segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mais uma das minhas aventuras sexuais frustradas...


Fui a uma festa de amigos, já cheguei um tanto “alegre”. Bem aquecida para a noitada, fiquei na entrada da pista, ao lado de uma espécie de balcão, oportunidade que aproveitei para visualizar o recinto. Lá, avistei muitas pessoas conhecidas e um desconhecido, escolhido a primeira olhada. Depois de algum tempo de observação e com ajuda de um cupido esperto e rápido, a fotógrafa da festa, conheci o tal garoto.

Esta noite prometia: estava com uma amiga bêbada no carro, rodeada de amigos e, agora, estava conversando com um rapaz simpático, descontraído, mas com um estilo um tanto “homem do interior”. Pensei: “vamos lá, vamos aproveitar a noite!”

Percebi que o boy estava incomodado com a presença de alguns amigos, que vez e outra, passavam, conversavam comigo e traziam uma bebida. Desconfiado, o rapaz foi até ao banheiro, quando um amigo aproveitou a oportunidade e se aproximou. Sem hesitar, o rapaz voltou com muita pressa, deu-me um beijo... tenho que assumir: que beijo booooom!

Passamos a noite grudados! Na verdade nos beijamos até as sete e tantas da manhã...

O dia já anunciava e, já cansados, decidimos ir para casa. Eis, então, que o “homem da roça” resolveu solicitar meu número e aproveitou para me mostrar seu lado “engraçado”.

Após passar meu número, resolvi pegar o dele também. Porém, com uma carinha bem divertida, o boy disse sorridente: “não vou te passar meu número, deixa que eu te encontro”.

Aff... certas observações temos que guardar no fundo do nosso intimo. Mazela! Nesses momentos dá uma enorme vontade de sair correndo ou dar aquela empurradinha educada para que o boy voe pela janela do carro...

Não preciso nem dizer que o boy não ligou naquela semana. Absolutamente previsível.

Entretanto, na sexta-feira subseqüente àquela festa, o boy ligou. Enquanto dirigia, conversava com ele. Para descontrair a conversa, o moço solta um se sues gracejos: “Olá, tudo bem, pensou que eu não iria ligar, né?”. É, de fato passei a semana inteira na expectativa. Ora, francamente!

Enfim, já que eu estava ali e ele estava lá, sem fazer nada, resolvi fazer um convite. O boy aceitou. Passei para apanhá-lo. Quando nos vimos, ele deu-me um beijo e seguimos ao encontro dos amigos. Depois de algumas piadas muito “engraçadas” do boy, daquelas em que o fim precede a cara de paisagem dos ouvintes, levantei-me e fui ao banheiro. Voltei e sentei. De repente, ouço uma observação bem sutil do rapaz: “nossa o que havia no banheiro pra você demorar tanto?”.

Bem, devia haver uma companhia bem agradável, melhor do que a que me acompanhava ou então um homem super interessante e charmoso, daqueles que nos faz perder a compostura! Poupe-me!

Depois de uns cinco minutos retornei a meu humilde lugar, ao lado do boy, que já se sentia o dono do terreiro!

Certo, certo. Vou usar o clichê “sou brasileira e não desisto nunca”, dei um beijo no rapaz e, logo em seguida, ainda não recuperado a última investida do moço. Este infausto me pergunta: “você quer dar beijo com platéia?”. Aff, o que ele queria? Que nós nos enfiássemos embaixo da mesa? Ou que só nos beijássemos dentro do carro? Escondido?

Ok. Insisti. A noite ainda estava longe de terminar. Saímos do bar e o boy me levou a um lugar daqueles que você tem como especial, uma espécie de cantinho particular...

Tudo bem, gostei. Ao menos a única coisa original que o boy pode fazer.

Durante a madrugada, nos pegamos dentro do carro. O rapaz estava empolgado e ao mesmo tempo receoso. Eu estava ali disposta a dar uns bons amassos, mas no fundo havia uma expectativa da próxima pérola caipira...

A noite foi desastrosa por demais e o moço parecia estar disposto a me afugentar com seu “jeito matuto”.

Pela manhã, depois de um sexo oral beeeeeem longo, nos despedimos. O boy veio me agradecer a “noite de prazer”. Aff...Educadamente disse que não precisava agradecer. Então, o “jeca engraçado” solta: “Ah, então já que não precisa agradecer, que Deus te pague porque meu bolso está vazio”.

É, pensando bem, o moço não foi tão inconveniente. Se eu tivesse cobrado “pela noite de prazer”, justificaria, ao menos, a minha insistência ante ao jeitinho caipira do boy mais desgraçado que “encontrei” no ano passado. Beijo não liga! Para aguentar esse aí, só pagando, e pagando muuuuito!

4 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    “Ah, então já que não precisa agradecer, que Deus te pague porque meu bolso está vazio”.
    HILÁRIO!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  2. A gente ouve cada comentário que até parece brincadeira. Esse é um exemplo de um cara totalmente egoísta! Adorei o blog, já já mandarei algum de meus causos...hehehe

    ResponderExcluir