segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Não quero bacalhau!!!

Neste blog, eu vi algumas histórias de mulheres que criticam certos odores desagradáveis de alguns parceiros. Esses casos me fizeram lembrar de um fato que ocorreu há algum tempo...

Seguinte: eu estava com uma garota, naquela pegação forte quando, ao passar a mão na genitália dela, percebi um cheiro, mais um cheiro muuuuito forte de bacalhau – se é que vocês me entendem. Resultado: brochei na horaaa!

Realmente, não consegui mais beijar aquela garota. Poderíamos até ter tomado um banho, mas não rolou. Eu parei na hora, inventei uma desculpa e a deixei em casa! Ela, sem entender nada, me perguntou o que tinha acontecido para eu ter parado tão de repente, mas não tive coragem de falar - caso falasse, eu seria grosso ao extremo. Na boa, aquela lá merece um banho, nada de beijo...hahahaha

Por isso, reivindico: homens também se preocupam com cheiros (e outras coisas) do corpo feminino!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Doido, fingido ou amnésia alcoólica?

Estava conhecendo um garoto, tínhamos ficado apenas duas vezes quando resolvemos ir a um samba numa tarde de sábado. Eu fui com algumas amigas. Ele chegou depois com os amigos.

No caminho do banheiro, eu o encontrei meio que por acaso. Nesse momento, ele estava conhecendo uma garota. Minha amiga, super discreta, o puxou e me mostrou. Ele, com a cara mais lavada, disse que era uma amiga de infância.

Como eu estava tranquila e na filosofia “o que vier é lucro”, nem liguei para aquela ceninha. Ele veio atrás e nós ficamos. Passou um tempinho, ele comentou que iria buscar os amigos para que todos ficassem juntos. Essa busca durou um loooongo período. Eu, na minha, fui ao banheiro novamente.

Na volta, ao descer as escadas, para minha felicidade, avistei o garoto beijando a tal amiguinha de infância. Mostrei a cena para uma amiga e ela confirmou que, realmente, era o boy . A sorte dele é que não sou barraqueira e que meu teor alcoólico ainda não estava tão alto!

Passados alguns minutos, ele voltou para o local onde estávamos. Ele veio todo sorridente, como se nada tivesse acontecido, e tentou me beijar. Eu disse que não e falei que ele estava beijando outra, que ele era muito safado e blá, blá, blá.

Acreditam que o paródico teve a capa de pau de dizer que eu era louca, que ele estava apenas conversando com a amiga de infância. Minha amiga também falou para ele que tinha visto aquela cena. O descarado começou a xingá-la. Disse que ela estava com inveja do nosso relacionamento. Enfim, um papelão!

Ele ainda ficou um tempinho no meu pé, depois foi embora. O problema é que a cada 10 minutos ele ressurgia dizendo que me amava e que eu era a mulher da vida dele. Ah, ele também me pediu em casamento.

Na hora de ir embora, o indivíduo me abraçava e dizia que não era nada daquilo que eu estava pensando. Detalhe: ele começou a chorar e disse que não podia me perder. Piada, né! Gente, eu juro que esculhambei o garoto, mas ele, louco, não se tocava.
Ah, para ver até onde iria a cara de pau dele, eu disse que se a moça era mesmo amiga de infância, porque ele não me apresentava. Ele respondeu que não queria fazer com que eu passasse vergonha...hahaha... me polpe, né!

Enfim, na saída, ele de mãos dadas com a garota, ainda teve a audácia de dizer que iria me ligar. E ligou! Ele ligou vááárias vezes, mas eu não atendi. Até que o espertinho resolveu ligar de outro número. Quando atendi, o paródico já foi logo perguntando o porquê de eu não atender as ligações dele. Primeiro, eu perguntei se ele era louco e se tinha esquecido a ceninha que ele fez. Acreditem, o garoto disse que não se lembrava de nada e, ainda, me chamou de louca. Para finalizar, ainda disse que queria se encontrar comigo...hahaha...morro de rir, né!

Enfim, ainda dei uns conselhos... na hora, me lembrei daquele ditado que diz " * de bêbado não tem dono”, afinal, é um perigo ele se esquecer das coisas quando está bebum! Quando falei, ele apelou horrores...hahaha... Depois pediu desculpas e disse que, se eu quisesse, ligaria para todas as minhas amigas que ele xingou. Ôh, esquecidinho, você já era, “beijo, não liga”!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cúmulo da cara de pau

Durante uma D.R. (na verdade, era uma conversa com o objetivo de converter um rolo em relacionamento), eu falei para o garoto que nossa situação não podia continuar daquele jeito, pois eu estava me sentindo usada, praticamente um objeto sexual. Afinal, nossos encontros se resumiam em sexo.

Ele, mais que depressa, respondeu: se tem alguém que está sendo usado, esse alguém sou eu. Você já percebeu o tanto que você goza?! Então...

Eu, perplexa e sem acreditar naquilo, respondi: meu filho, desculpa se eu não sou frígida!!!

É, minha gente, a conclusão que eu tive foi a seguinte: agora se a mulher tem orgasmos múltiplos, é motivo para o homem se sentir usado. Depois dessa, mandei um “beijo, não liga” para esse invejoso. Que culpa eu tenho se homens só conseguem um por vez...hahaha

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

No divã: Qualidades para se tornar uma mulher interessante para os homens

Não é uma santa: esse é um dos grandes tabus. A maioria dos homens hoje em dia não está atrás de uma santa. O cara de 20 e poucos anos ou mais, não tem paciência pra ensinar a garota a rebolar, de pedir para que ela esconda o dente quando for chupar, que não passe o dedo polegar com força pela cabeça , enfim algumas sutilezas que uma mulher mais experiente já aprendeu. O cara quer se preocupar em sentir e proporcionar prazer, e aula particular de como trepar invariavelmente vai quebrar um ou outro.

Não é uma vagabunda: é, parece incoerente, mas não é. Apesar do cara procurar uma mulher experiente, ele não quer uma vagabunda. Ilustro com um exemplo prático. Uma mulher de 25 anos que já transou com 10 caras, mas que 4 eram namorados, 4 eram rolos e 2 amigos, tem mais moral que aquela de 20 anos que transou com apenas 3, sendo que um foi com um cara que ela conheceu no risca-faca, o outro ela deu no ônibus do churras da facu e o terceiro, bem, ela não se lembra. O que caracteriza uma vagabunda não é a quantidade de horas-cama e sim a qualidade delas.

Tem paixão pelo que faz: é muito atraente ver uma mulher que tem paixão pelo que faz. Seja na faculdade ou no mercado de trabalho, não há homem que não resista uma mulher apaixonada e confiante na sua área de atuação. Veja bem, não é ser aquela caxias chata que fica cagando lei e falando bonito para mostrar que é foda. Mulher sem essa paixão geralmente a canalizará em outro lugar e ai é comum ver uma coitada na carreira, ser uma desesperada no amor. E só um cabeça de vento ficaria bravo com uma mulher que divide a paixão por ele com o trabalho, são coisas completamente distintas, e na minha opinião, complementares na mulher moderna.

É independente : óbvio que para um garoto de 18 anos essa qualidade não será diferencial, mas me refiro a homens de 25+. Nessa faixa etária, o cara já é meio que dono do seu nariz, não mora com os pais, costuma fazer planos para viajar no feriado ou fim de semana e ai não tem coisa mais sacal que a garota não poder acompanhá-lo, pois mora com os pais e eles jamais permitiriam que ela viajasse com “um estranho”. Ou então em um dia que a solidão batesse e o cara quisesse dormir acompanhado e novamente, não. Ai a garota tem que bolar mil planos, dizer que vai dormir na casa da amiga e blablabla-sou-teen. E além da independência financeira, há a independência sentimental. Mulher que faz o homem o centro do universo é um porre. Parece que nasceu faltando uma peça fálica pra funcionar.

É feminina: sempre enalteci aqui no blog essa qualidade. Acho muito legal a mulher buscar igualdade na profissão, salário, etc, mas mulher NÃO é igual ao homem, nem nunca vai ser. Ainda bem. Mulher delicada, que se preocupa com aquele detalhe bobo na cor da unha, que enrola pra ficar pronta, que se lembra de datas x, sabe fazer milhares de coisas ao mesmo tempo, enfim, coisas meio bobas, mas que são praticamente únicas do sexo feminino são realmente atraentes. Esses pequenos detalhes constroem esse ser tão especial. E como sempre repito, o dia que mulher negligenciar isso e homem passar a cuidar dos detalhes da unha, melhor virar gay, ao menos homem não sofre com TPM.

Se impõe: ser feminina não é ser boba. É preciso saber ser delicada e se impor quando preciso. Por exemplo, o cara combina de ir com a garota no cinema e do nada muda pra ver jogo de futebol em casa. A garota mongol aceitaria numa boa, a barraqueira faria um escândalo e a que se impõe saberia argumentar para dissuadir o cara. Mulher que se impõe, não é truculenta, é persuasiva. A mulher que aceita tudo geralmente acaba sendo feita de boba e algumas vezes até traída.

Cuida do cara: essa é uma característica que está bastante ligada a feminilidade, mas que merece uma menção especial. Apesar de as vezes ser um saco ouvir que a roupa não está combinando, que é pra fazer a barba que está feia, a unha mal cortada, que o cabelo está grande, enfim coisas que os homens costumam negligenciar, mas que algumas mulheres adoram cobrar, no final é até bacana, pois mostra uma preocupação da garota com o cara. E geralmente essas mulheres são aquelas que vão ser um ótimo ombro amigo quando cara estiver pra baixo.

Conversa sobre qualquer assunto: a garota pode ser gata e gostosa, mas se não sabe conversar nada além de A Fazenda, moda e a condição climática, vai ficar pra lanchinho. A mulher que conhece músicas além das que tocam na Jovem Pan, que sabe ser engraçada e que tem um bom conhecimento sobre cultural geral (sem precisar bancar a professora), sai na frente de um monte de modelo.

Sabe socializar: essa característica geralmente está ligada à anterior, pois para socializar, a garota precisa falar e para falar algo que não seja só asneira, precisa ter repertório. Quando eu digo “socializar”, não estou me referindo a “se jogar” ou bancar a fantasminha camarada (“quer ser meu amiguinho?”). É saber cavar assunto e conseguir conversar com os amigos do cara, por exemplo. É muito ruim chegar a uma roda de amigos, apresentar a garota e ela na sequência ficar muda. A garota quando consegue socializar bem com os amigos, já ganhou aliados valiosos para conquistar o cara. Por outro lado, sempre tem a fantasminha camarada que quer chegar bancando a descolada e amigona da galera e fica forçando uma amizade que não tem, forjando uma liberdade que não foi concedida e ai ao contrário da outra garota, vai ganhar bons inimigos e alguns apelidinhos.

Já posso imaginar um monte de leitora falando “ahhh, eu tenho todas as características e continuo sozinha. Qual o meu problema?”. Eu arrisco dizer, falta de homem interessante.

*Fonte: desconhecida. O texto foi encaminhado por uma leitora do "Beijo, não liga".

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Não pule no bungee jump

Que atire a primeira pedra aquel@ que nunca saiu com o para-raio de louco na freqüência máxima! Sim, existem dias que todos aqueles malucos do ambiente olham pra você e te perseguem!

Certa noite, quando tudo parecia perdido, resolvi sair com algumas amigas. Fomos num samba que há alguns meses era muuuito bom. Chegando lá, estava super vazio, era praticamente uma “festa estranha com gente esquisita”. Mas persistentes, em prol da boa música, ficamos pelo batuque daquele samba.

Assim que chegamos uma das meninas encontrou um amigo. Nisso, nosso grupo que era de três, foi para cinco. Todo mundo ficou junto, sambando... eis que surge o sexto elemento do grupo. O garoto era até bonitinho, mas estava pra lá de bagdá. Pense num homem que tava bebum!

Ele não hesitou em puxar papo comigo. No início dei umas cortadas, mas, por incrível que pareça, o papo fluiu depois de alguns minutos... hehehe... apesar dele ter perguntado umas 6 vezes o que eu fazia e onde morava, até que deu pra dialogar com aquele ser! Ele, no auge da sua viagem, disse que iríamos casar no próximo mês, janeiro – detalhe: estamos em setembro. O rapaz disse que eu era a namorada dele e que iria fazer um filho em mim (??????).

Eu só sorria e fazia muito contorcionismo para me desviar daquela bocarra. Eu disse ao paródico que não o beijaria, pois ele estava alcoolizado. Ele, muito sério, respondeu que tinha bebido, mas que sabia exatamente o que estava fazendo e dizendo. Daí, ele saiu e voltou com uma garrafinha de água. o.O

Após algum tempo, a carne é fraca e o espírito é ruim, acabei cedendo e beijei o meu marido... hahahaha... o beijo era bom.
Certa hora, fui ao banheiro. Quando voltei, minhas amigas falaram que ele estava dando em cima das garotas ao lado. Quando ele me viu, veio parecendo um cão sem dono... affff... típico de homem, né!

Eles foram embora antes da gente. Na despedida, ele reafirmou nosso casamento e disse com muita seriedade no olhar “NÃO PULA NO BUNGEE JUMP. ELES ESTÃO TE ENGANANDO.” Chorei de rir nessa hora, né! Que porra é essa??? Enfim, dei corda pra louco... paródico, beijo, não liga!!!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cadê a alegoria?!

Em um belo sabadão de Sol, a galera resolveu passar o final de semana em uma chácara. A "galerona" marcou de se encontrar na estrada. No local combinado, avistei um carinha que já tinha ficado – isso há uns dois anos. Fiquei toda serelepe, né! Já fui logo pensando no que ia dar, afinal, flashback não faz mal a ninguém...

Na tal chácara, fiquei de boa e ele também. Conversamos um pouco, a galera foi armar o churras, colocar as bebidas pra gelar e tals... após algumas horas, quase duas da manhã, ele começou a dar aquela investida. Detalhe: as meninas falaram que a fama dele era boaaa demaiiissss. Afirmaram que o material dele era de primeira linha. Perguntei quem havia provado do produto. Elas responderam que uma amiga delas.

Continuando: conversa vai, conversa vem. Fiz “um doce” até que ficamos. Depois de alguns beijões, ele me convidou para ir à barraca dele. Fiz um charminho, mas não resisti...
O clima foi esquentando, a pegada era muito boa, o beijo bom, o trem querendo... uii! E eu pensando que iria passar uma noite maravilhosa até perceber que nada havia se apresentado ao trabalho. É, nada se animou! Eu tentei ajudar e naaada!!
O boy, meio sem jeito, falou eu era gostosa demais, e que lá dentro, na barraca, estava muito calor. Gente, fiquei perplexa! Pô, falaram tanto dele. Esperava tudo, menos uma broxada!

Dormi lá mesmo! No outro dia, quando saí da barraca, as meninas já foram me perguntando como foi a noite. Eu com a maior cara de tacho falei: DESEMPENHO DA ALEGORIA DELE NOTA ZERO! As meninas não sabiam se riam ou choravam. Como eu não podia deixar passar uma historia dessas, comecei a contar o causo. Do nada, chegou uma amiga das meninas que começou a sorrir compulsivamente. Eu, assustada, fiquei sem entender a reação dela.

Mais tarde, o garotinho me chamou para conversar, falou que queria tentar de novo. Com tanta insistência, acabei cedendo, não estava fazendo nada, né! Para variar a alegoria do cara não funcionou!!! Eu já joguei logo a real, disse que não era necessário forçar mais. Saí da barraca, fui dançar e beber para esquecer esse acontecimento deprimente! Ele ainda veio atrás com as desculpinhas!

Na hora de ir embora, nos despedimos com um beijinho seco. No carro, esse foi o assunto entre as meninas e eu. Para finalizar, eis a revelação: elas me contaram que aquela garota que sorriu compulsivamente era ex-namorada dele! Como ela levou um peguete, ele quis dar o troco, mas não conseguiu...hahaha... e eu sem saber da história contei tuuudo pra ex que, com certeza, ganhou o fim de semana!!!

Parece até novela, o boy me usa para fazer cuiminho e acaba com um desempenho nota zeroooo! Pra ele, um beijo, não liga bem grandão!!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Seguraaaa!

Estava eu no curso de inglês quando tive uma visão: eis que chega um cara maravilhoso e para ao meu lado lá na lanchonete. Eu, claro, já tratei logo de puxar um papo... hehehe... Conversa vai, conversa vem, ele me convidou pra ir a um restaurante! Aceitei.

Chegou o dia, eu estava totalmente empolgada. Ele me buscou em casa. Gente, ele foi super cavalheiro, um amor de pessoa! Como não pode existir perfeição, durante a conversa notei um leve cheiro vindo de sua boca, mas fui otimista e pensei “nada que um chicletinho não resolva”. Pedimos o lanche e continuamos conversando. A cada hora o assunto estava melhor!

De repente, do nada, o desastre aconteceu: notei que ele parou de falar e ficou com uma cara sem graça. Na hora, olhei para ele e eis que vejo uma dentadura pendurada no lanche! Isso mesmo, o bonitinho usava dentadura e a deixou pendurada na comida...
Eu, totalmente sem graça, sem saber o que falar fiquei quieta, ali, parada, olhando. O boy pediu licença correu para o banheiro.

Quando ele voltou, continuamos conversando, mas ele totalmente sem graça! Ao final do desastroso encontro, quando ele foi me deixar em casa, tentou me beijar. Eu não consegui, inventei uma desculpinha das mais esfarrapadas e tratei de descer do carro rapidinho!!

Desculpa aí quem usa dentadura. Nada contra! Mas fala sério, né! Poderia ter algo mais broxante que você presenciar uma cena dessas: ver uma dentadura enroscada na comida?! Peguei um nojo e broxei na hora. Ôh, bonitinho: beijo, não liga!

Ah, uma dica para seu próximo encontro: sem querer fazer merchan, sugiro que compre Corega. Dizem que ajuda a segurar a dentadura!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Conversar tá muito difícil...

Cheguei a conclusão que dialogar está cada vez mais difícil! Sim, estabelecer o mínimo de diálogo com os homens está muito complicado. É cada vez mais comum conversar com alguém do sexo oposto - que você acabou de conhecer - e escutar um: "gata", "princesa", "princesinha","tesouro", "bebezão" entre outras alcunhas que, ao meu ver, não agradam a mulher. Sem contar os erros grotescos de português e as piadinhas. Aaaah, as piadinhas.... Essas são tristes. O cara quer ser engraçado, mas acaba se passando por palhaço.

Este fato aconteceu em um bar. Eu estava com mais três amigas quando um rapaz, aparentemente interessante e educado, nos convidou para sentar com ele e os amigos - que, por sinal, também eram 3. Dissemos que iríamos depois. Enfim, depois de muito conversar e verificar se valeria a pena ir à mesa deles, resolvemos nos aventurar, afinal "quem não arrisca, não petisca". Maldito ditado.

Chegando à mesa, fomos bem recebidas. O garoto perguntou o que eu fazia, respondi. Quando eu o questionei, ele, com um sorriso estampado do rosto, respondeu: "sucesso!!!!!". É, tive que escutar isso. Daí, com muita ironia, perguntei se ele era músico, artista, ator, escritor, dançarino ou algo do tipo. Com menos sorriso, digo até que um pouco amarelo, ele respondeu que não, que não era nada disso. Disse também que falava isso de brincadeira. Pô, brincadeira?!! Estávamos conversando há mais ou menos 5 minutos, eu tinha acabado de falar sobre mim, daí, ele me vem com essa piadinha? Fala sério, Beijo não liga!

O pior de tudo é que os outros três também não conseguiram conversar. Todos tinham um "defeitinho" no quesito diálogo. Gente, o que está acontecendo? Isso tá ficando sério, afinal, uma boa conversa é o mínimo que se espera em qualquer relacionamento, seja ele efêmero ou perene.

OBS: isso é o desespero de alguém que, realmente, está preocupada. Quero saber se o problema é geral ou se sou eu quem atraio paródicos!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Como identificar um orangotango - Parte II

Continuação da semana passada...

5. Ecletismo“Gosto de tudo um pouco” é uma frase perigosa. Significa falta de opinião e de bagagem cultural para escolher o que prefere, culturalmente falando. Não que o sujeito tenha que gostar apenas de rock e filmes de ação – mas ele pode gostar de várias coisas sem gostar de tudo, capicce? Ninguém que diz que curte “de eletrônica à axé, passando pelo indie, samba e música clássica” é verdadeiro. Se for, é pior: não tem opinião própria. Se ele curte de tudo e nada tem diferença, ele não vai sentir se você sair correndo da mesa do bar e deixar uma baranga banguela no lugar.


6. Decote e minissaia
"Você não acha que essa saia está curta demais?" é uma frase para ligar seu alerta vermelho. Obviamente o cara pode opinar sobre a sua roupa - dizer se está feio, bonito, elegante, etc. O que ele não pode é reclamar de você estar mostrando algo a mais do que ele gostaria. Isso é ruim porque é um sinal que ele te vê como posse. Ele não gosta que você mostre as pernas porque elas são dele; assim como ele considera um carro, a escova de dentes, um par de meias. Como você não é um produto, jamais troque a roupa por causa do orangotango. ;)


7. Leitura“Não gosto de ler”. Se o bofe disser isso, corra o mais rápido que puder para a direção oposta. Atenção: não é 8 ou 80 – não estou dizendo que o cara tem que ser um filósofo e ler um livro por dia. Mas dizer que não gosta significa que ele não lê nada. Isso gera uma série de outros problemas: provavelmente a capacidade de raciocínio é limitada, bem como a inteligência geral e o vocabulário. É tão grave que podemos dizer que basicamente ele é culturalmente nulo e não se interessa por notícias que não sejam sobre futebol. Chame o zoológico.


8. Sem amigas
Veja com bons olhos se o boy tem amigas. Trata-se de uma experiência de campo: os piores exemplares da raça que conheci não tinham amigas, apenas amigos. Isso porque mulheres, na concepção de um orangotango, só são quatro coisas coisas: namoradas, namoradas de amigos, alvos em alguma boate-festa-balada ou prostitutas. Esse tipo de animal não acha normal conversar, visitar e ter uma relação de afeto, que não envolva sexo, com uma mulher. Se você não é namorada de um sujeito do tipo, nem namorada de algum amigo, ele só está conversando com você por algum motivo: quer dar uma trepada rápida e sem sal. Se é o que você quiser, mande ver. Mas existem outros mais interessantes no nosso reino animal.. :)


Concordam com as dicas? Discordam?
Qual é a combinação mais grotesca de características?

E qual a mais tolerável? ;)


Beijos,


X

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Como identificar um orangotango

Querida(o)s seguidora(e)s do Beijo, não liga!, lembram que o nosso prezado amigo sr. X ficou de nos mandar a visão masculina de como identificar um orangotango?! Pois bem, aqui estão algumas dicas! Como ficou um pouquinho extenso, dividimos em duas partes. A segunda, vocês acompanham na semana que vem! Beijo, me liga! ;*





Basicamente, identificar um orangotango significa perceber traços de machismo naquele carinha que parece interessante. Não é uma questão binária – existem níves e níveis, claro, mas esse guia trata-se de correr os mínimos riscos possíveis, ok?

É óbvio que vou cometer injustiças, porque nem sempre todos os homens que se encaixam em alguns pontos do perfil são orangotangos. Mas toda generalização é injusta e, como eu disse antes, trata-se de não correr riscos ou pelo menos já entender o que te aguarda. ;)

Orangotango: Homens que se comportam como macacos. Machistas, interpretam papéis anacrônicos que sempre incluem falta de respeito para com as mulheres, nas mais diversas formas. É desprovido de inteligência, caráter, opinião própria e pensa na maioria das vezes com a cabeça de baixo – e que, mesmo assim, poderia funcionar muito melhor. Se importa com quantidade e não com qualidade.

Atenção: se o seu intuito for sexo sem compromisso ou diversão momentânea, o guia não serve para você. Afinal, para uma noite, não interessa se o cara não gosta de ler ou mente sobre o que ele é, por exemplo. ;)

São 8 pontos a serem observados, que não estão em ordem de importância:

1. Ele não presta atenção no que você fala
Se você está expressando sua opinião sobre algum tema, qualquer coisa que seja, e ele te interrompe para falar “como você é linda”, desconfie. Isso é um péssimo sinal. Significa que na lista de prioridades dele, conversar, argumentar e trocar idéias estão lá embaixo. Obs: dê um desconto se o indivíduo estiver embriagado.

2. Ele não te chama pelo nome
Usar apelidos genéricos é uma tática amplamente difundida no universo desses primatas. É fácil de entender: com múltiplas parceiras fica mais fácil trocar o nome de alguma delas, então os apelidos estão aí para nomeá-las sem erro. Se ele esqueceu seu nome no mesmo dia ou quando vocês se encontraram pela segunda vez, são duas as opções: ou está fingindo desinteresse ou realmente está desinteressado e não lembra. Seja qual for, é furada, não é? Quando me interesso por alguma mulher, posso esquecer até do meu endereço mas não esqueço do nome. :)

3. Ele mente sobre quem ele é
Se alguém mente pra você sobre o que faz profissionalmente, por exemplo, é possível tirar algumas conclusões: ou o cara acha que você se interessa mais pelo status ou dinheiro ganho na profissão inventada do que por ele – o que em linhas gerais, significa te chamar de fútil. Ou então, sente vergonha/está insatisfeito com a própria profissão. Você quer se envolver com um cara que rejeita a principal atividade desenvolvida na vida? Pessoas insatisfeitas com a própria profissão podem significar algumas coisas: cômodas, infelizes, nervosas, estressadas ou inertes. Bota a fila pra andar!


4. Higiene
Para chulé, cabelo sujo, mal-hálito, não existe atração que se desenvolva. Higiene é a coisa mais importante que existe na hora de ficar, transar ou até mesmo atrair a atenção de alguém. Primeiro de tudo e o mais óbvio: a higiene evita várias doenças. Segundo: se um cara vai te encontrar sujo, suado, fedendo e/ou com o cabelo seboso, significa que ele não está interessado no que gosto que você for sentir ou com num cheiro que te agrade se vocês dois se beijarem ou transarem. E um cara que só se importa com ele mesmo no sexo, pode fazer com a mão, não é? Dê uma banana para ele e saia fora.


Continua na próxima segunda...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Conservador, ciumento ou doido?

Poderia dizer que esse fato aconteceu com um pseudo namorado. Ainda estávamos naquela fase de conhecimento, de um agradar o outro e de ficar na dúvida do que responder quando alguém perguntava "e aí, vocês estão namorando?". Enfim, fazíamos cara de paisagem e dávamos aquele sorriso amarelo.

O boy estava se saindo muito bem, tinha grandes chances de se tornar o "homem da casa". Mas, como na minha vida as coisas têm que ter um grande teor paródico, com esse garoto, claro, não poderia ser diferente, né! Com mais ou menos dois meses de convivência, fiz um almoço na minha casa, estavam alguns amigos e...

Ele: fulana, você não acha que sua blusa está muito decotada?
Eu: não, não acho...
Ele: ah, se você não acha, coloca um short que mostra a poupa da bunda!!!
Eu (com muito ódio): pô, infelizmente, eu não tenho um desses aqui, mas amanhã mesmo eu adquiro, tá. Pode deixar.



Gente, como diria Roberto Jefferson, ele "provocou em mim os intintos mais primitivos". Tudo bem, ele pode não gostar de blusas frente única, mas o modo, o como falar dele foi sem noção! Será que ele queria que eu usasse uma burca? Só pode, né!

Bem, depois disso, ficou aquele climão. Para piorar, durante uma discussão sobre o ocorrido, ele disse: "é, realmente, somos muito diferentes: você gosta de Axé, eu gosto de Bossa Nova". É, acho meio difícil ouvir um Toquinho, Tom Jobim num churrasco, em pleno o domingo de sol!!!

Enfim, além dessas mancadas, ele fez outras coisinhas que se somaram e acabou recebendo um "beijo, não liga".

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Passou do ponto...

Início de faculdade é uma maravilha: você entra já pensando em conhecer novas pessoas, ampliar o seu círculo de amizade, sem falar nos novos gatinhos que vamos conhecer... e eu, como não sou diferente das demais, logo no primeiro semestre avistei uma coisinha fofa de Jesus: um moreninho do meu naipe, fortinho, cheiroso, daquele jeito! Logo, fui tratando de fazer amizade e aproveitei que estávamos numa aula que precisávamos formar grupos, passei na frente e já fui colocando nome de bonitinho no meu...

Conversa vai, conversa vem, fui ficando mais próxima do meu sonho de consumo. Passaram-se uns 2 meses, ele perguntou se eu gostava de sair, se bebia algo, essas coisas. Já sacando qual era a dele, logo falei que bebia, que adorava sair. Com isso, ele solta: “vamos marcar um dia ai, então!”. Eu logo tratei de agilizar esse dia e o local: já joguei pro fim de semana num barzinho e ele topou...

Chegou o grande dia! Eu, toooooda empolgada, fui no meu carro porque sempre fui precavida, não sabia o que podia acontecer...

Cheguei ao bar e nada do boy. Esperei um tempinho e naaada. Resolvi, então, ligar pra ele. Foi quando eu ouvi: “Taguatinga Centro, via estádio, até Taguatinga Shopping!”. Putz, eu não acreditei! Ele tava indo de lotação... chegou suuuuper atrasado e suado. Então parei, respirei e pensei: “Calma, isso aqui ainda pode dar em alguma coisa boa...”



Então ele sentou, me deu um beijinho no rosto, falou “vamos pedir algo pra beber... você toma o que?” Eu repondi: “Pode ser uma cerveja”. Ele chamou o garçon e pediu uma cerveja e uma Coca-cola. Assustada, perguntei pra que a Coca-cola e ele me respondeu que era pra ele beber...
Afffffffffff... tem dó né??? Broxei geral, já não queria nem mais conversar... mas como eu sou guerreira, ainda tentei deixar a noite agradável. A conversa foi ficando chata... eu bebia e nada do cara ficar legalzinho. Deu uma da manhã e eu queria ir embora (e pensando que ele iria arranjar um jeito de ir pra casa): “Tá tarde, né?! Pede a conta!”


Peguei o carro, o boy entrou – o.0 -e eu fui passando em frente aos pontos de táxi pra ver se ele falava algo e nada. Passei um, passei dois, naaaada. Perguntei onde que ele morava e a resposta era algo assim: loooooooooonge, muuuito longe!!! PQP... fui levar o Fi duma égua lá, e ainda quando chegou ao destino ele queria me beijar... afff! Já fui mandando descer e falando que eu tinha que ir pra casa porque não podia demorar, que eu tava com medo de voltar só e tal. O embromechion foi federal...


Enfim, no outro dia na faculdade eu não queria nem ver... e ele ainda veio com a historinha pra gente marcar novamente,que ele iria me mostrar um lugar legal... aham, senta e espera, Fi! Beijo, não liga!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Metrossexual?!?!

Em pleno sábado de sol - e que sol maravilhoso! - uma amiga me liga e chama pra ir ao forró que rolava num barzinho. Lá era o point da época... lotaaado!!! Enfim, sempre que eu ia no forró, via um rapaz que dançava demais e por coincidência estudava na mesma faculdade que eu. Mas ele nunca falava ou me chamava pra dançar nos forrós da vida... incrivelmente, nesse dia ele me chamou e viu que a garotinha aqui mandava bem! Colou em mim, dançamos muuuito...

No final do forró, minha amiga sem noção deu a ideia de irmos todos pra casa dela , pois estava sozinha... aí,faríamos algo pra comer e de preferência seríamos a sobremesa... hahaha. Aliás, no caso, havia mais outra amiga. Nós três naquele dia incrivelmente havíamos encontrado 3 homens para 3 mulheres... aquele famoso “esquemão”, todas se deram bem! Hehehhe...

Então passamos no posto de gasolina, compramos cerva, vodka e suco e caímos pra casa dela. Fizemos um tira gosto e a pinga acabou saindo das minhas veias... e então comecei a observar aquele garotinho que me chamou atenção no início já não tava tãaaao interessante mais... até porque eu havia dado uns amassos dentro do carro e ele havia pedido pra eu beijar o pescoço dele porque o excitava, mas o cara começou a soltar gemidos estranhos... Afff... fiquei meio sem graça, mas mesmo assim continuei a saga de pegá-lo e finalizar a noite!

Comecei, então, a olhá-lo sem a pinga... aquele dançarino já não me chamava a atenção... ele escrotamente fazia a sobrancelha – detalhe: tava melhor que a minha, suuuuper bem feita! Mas não pára por ai: eu, tentando ficar bêbada de novo e sem sucesso, percebo que o donzelo tira a camisa. O que eu vi?! Ele depila o sovaco... pqp... parei na hora... olhei aquilo e fiquei chocada!! Perguntei pra ele se era esportista e ele me fala que não... porque pra ficar tooodo depilado do jeito que ele tava pensei que era pelo menos nadador! Afff... aquilo me tirou totalmente o tesão!

Fiquei tensa, queria desistir daquilo tuuuuuudo!! Ai, por alegria do destino, um peguete que eu era muito afim me liga! Ai eu tramei... e tramei com a ajuda das minhas amigas! Falei que minha irmã tava só em casa e havia discutido com o namorado e tava muito mal. Eu, como boa irmã que sou, ia lá em casa ver como ela estava... aí, o bonitinho queria ir junto, pode?? Respondi que não ,ela tava mal e precisa conversar comigo... foi quando ele soltou: “tudo bem, te espero pra gente concluir a noite!”. Eu desesperada falei: “Pode esperar, voltarei” ( só que ele mal sabia que voltaria só se fosse na outra encarnação).

Aff... homem depilando o sovaco só se for atleta. O resto, pra mim, é bicha enrustida! Beijo, não liga!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Beija eu, beija eu...

Certa vez, estava Itaúnas, uma cidade localizada no Espírito Santo, com duas amigas. Soubemos de uma festa que ia ocorrer lá. Nós duas, solteiríssimas, decidimos que iríamos curtir muito aquela noite. A animação rondava aquele local. Eis que, num determinado momento, avistei um verdadeiro deus grego! “Que homem é esse?!”, pensei. Gente, realmente o cara era "O HOMEM"!

O “melhor” de tudo é que o deus grego tava me dando mole! Me tirou pra dançar... sim, eu era a sortuda! Só ouvia as palavras de incentivo da minha amiga: “Vai lá, o cara é muuuuuito gato!”.

Ok, fui lá. Ao dançar, conversamos um pouco e pude perceber que o deus grego tinha um defeito que era difícil encarar: o mau hálito! Minha amiga estava lá no canto da festa, percebendo que algo errado acontecia. Eu, dançando com aquele belo homem, fazia mímicas para minha amiga arrumar alguma bala pra eu conseguir beijar o cara.


Eis que surge bela e saltitante minha amiga com toda sua sutileza: “Comprei , Freegells querem?!” (já enfiando a bala na nossa boca).

Ela voltou para o seu canto. Para minha falta de sorte, o problema não tinha sido resolvido... continuei com as mímicas: "Mais forteeeee, mais forteeeee!". Eu precisava beijar aquele homem! Minha amiga, no canto, só gesticulava: “Vou tentar arrumar Halls preto! Você tá querendo um Listerine, não dá pra arrumar aqui! Hahahaha”. Sim, ainda tive que aturar a zuação da minha melhor amiga.

Pensei: “Não sei nem se Listerine resolve isso aqui!”. Foi então que prendi a respiração muito forte e tasquei um beijo no boy. O encanto quebrou. Naquele momento percebi o motivo de tanta beleza estar sozinha na festa. Deus grego: beijo (selinho), não liga!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O gostosããão

Então, mais uma vez eu estava quieta, distante de qualquer rolo, sexo eventual ou afins. Diante de uma semana de cão, trabalhando até tarde, bateu-me um cansaço tremendo. Em um dos raros momentos de descontração, entrei em uma página de relacionamento, na qual tenho um perfil nada provocativo e com o interesse bem à vista: AMIZADE.

Ainda assim, surge um homem, forçando um primeiro contato, com aquela démodé conversa on-line. Hesitei em conversar com o carinha, mas só para variar, fui lá, paguei pra ver.

Conversa vai e vem, o old boy, um quarentão convicto, mostrou ser um “cara maduro”, distinto, com bom gosto, “bastante experiente” e um esportista nato. Aquele velho papo furado do homem mais velho.

Desde logo, percebi que o cara poderia ser uma boa aventura sexual, mas, definitivamente, longe de ser o cara que a mamãe sonhou pra mim... hehehe. Ele é uma espécie de “homem crasso”, ignorante ao extremo.

Bem, por outro lado, o quarentão tinha um material corpóreo muuuuuuuuuuito instigante, de fazer você pensar as coisas mais absurdas com toda aquela virilidade. Ui!

Então, cozinhei o tiozão por umas três semanas e, na primeira oportunidade, o moço não perdeu tempo e convidou-me para tomar um vinho do porto – para bom entendedor, ele queria amaciar a carne antes do jantar. Marcamos o encontro para o fim de semana.

Naquele fim de semana surgiu um probleminha em uma cidade próxima, tive que seguir sem planejamento – dei o “bolo” no rapaz. O boy me ligou o fim de semana inteiro, mas não consegui atendê-lo. Na verdade, não quis atendê-lo.

Quando retornei, o desesperado moço havia deixado recados e recados on-line na tentativa de saber o meu desaparecimento. Então, entrei em contato, e remarcamos a saída para a semana seguinte.

Chegado o dia, deixei o tio esperando cerca de 40 minutos, quando finalmente nos encontramos. De cara o rapaz mostrou a sua falta de compostura e o mau tratamento que dispensa a uma mulher. Escolheu a pior mesa e a mais desconfortável. Quando o garçom surgiu, o boy fez o pedido, sem nem ao menos se dar conta que estava acompanhado e, para amenizar a situação constrangedora, aceitei o que ele pediu.

Conversamos o mesmo assunto durante longas horas, já que o moço tem o papo limitado ao trabalho e a preparação física que realiza. Saía da conversa maçante, mas o velho rapaz voltava ao ponto de partida. Já cansada, o garçom retornou e perguntou: “mais alguma coisa?”. O ancião, mais uma vez, esqueceu que havia uma mulher em sua companhia, sentada em um banco bem desconfortável e louca pra tomar uma água com gás, bem gelada, porém – grosseiramente - o boy declarou: “não queremos mais nada, pode trazer a conta”. Certo, eu estava ali um tanto “fantasminha camarada”, engoli seco e fingi não perceber o tratamento “vip” dedicado a minha pessoa.

O tio, então, resolveu elogiar as minhas mãos e pegando os meus dedos, se aproximou e já veio me beijando. Que ousadia, mal sabia ele que não havia clima para tal acostamento.

Saindo do barzinho, o tio sukita saiu em disparado e, muito constrangido, pegou disfarçadamente na minha mão. Caminhamos até o carro e, claro, o boy tratou logo de me beijar, me apertar, me amassar. Surgiu aquele convite: “quer ir até meu apartamento?” Pensei: “é claro. Na verdade, é só isso que quero contigo: sexo.”

Fomos até o apê do tiozão esportista. Cheguei ao recinto... visualizei o ambiente e posso garantir que os porcos se sentiriam em casa. Que chiqueiro!

Sentei no sofá da quite e... lá vem o negão, cheio de paixão. Ele tirou a camisa, a calça, o tênis, manteve a cueca e as meias. Sim, as meias ficaram. Bem, sem preliminares, sem carícias, sem excitação, o negão estava a ponto de bala. Eu lá, vestida. E as meias...

Fui para cama, acariciei o boy, nos amassamos. Mas sem sexo. Quando menos imaginei, lá estava o tio, nu e roncando no meu ombro. Depois dessa, melhor ir pra casa, tomar um banho quente e dormir, dormir muuuuito.

A semana passou e o negão não desistiu. Bem, eu queria provar o quarentão. Fui ao encontro do boy. Fui mais uma vez ao “cantinho da bagunça”, e advinha (?) o moço já estava nu em cima da cama. Pedi que ele esperasse ao menos eu tirar a sandália... e o melhor ainda estava por vir...
Subi no quarentão e, em meio aos movimentos, o tio começou a apresentar expressões faciais de que algo não estava bem. Então, preocupada, tive que perguntar: “você está bem?”. O distinto senhor respondeu “sim, acho que sua pressão está baixa”...

Continuei. Eis que na mudança de posição, o boy faz uma observação fulcral: “que buceta gostosa”. É, uma observação bem grosseira e nada excitante.

Tudo bem, apesar de muitas tentativas, eis que o negão mostrou sua virilidade: o tio brochou! Ah, sim... tanto material jogado fora. Muita malhação. Corpo delineado. Uma pele morena. Pernas grossas. Enfim, tanta coisa para naaada.

Os gordinhos, os exóticos, aquela barriguinha saliente... esses sim, nunca me deixaram na mão! Hehehe... para finalizar, o tio mais uma vez apagou com o motor ligado. O ronco estrondava as paredes do seu humilde chiqueiro.

Depois de tamanha frustração, compreendi porque o quarentão é tão convicto... Titio, beijo, não liga!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Língua de Lixa

Definitivamente, perante tantos encontros desastrosos, resolvi ficar o resto ano passado sossegada. No entanto, as situações inusitadas insistem em acontecer. Bem, ao menos mais um causo, né...

O fim de semana parecia tranquilo até surgir um convite no início da noite de sábado. E, mais uma vez, vou ao encontro dos amigos. Chegando à casa de uma amiga, avistei algumas pessoas que já havia encontrado em outras oportunidades e alguns amigos dela, entre eles, um em especial foi por demais simpático e bem educado.

Reparei que o moço era uma graça, mas não havia interesse. Ao menos seria mais um “amigo homem”.

No fim da noite, depois das cervejas, do whisky e outras doses, já estávamos “altos”. Todos se recolheram, e eu tive a brilhante idéia de fazer companhia ao boy. Conversa vai, conversa vem e o rapaz se aproxima. A idéia do “amigo homem” acabou ali.

Beijamo-nos com uma mistura desagradável de cheiro de suor e bebida. O boy roçava a sua língua rugosa na minha boca. Não bastando a língua de lixa, o beijo foi um tanto desesperado.
Quando menos esperava, o boy já estava, literalmente, embaixo do meu vestido. Aff...eis que homem polvo, percorria todo o meu corpo, desesperadamente, e eu ali, lixando os dentes com aquela língua áspera e frenética.


Enquanto eu tentava controlar o boy, ele dizia: “Ou, ou fia, calma”. Fia? Não, não: fia? Francamente. Depois dessa, veio a tentativa de sexo anal. Sem preservativo e lubrificante. Menos! O bom moço revelou-se insano e bem apressadinho. O boy precisava de uma camisa de força e um prozac.

Pela manhã, o rapaz acordou com uma cara de “João arrependido”. É, bateu a ressaca moral. Eu ali, absolutamente constrangida. Com uma vontade tremenda apagar aquele sábado da memória.
O boy foi embora, despediu me dando um beijo no canto da boca e disse: “a gente se fala”. Não, não baby. Nem pensar!

Depois de algumas semanas chegou até os meus ouvidos que o boy – simpático e educado - havia comentado entre os amigos que só havia “ficado” comigo porque estava bêbado demais para ter controle sobre seus impulsos. Na verdade, esse baby boy é o típico cara-de-pau. Mais um palhaço no meu picadeiro.

Realmente essa velha desculpa dispensa qualquer comentário. Beijo, não liga!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mais uma das minhas aventuras sexuais frustradas...


Fui a uma festa de amigos, já cheguei um tanto “alegre”. Bem aquecida para a noitada, fiquei na entrada da pista, ao lado de uma espécie de balcão, oportunidade que aproveitei para visualizar o recinto. Lá, avistei muitas pessoas conhecidas e um desconhecido, escolhido a primeira olhada. Depois de algum tempo de observação e com ajuda de um cupido esperto e rápido, a fotógrafa da festa, conheci o tal garoto.

Esta noite prometia: estava com uma amiga bêbada no carro, rodeada de amigos e, agora, estava conversando com um rapaz simpático, descontraído, mas com um estilo um tanto “homem do interior”. Pensei: “vamos lá, vamos aproveitar a noite!”

Percebi que o boy estava incomodado com a presença de alguns amigos, que vez e outra, passavam, conversavam comigo e traziam uma bebida. Desconfiado, o rapaz foi até ao banheiro, quando um amigo aproveitou a oportunidade e se aproximou. Sem hesitar, o rapaz voltou com muita pressa, deu-me um beijo... tenho que assumir: que beijo booooom!

Passamos a noite grudados! Na verdade nos beijamos até as sete e tantas da manhã...

O dia já anunciava e, já cansados, decidimos ir para casa. Eis, então, que o “homem da roça” resolveu solicitar meu número e aproveitou para me mostrar seu lado “engraçado”.

Após passar meu número, resolvi pegar o dele também. Porém, com uma carinha bem divertida, o boy disse sorridente: “não vou te passar meu número, deixa que eu te encontro”.

Aff... certas observações temos que guardar no fundo do nosso intimo. Mazela! Nesses momentos dá uma enorme vontade de sair correndo ou dar aquela empurradinha educada para que o boy voe pela janela do carro...

Não preciso nem dizer que o boy não ligou naquela semana. Absolutamente previsível.

Entretanto, na sexta-feira subseqüente àquela festa, o boy ligou. Enquanto dirigia, conversava com ele. Para descontrair a conversa, o moço solta um se sues gracejos: “Olá, tudo bem, pensou que eu não iria ligar, né?”. É, de fato passei a semana inteira na expectativa. Ora, francamente!

Enfim, já que eu estava ali e ele estava lá, sem fazer nada, resolvi fazer um convite. O boy aceitou. Passei para apanhá-lo. Quando nos vimos, ele deu-me um beijo e seguimos ao encontro dos amigos. Depois de algumas piadas muito “engraçadas” do boy, daquelas em que o fim precede a cara de paisagem dos ouvintes, levantei-me e fui ao banheiro. Voltei e sentei. De repente, ouço uma observação bem sutil do rapaz: “nossa o que havia no banheiro pra você demorar tanto?”.

Bem, devia haver uma companhia bem agradável, melhor do que a que me acompanhava ou então um homem super interessante e charmoso, daqueles que nos faz perder a compostura! Poupe-me!

Depois de uns cinco minutos retornei a meu humilde lugar, ao lado do boy, que já se sentia o dono do terreiro!

Certo, certo. Vou usar o clichê “sou brasileira e não desisto nunca”, dei um beijo no rapaz e, logo em seguida, ainda não recuperado a última investida do moço. Este infausto me pergunta: “você quer dar beijo com platéia?”. Aff, o que ele queria? Que nós nos enfiássemos embaixo da mesa? Ou que só nos beijássemos dentro do carro? Escondido?

Ok. Insisti. A noite ainda estava longe de terminar. Saímos do bar e o boy me levou a um lugar daqueles que você tem como especial, uma espécie de cantinho particular...

Tudo bem, gostei. Ao menos a única coisa original que o boy pode fazer.

Durante a madrugada, nos pegamos dentro do carro. O rapaz estava empolgado e ao mesmo tempo receoso. Eu estava ali disposta a dar uns bons amassos, mas no fundo havia uma expectativa da próxima pérola caipira...

A noite foi desastrosa por demais e o moço parecia estar disposto a me afugentar com seu “jeito matuto”.

Pela manhã, depois de um sexo oral beeeeeem longo, nos despedimos. O boy veio me agradecer a “noite de prazer”. Aff...Educadamente disse que não precisava agradecer. Então, o “jeca engraçado” solta: “Ah, então já que não precisa agradecer, que Deus te pague porque meu bolso está vazio”.

É, pensando bem, o moço não foi tão inconveniente. Se eu tivesse cobrado “pela noite de prazer”, justificaria, ao menos, a minha insistência ante ao jeitinho caipira do boy mais desgraçado que “encontrei” no ano passado. Beijo não liga! Para aguentar esse aí, só pagando, e pagando muuuuito!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O causo do forrozeiro indeciso

Esta é uma história que pode acontecer com qualquer garota que se predisponha a frenquentar um dos ambientes mais populares entre os solteiros da night: O Forró!!! Certo dia, estava eu - como boa forrozeira que sou - em mais uma noite girando pelos salões da vida, quando me deparo com uma criatura que há muito tempo não via. Tratava-se de uma ex-paixonite de colégio. Atenção para o detalhe: esta é uma história de patinho feio, e o patinho feio da história é a narradora. Vendo aquela aparição, resolvi reatar os laços de amizade do colégio, sendo muito simpática.

Na época de colégio ele era o Mr. Popularidade, e eu a Nerd esquisita da sala. No entanto, por um motivo estranho, ele era o único garoto da sala a travar uma amizade comigo. Ele já não era tão bonito quanto no colégio. Diga-se de passagem, havia involuido, mas ainda existia nele o carisma do menino popular que eu conhecia.

Passamos a nos encontrar toda semana no forró e eu, forrozeira experiente, tratei de ensinar todos os truques da querência e da sofrência de um bom forró xamegado, sem notar que rolava dele um interesse maior do que apenas o aprendizado da dança. Por um mês inteiro, este ser - que chamaremos de Forrozeiro - mandou mensagens no celular, escutou meus problemas, fez elogios e tudo mais, portou-se como um bom amigo interessado em mudar de patamar. Finalmente ficamos, devido a um clima muito forte e um beijo roubado (pensei: finalmente um cara de atitude!). Saímos pela segunda vez e foi super romântico. Mas depois a coisa esfriou, ele jogou a real e resolvemos ficar só na amizade. Tempo depois ele estava namorando, mas a amizade permanecia.

Um dia desses no forró, me chega a noticia: o forrozeiro havia terminado o namoro. Adivinha qual foi a primeira pessoa pra quem ele foi jogar charme? Então... nessa hora vale parar um pouco para meditar: o ser é realmente tosco ou qual é o nível de burrice da outra pessoa (eu) que nem desconfia da tosquidão da outra?

Pois é... ficamos novamente, e eu no pensamento: pegar, mas não se apegar. Ficamos a segunda vez, e eu pensava : pegar e se apegar só um pouquinho. Na terceira vez, quando eu estava disposta a me apegar, tomei o famoso perdido no meio do forró, ou seja, fui abandonada no meio da night e da pista de dança. Com o resto de dignidade que me restava, fui embora e mandei uma mensagem desaforada para o Forrozeiro, com todo o sarcasmo e ironia que me era permitido no momento.

Veio então a mudança de comportamento dos que vêm que estão perdendo o jogo: pedido de desculpa, mensagens no celular, convites para sair. E eu, simpaticamente, respondia a todos na esperança da mudança, mas como estava muito ocupada na semana devido a uma apresentação de dança, fui empurrando os convites para semana seguinte. Quando o procurei para firmamos as saídas, fui totalmente ignorada. O Forrozeiro desapareceu pela semana , e ainda apareceu no forró seguinte acompanhado e nem se dignou a dar um “oi” ou manifestar qualquer emoção... pô, encontrar outra pessoa é algo que acontece, mas passar como se não me conhecesse é falta de educação!!! Forrozeiro: Beijo, NÃO LIGA!!!!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O Filho do Porteiro

Começo este causo contando a verdade desde o principio, pelo cabeço, já que o protagonista dessa história era, na verdade, um contador de mentiras e possuidor de uma criatividade tamanha, porém limitado pela capacidade masculina de não lembrar as mentiras que conta...



O filho do porteiro, ou melhor, o filho do senador, de uma cidadezinha chamada Souza, um lugarzinho no fim do mundo e perfeito para ser referência a um boy, muito criativo, mas sem a sorte do destino, cruzou o meu caminho...

Também não conto com a sorte, eis que costumo dizer que não tenho o dedo podre na escolha do sexo oposto: o meu braço inteiro está prejudicado.

Conheci o boy, que já deu o jeitinho de se apresentar como o filho de um senador, uma pessoa de boa família, responsável, distinto e bem despojado. Além do mais, mostrou-se disponível e interessado. Então, depois de umas duas saídas, recebi o convite final, o momento mais inusitado que passei ao lado desse boy... o singelo rapaz convidou-me para jantar. Aceitei o convite e, obviamente, já sabia que eu ofereceria o prato principal.

Seguimos para um restaurante e ficamos em uma mesa que estava de frente à recepcionista, que não conteve os olhares para o boy. O carinha percebeu o olhar incontinente da moça e comentou seu incomodo. Eu, muito descontraída, tentei relaxar o boy, dando alguns beijinhos, sem a manifestação de qualquer ceninha de ciúme.

Para minha surpresa, o rapaz se irritou “com minha falta de percepção” como dizia. Na verdade, ele queria uma demonstração de possessividade absurda e a indignação de um ciúme incontrolável...

Muito chateado, terminamos o jantar e, já dentro do carro, o distinto moço resolveu discutir a relação, que até então mal havia começado e anunciava o fim. No meio da discussão, decidi mudar a rota e segui para um motel... confesso que quanto mais ele mostrava sua revolta, mas excitada eu ficava.

Chegamos ao motel, o boy já estava mais calmo, entramos no quarto, e antes de qualquer aproximação, ouvi algo que acaba com qualquer tesão: “amor, aguenta ai, que eu vou dar uma cagada”.

É... aguenta ai! Em alguns minutos o quarto ficou tomado pelo agradável aroma de fezes ao vinho e ao molho madeira... hehehe... vi qualquer possibilidade de uma noite agradável de sexo rolar descarga abaixo, literalmente.

Pensei por algum momento que o excesso de intimidade já havia terminado, porém o boy, não satisfeito abre a porta do banheiro e diz: “pronto, acabei”.

Extasiada e sentada na cama, o herdeiro político, vem em minha direção, me abraça e solta agradáveis palavras: “mas você tem um cuzão!”.

Realmente, naquela ocasião, ele havia encerrado o encontro com chave de ouro.

Depois desse “momento intimidade”, descobri que o filho do senador era, na realidade, filho do porteiro. Coitado do rapaz... mal sabe ele que eu só queria sexo... Beijo não liga, baby!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Com cabelo, nããão!

Saí algumas vezes com uma mina, ainda estávamos nos beijinhos e abraços. Quando eu tentava alguma coisa, ela sempre esquivava. Mas, mesmo assim, resolvi esperar e investir um pouco mais, afinal a garota era gente boa, bonita, além de ter um corpo maravilhoso.

Depois de alguns encontros, rolou o que eu tanto esperava. Para o meu espanto, não foi o que eu imaginava: quando tirei a calcinha daquela menina, vi um tufo de cabelo tão grande, mais tão grande, que, definitivamente, brochei. Eu não consegui enfrentar aquela mata. Fiquei sem reação. A moça ficou constrangida, disse que tinha marcado hora no salão, mas que a depiladora não estava lá.

Enfim, o clima ficou super tenso. Eu não sabia o que dizer, realmente fiquei sem palavras. Ela veio, tentou me "animar" e, depois de um muuuito tempo, acabou conseguindo. Mas não foi bom... foi super esquisito, credo! Eu não a procurei mais. Mandei mesmo um "beijo, não liga". Só esqueci de falar pra ela comprar uma gilete...hehehe