segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O causo do forrozeiro indeciso

Esta é uma história que pode acontecer com qualquer garota que se predisponha a frenquentar um dos ambientes mais populares entre os solteiros da night: O Forró!!! Certo dia, estava eu - como boa forrozeira que sou - em mais uma noite girando pelos salões da vida, quando me deparo com uma criatura que há muito tempo não via. Tratava-se de uma ex-paixonite de colégio. Atenção para o detalhe: esta é uma história de patinho feio, e o patinho feio da história é a narradora. Vendo aquela aparição, resolvi reatar os laços de amizade do colégio, sendo muito simpática.

Na época de colégio ele era o Mr. Popularidade, e eu a Nerd esquisita da sala. No entanto, por um motivo estranho, ele era o único garoto da sala a travar uma amizade comigo. Ele já não era tão bonito quanto no colégio. Diga-se de passagem, havia involuido, mas ainda existia nele o carisma do menino popular que eu conhecia.

Passamos a nos encontrar toda semana no forró e eu, forrozeira experiente, tratei de ensinar todos os truques da querência e da sofrência de um bom forró xamegado, sem notar que rolava dele um interesse maior do que apenas o aprendizado da dança. Por um mês inteiro, este ser - que chamaremos de Forrozeiro - mandou mensagens no celular, escutou meus problemas, fez elogios e tudo mais, portou-se como um bom amigo interessado em mudar de patamar. Finalmente ficamos, devido a um clima muito forte e um beijo roubado (pensei: finalmente um cara de atitude!). Saímos pela segunda vez e foi super romântico. Mas depois a coisa esfriou, ele jogou a real e resolvemos ficar só na amizade. Tempo depois ele estava namorando, mas a amizade permanecia.

Um dia desses no forró, me chega a noticia: o forrozeiro havia terminado o namoro. Adivinha qual foi a primeira pessoa pra quem ele foi jogar charme? Então... nessa hora vale parar um pouco para meditar: o ser é realmente tosco ou qual é o nível de burrice da outra pessoa (eu) que nem desconfia da tosquidão da outra?

Pois é... ficamos novamente, e eu no pensamento: pegar, mas não se apegar. Ficamos a segunda vez, e eu pensava : pegar e se apegar só um pouquinho. Na terceira vez, quando eu estava disposta a me apegar, tomei o famoso perdido no meio do forró, ou seja, fui abandonada no meio da night e da pista de dança. Com o resto de dignidade que me restava, fui embora e mandei uma mensagem desaforada para o Forrozeiro, com todo o sarcasmo e ironia que me era permitido no momento.

Veio então a mudança de comportamento dos que vêm que estão perdendo o jogo: pedido de desculpa, mensagens no celular, convites para sair. E eu, simpaticamente, respondia a todos na esperança da mudança, mas como estava muito ocupada na semana devido a uma apresentação de dança, fui empurrando os convites para semana seguinte. Quando o procurei para firmamos as saídas, fui totalmente ignorada. O Forrozeiro desapareceu pela semana , e ainda apareceu no forró seguinte acompanhado e nem se dignou a dar um “oi” ou manifestar qualquer emoção... pô, encontrar outra pessoa é algo que acontece, mas passar como se não me conhecesse é falta de educação!!! Forrozeiro: Beijo, NÃO LIGA!!!!

4 comentários:

  1. Típico de homem...

    ResponderExcluir
  2. Causo chato e muita preguiça do comentário acima... ZZzzZZzzzz....

    ResponderExcluir
  3. Concordo com a Josi. É típico de homem sim. Ele foi atrás de vc, se interessou enquanto era conveniente para ele. O rapaz podia pelo menos ter dado uma explicação...

    ResponderExcluir
  4. Desistir de sair com uma pessoa (por "n" motivos) é aceitável. Mas a falta de educação não precisa vir acompanhada. Esse merece um beijo, não liga!

    ResponderExcluir