo passar. Juro que fiz de tudo para que ele não me visse. Mas em determinado momento ele me encontrou e veio falar comigo. Já chegou querendo me beijar. Oi? Vendo que eu não correspondi, veio pedir desculpas que não tinha mandado a mensagem.

Ele: Desculpa, mas não vou poder ir no casamento contigo. Vou ter que ir pra Goiânia.

Eu: Jura que você levou a sério que iria comigo? Eu só fui educada. Mas se você conhece a pessoa e ela nem te convidou, não faz sentido eu te levar, né?

Mas ele estava determinado! Começou a perguntar onde seria a missa, a festa, puxar outros assuntos e eu continuei lá. Minhas amigas querendo me arrancar de lá de todo jeito e eu querendo ficar e ver até onde o paródico iria. Cansei e sai andando e passei o resto da festa evitando de encontrá-lo novamente. Como eu estava sem bolsa, larguei meu celular no carro. Quando estava indo embora, tinha uma mensagem no meu celular: "Fui rejeitado! :(".

Queria conseguir entender como eles conseguem ser tão ridículos. Não respondi e nunca mais o encontrei. Mas, recentemente, ele veio puxar assunto comigo numa rede social, querer saber se eu estava saindo muito, pra onde estava indo, se tinha ido em determinada festa no dia anterior, que ele estava viajando mas estava voltando e queria me ver.


Eu acreditava que já tinha mandado a mensagem e deixado claro que não iria acontecer mais nada. Mas, parece que o bonito não entendeu! Amigo, você tem namorada, bateu na minha cara, deslocou meu maxilar, prometeu mandar mensagem e nunca mandou, quis agir como se nada tivesse acontecido. E jurava que eu iria te querer novamente!?


Beijo, não liga! Por favor!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Não quero bacalhau!!!

Neste blog, eu vi algumas histórias de mulheres que criticam certos odores desagradáveis de alguns parceiros. Esses casos me fizeram lembrar de um fato que ocorreu há algum tempo...

Seguinte: eu estava com uma garota, naquela pegação forte quando, ao passar a mão na genitália dela, percebi um cheiro, mais um cheiro muuuuito forte de bacalhau – se é que vocês me entendem. Resultado: brochei na horaaa!

Realmente, não consegui mais beijar aquela garota. Poderíamos até ter tomado um banho, mas não rolou. Eu parei na hora, inventei uma desculpa e a deixei em casa! Ela, sem entender nada, me perguntou o que tinha acontecido para eu ter parado tão de repente, mas não tive coragem de falar - caso falasse, eu seria grosso ao extremo. Na boa, aquela lá merece um banho, nada de beijo...hahahaha

Por isso, reivindico: homens também se preocupam com cheiros (e outras coisas) do corpo feminino!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Doido, fingido ou amnésia alcoólica?

Estava conhecendo um garoto, tínhamos ficado apenas duas vezes quando resolvemos ir a um samba numa tarde de sábado. Eu fui com algumas amigas. Ele chegou depois com os amigos.

No caminho do banheiro, eu o encontrei meio que por acaso. Nesse momento, ele estava conhecendo uma garota. Minha amiga, super discreta, o puxou e me mostrou. Ele, com a cara mais lavada, disse que era uma amiga de infância.

Como eu estava tranquila e na filosofia “o que vier é lucro”, nem liguei para aquela ceninha. Ele veio atrás e nós ficamos. Passou um tempinho, ele comentou que iria buscar os amigos para que todos ficassem juntos. Essa busca durou um loooongo período. Eu, na minha, fui ao banheiro novamente.

Na volta, ao descer as escadas, para minha felicidade, avistei o garoto beijando a tal amiguinha de infância. Mostrei a cena para uma amiga e ela confirmou que, realmente, era o boy . A sorte dele é que não sou barraqueira e que meu teor alcoólico ainda não estava tão alto!

Passados alguns minutos, ele voltou para o local onde estávamos. Ele veio todo sorridente, como se nada tivesse acontecido, e tentou me beijar. Eu disse que não e falei que ele estava beijando outra, que ele era muito safado e blá, blá, blá.

Acreditam que o paródico teve a capa de pau de dizer que eu era louca, que ele estava apenas conversando com a amiga de infância. Minha amiga também falou para ele que tinha visto aquela cena. O descarado começou a xingá-la. Disse que ela estava com inveja do nosso relacionamento. Enfim, um papelão!

Ele ainda ficou um tempinho no meu pé, depois foi embora. O problema é que a cada 10 minutos ele ressurgia dizendo que me amava e que eu era a mulher da vida dele. Ah, ele também me pediu em casamento.

Na hora de ir embora, o indivíduo me abraçava e dizia que não era nada daquilo que eu estava pensando. Detalhe: ele começou a chorar e disse que não podia me perder. Piada, né! Gente, eu juro que esculhambei o garoto, mas ele, louco, não se tocava.
Ah, para ver até onde iria a cara de pau dele, eu disse que se a moça era mesmo amiga de infância, porque ele não me apresentava. Ele respondeu que não queria fazer com que eu passasse vergonha...hahaha... me polpe, né!

Enfim, na saída, ele de mãos dadas com a garota, ainda teve a audácia de dizer que iria me ligar. E ligou! Ele ligou vááárias vezes, mas eu não atendi. Até que o espertinho resolveu ligar de outro número. Quando atendi, o paródico já foi logo perguntando o porquê de eu não atender as ligações dele. Primeiro, eu perguntei se ele era louco e se tinha esquecido a ceninha que ele fez. Acreditem, o garoto disse que não se lembrava de nada e, ainda, me chamou de louca. Para finalizar, ainda disse que queria se encontrar comigo...hahaha...morro de rir, né!

Enfim, ainda dei uns conselhos... na hora, me lembrei daquele ditado que diz " * de bêbado não tem dono”, afinal, é um perigo ele se esquecer das coisas quando está bebum! Quando falei, ele apelou horrores...hahaha... Depois pediu desculpas e disse que, se eu quisesse, ligaria para todas as minhas amigas que ele xingou. Ôh, esquecidinho, você já era, “beijo, não liga”!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cúmulo da cara de pau

Durante uma D.R. (na verdade, era uma conversa com o objetivo de converter um rolo em relacionamento), eu falei para o garoto que nossa situação não podia continuar daquele jeito, pois eu estava me sentindo usada, praticamente um objeto sexual. Afinal, nossos encontros se resumiam em sexo.

Ele, mais que depressa, respondeu: se tem alguém que está sendo usado, esse alguém sou eu. Você já percebeu o tanto que você goza?! Então...

Eu, perplexa e sem acreditar naquilo, respondi: meu filho, desculpa se eu não sou frígida!!!

É, minha gente, a conclusão que eu tive foi a seguinte: agora se a mulher tem orgasmos múltiplos, é motivo para o homem se sentir usado. Depois dessa, mandei um “beijo, não liga” para esse invejoso. Que culpa eu tenho se homens só conseguem um por vez...hahaha

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

No divã: Qualidades para se tornar uma mulher interessante para os homens

Não é uma santa: esse é um dos grandes tabus. A maioria dos homens hoje em dia não está atrás de uma santa. O cara de 20 e poucos anos ou mais, não tem paciência pra ensinar a garota a rebolar, de pedir para que ela esconda o dente quando for chupar, que não passe o dedo polegar com força pela cabeça , enfim algumas sutilezas que uma mulher mais experiente já aprendeu. O cara quer se preocupar em sentir e proporcionar prazer, e aula particular de como trepar invariavelmente vai quebrar um ou outro.

Não é uma vagabunda: é, parece incoerente, mas não é. Apesar do cara procurar uma mulher experiente, ele não quer uma vagabunda. Ilustro com um exemplo prático. Uma mulher de 25 anos que já transou com 10 caras, mas que 4 eram namorados, 4 eram rolos e 2 amigos, tem mais moral que aquela de 20 anos que transou com apenas 3, sendo que um foi com um cara que ela conheceu no risca-faca, o outro ela deu no ônibus do churras da facu e o terceiro, bem, ela não se lembra. O que caracteriza uma vagabunda não é a quantidade de horas-cama e sim a qualidade delas.

Tem paixão pelo que faz: é muito atraente ver uma mulher que tem paixão pelo que faz. Seja na faculdade ou no mercado de trabalho, não há homem que não resista uma mulher apaixonada e confiante na sua área de atuação. Veja bem, não é ser aquela caxias chata que fica cagando lei e falando bonito para mostrar que é foda. Mulher sem essa paixão geralmente a canalizará em outro lugar e ai é comum ver uma coitada na carreira, ser uma desesperada no amor. E só um cabeça de vento ficaria bravo com uma mulher que divide a paixão por ele com o trabalho, são coisas completamente distintas, e na minha opinião, complementares na mulher moderna.

É independente : óbvio que para um garoto de 18 anos essa qualidade não será diferencial, mas me refiro a homens de 25+. Nessa faixa etária, o cara já é meio que dono do seu nariz, não mora com os pais, costuma fazer planos para viajar no feriado ou fim de semana e ai não tem coisa mais sacal que a garota não poder acompanhá-lo, pois mora com os pais e eles jamais permitiriam que ela viajasse com “um estranho”. Ou então em um dia que a solidão batesse e o cara quisesse dormir acompanhado e novamente, não. Ai a garota tem que bolar mil planos, dizer que vai dormir na casa da amiga e blablabla-sou-teen. E além da independência financeira, há a independência sentimental. Mulher que faz o homem o centro do universo é um porre. Parece que nasceu faltando uma peça fálica pra funcionar.

É feminina: sempre enalteci aqui no blog essa qualidade. Acho muito legal a mulher buscar igualdade na profissão, salário, etc, mas mulher NÃO é igual ao homem, nem nunca vai ser. Ainda bem. Mulher delicada, que se preocupa com aquele detalhe bobo na cor da unha, que enrola pra ficar pronta, que se lembra de datas x, sabe fazer milhares de coisas ao mesmo tempo, enfim, coisas meio bobas, mas que são praticamente únicas do sexo feminino são realmente atraentes. Esses pequenos detalhes constroem esse ser tão especial. E como sempre repito, o dia que mulher negligenciar isso e homem passar a cuidar dos detalhes da unha, melhor virar gay, ao menos homem não sofre com TPM.

Se impõe: ser feminina não é ser boba. É preciso saber ser delicada e se impor quando preciso. Por exemplo, o cara combina de ir com a garota no cinema e do nada muda pra ver jogo de futebol em casa. A garota mongol aceitaria numa boa, a barraqueira faria um escândalo e a que se impõe saberia argumentar para dissuadir o cara. Mulher que se impõe, não é truculenta, é persuasiva. A mulher que aceita tudo geralmente acaba sendo feita de boba e algumas vezes até traída.

Cuida do cara: essa é uma característica que está bastante ligada a feminilidade, mas que merece uma menção especial. Apesar de as vezes ser um saco ouvir que a roupa não está combinando, que é pra fazer a barba que está feia, a unha mal cortada, que o cabelo está grande, enfim coisas que os homens costumam negligenciar, mas que algumas mulheres adoram cobrar, no final é até bacana, pois mostra uma preocupação da garota com o cara. E geralmente essas mulheres são aquelas que vão ser um ótimo ombro amigo quando cara estiver pra baixo.

Conversa sobre qualquer assunto: a garota pode ser gata e gostosa, mas se não sabe conversar nada além de A Fazenda, moda e a condição climática, vai ficar pra lanchinho. A mulher que conhece músicas além das que tocam na Jovem Pan, que sabe ser engraçada e que tem um bom conhecimento sobre cultural geral (sem precisar bancar a professora), sai na frente de um monte de modelo.

Sabe socializar: essa característica geralmente está ligada à anterior, pois para socializar, a garota precisa falar e para falar algo que não seja só asneira, precisa ter repertório. Quando eu digo “socializar”, não estou me referindo a “se jogar” ou bancar a fantasminha camarada (“quer ser meu amiguinho?”). É saber cavar assunto e conseguir conversar com os amigos do cara, por exemplo. É muito ruim chegar a uma roda de amigos, apresentar a garota e ela na sequência ficar muda. A garota quando consegue socializar bem com os amigos, já ganhou aliados valiosos para conquistar o cara. Por outro lado, sempre tem a fantasminha camarada que quer chegar bancando a descolada e amigona da galera e fica forçando uma amizade que não tem, forjando uma liberdade que não foi concedida e ai ao contrário da outra garota, vai ganhar bons inimigos e alguns apelidinhos.

Já posso imaginar um monte de leitora falando “ahhh, eu tenho todas as características e continuo sozinha. Qual o meu problema?”. Eu arrisco dizer, falta de homem interessante.

*Fonte: desconhecida. O texto foi encaminhado por uma leitora do "Beijo, não liga".