segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tentando comer pelas beiradas

Já no início esse boy foi paródico, mas como sou uma pessoa com um coração grande, resolvi abstrair todo e qualquer tipo de preconceito e dar uma chance. Nos conhecemos em uma festa, ficamos a noite inteira. Quando os amigos dele foram embora, ele me pediu carona. Detalhe: o caminho pra casa dele é totalmente fora do rumo para a minha casa. Além disso, eu estava de carona naquela noite, o ficante da minha amiga era o motorista. Acreditam que o dixxxxcarado foi lá e pediu carona para o boy da minha amiga (sem me consultar...)?! O ficante, todo simpático e naquela fase de agradar todo mundo, disse que “claro, sem problemas”. Quando eu percebi a movimentação, disse pra ele que não era pra dar a carona. O folgado que se virasse!

Enfim, no fim das contas nos perdemos, ou melhor, eu me fiz perder. Depois de uns três dias, ele me ligou. Passaram alguns dias, ele ligou novamente, mas como estava enrolada, não combinamos nada. Outro detalhe: eu não entendia o que ele falava. Sabe aquelas pessoas com sotaque muito carregado e que falam muuuuuiiiiito rápido? Então, é ele!

Aí, como essa Brasília é um ovo de codorna (existe algum ovo menor do que o de codorna?), nos encontramos em um show. Eu estava lá, feliz e contente, com as comparsas. Lá pelas tantas, resolvemos ir para mais perto do palco, quando, do nada, ao olhar para o horizonte, tipo, nem olhei para o rumo de onde estávamos a caminho, eu avistei o mineirinho. Ele arregalou os olhos e veio ao meu encontro. Sorrimos de toda aquela situação! Depois de um monólogo (porque só ele falava... eu sorria com aquela cara de simpática, de quem não está entendendo nada), nós ficamos.

Beijo vai, beijo vem... ele começou uma mão bobinha daqui, eu dava uns gritos dali, ele pedia desculpas. Enfim, ele fez isso algumas vezes. Eu já tava começando a ficar com raiva! Sério, tava quase para mandá-lo ir para puta que o pariu. Apesar de tudo isso, ele demonstrou ser uma boa pessoa, o currículo era até bom, mas as atitudes...

Outro ato paródico foi quando ele pediu minha mão em casamento para uma amiga, disse que eu era a mulher da vida dele. Super romântico se, logo depois, ele não tivesse me perguntado se eu gostava de palavrões na hora do sexo e de puxões de cabelo. Cumã?! Isso mesmo! Puta merda, né! Como ele falava muito rápido achei que tivesse entendido errado, daí, eu disse que não tinha entendido a pergunta. Foi então que ele repetiu a delicada frase...
O cara de pau ficou lá com a gente todo o show. Ao término, ele disse que os amigos tinham ido embora. E, pra variar, pediu uma carona. Porra, queria fugir das garras daquele garoto, mas nem tinha como eu dizer não. Resultado: dei a carona.

Aí, vem a melhor parte: estávamos em seis meninas e ele. No caminho até a casa dele, o indivíduo colocou a mão na minha perna, até aí tudo bem. Depois o filho da puta subiu a mão e tentou passar aqueles dedos, que eu nem consigo imaginar a procedência, na minha... bem, vocês sabem... nisso, eu apertei a mão dele com uma força que nem sei de onde tirei. Disse a ele para parar com aquilo. Sem graça, ele pediu, novamente, mil desculpas. O clima estava muito pesado, de verdade. Queria jogá-lo no meio da rua. Quando o deixei em casa, nem consegui beijá-lo. Tava com nojinho meeeesssmo!

Ele ainda me ligou algumas vezes, mas eu não atendia. Cheguei até a encontrá-lo em uma festa. Ele perguntou por que não atendia ao telefone, eu respondi que estava ocupada, dei aquela desculpinha esfarrapada (mas que cola muito bem) e, desde então, ele sumiu! Oh mineirinho da carona, beijo, não liga!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Idade não é sinônimo de experiência

Estava em “processo de conhecimento” com cara mais velho. Até então, sempre achei que o homem ao atingir certa idade adquire mais experiência, o que o faz ter um comportamento mais maduro do que os boys mais novos, ou seja, são verdadeiros “lords”. O causo a seguir, pelo menos para mim, demonstra que isso tudo é balela! Homem é paródico em qualquer idade, em qualquer ocasião, com qualquer pessoa.

O protagonista deste causo, apesar de querer sempre ter o controle da conversa, por se achar mais experiente, até que sabia conversar (fator que agrega valor, tendo em vista que jovenzinhos tem certa dificuldade em se comunicar).
Enfim, depois de alguns encontrinhos, fiquei com o fulano mais velho. O beijo era bom, a pegada também. Pensei que meus problemas relacionados à carência afetiva estavam solucionados. Pura inocência a minha! Depois, quando a pegação ficou mais caliente, o boy veio com umas perguntas do tipo: “fala o que você está sentindo!”, “por que você está com os braços cruzados? Não se feche, se abra”, “qual posição você mais gosta?” entre outras que preferi abstrair da minha mente. Sem contar que depois de um beijo, ele pegou no meu cabelo e disse: “hum, é grosso...”. Confesso que na hora me segurei para não sorrir... hehehe...

Pensei que tudo aquilo seria um interesse em saber o que penso ou seu lá o quê. Preferi tampar o sol com a peneira, né?! Não quis ver os defeitos do fulano. No segundo encontro, ficamos depois de uma loooooonnnnnga conversa. Depois de mais um tempinho ele falou:
SENHOR: Feche os olhos.
EU: O que você vai fazer?!
SENHOR: Feche os olhos e me dê sua mão.
EU: Aiai... (e fechei os olhos, como ele havia me pedido)
Eis que sinto minha mão no tórax daquele senhor que, diga-se de passagem, não era nada definido, ou seja, não havia motivos para se vangloriar...
SENHOR: Sente! Você gosta?!

Ai, meus deuses! Assim que nos beijamos ele veio com um papinho de motel, eu disse que, naquela noite, não rolaria nada. Ah, acreditam que o senhor ficou putinho! É, fez carinha feia e tudo mais. Praticamente não se despediu de mim. Por favor, né?!

Após esse fato, não o procurei mais. Duas semanas depois, ele me ligou todo cheio das gracinhas, como se nada tivesse acontecido, perguntou por que eu sumi e esfriei a relação. Hã? Que relação?! Nesse dia, eu estava gripada. Ele, todo preocupado (com ele, não comigo!) falou pra gente se ver outro dia (ainda fez piadinha com a gripe suína, vê se pode?!). Aí, pra fechar com chave de outro, ele perguntou se eu estava com alguém, pois esse poderia ser o motivo do meu sumiço. Respondi que não. Imediatamente ele disse: “ah, então você deve tá subindo nas paredes, né?!”. Puta que o pariu! Delicadeza e bons modos não existem mais, né?!?!?! Gente, cheguei a conclusão que não importa a idade, homens sempre agem da mesma forma. Tudo exatamente igual, ou seja, paródicos até a morte. Prezado senhor, beijo, não liga!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vai tirar onda, vai...

Estava no casamento da minha amiga e acabei ficando com um dos convidados. Gente, pense num cara gaaaaaato! Sonho de consumo de toda mulher (diria até que de todo homem também... hehehe). Sem contar que as “más”, digo, “boas línguas” me disseram que ele era tuuuudo bom! Bem, logo pensei que estava com o meu fim de noite garantido. Tadinha de mim... falsa ilusão!

Estávamos naquela pegação ferrenha. Tenho até vergonha, mas chegamos a tentar “algo” atrás do salão de festas, mas foi em vão... hahahaha... apareceu um cara que gritou e nos expulsou de lá. Saímos correndo. Eu, toda fina de vestido longo, tive que correr e, ao mesmo tempo, arrumar a minha veste... kkkkkk... foi hilário!

Lá pelas tantas, ele perguntou se eu não queria ir embora. Já deu pra captar a mensagem, né?! No caminho, deixamos algumas pessoas em casa. Eu jurava que iria ter uma noite inesquecível (se bem que ela não deixou de ser inesquecível). Acreditam que fomos parar na casa da avó do rapaz?! É, ele mora com a avó, daí, de repente, eis que me vi em frente uma casa. Ele desceu do carro e me convidou pra entrar. Eu fiquei surpresa! Detalhe: ele não é nenhum moleque, muito pelo contrário, já é bem grandinho. Diante de tal situação não me segurei e disse: “ei, não vamos entrar aí, né? Sua avó está em casa dormindo. Do jeito que eu estou tonta vou fazer barulho. Não vai ser nada legal sua avó acordar com esse tipo de barulho”.

Ele, meio sem graça (na verdade, não me lembro muito bem se ele estava tão sem graça assim), não recordo direito o que ele disse, mas foi algo do tipo “vamos ficar por aqui mesmo”. Enfim, como queria mesmo provar a carne do tal boy, me submeti a tal situação: rolou uma pegação (ou tentativa de) ali mesmo, no quintal da casa da vovó. O detalhe disso tudo é que eu perdi a compostura à toa: acreditam que o tal fodão brochou?! É, ele não deu conta. Eu, já irritadinha, tentei de todas as formas reanimar a criança, mas foi em vão. Diante de tamanho desânimo, ele me deixou em casa (agora sim me lembro que ele estava muito sem graça).


Só sei que alguns dias depois ele me ligou, quis combinar aquela saidinha, que vocês sabem muito bem qual é a finalidade, mas nunca dava certo. Daí, rolou uma festa que eu sabia que ele estaria lá. O filho da puta quando me viu foi super frio, me tratou como uma amiguinha, disse que estava sem carro e já foi logo garantindo uma carona. Ah, ele também demonstrou preocupação ao perguntar quem estava dirigindo, pois eu estava bebendo. Então, ele se ofereceu pra levar o carro. Oh, um verdadeiro lord! Com muita ironia, eu disse que era só me ligar na hora que ele quisesse ir embora.

Coitado. Quando ele me ligou, eu já estava a caminho de casa com outra pessoa... queridinho fodão: beijo, não liga!

OBS: a história não acabou aí! Rolou outra festa que eu sabia que ele estaria lá. Daí, me deu a louca e eu mandei uma mensagem do tipo “cadê vc? Quero te beijar” para o boy. Ele não respondeu, mas logo o vi com uma moça. O cúmulo da solidão (é ele deve ter pensando isso) foi quando a festa acabou, ele me viu no carro: estava uma amiga e eu - coberta com a blusa de frio dela a espera do engarrafamento diminuir. Que vergonha.... ele ainda me ligou durante a semana, até sorrimos dessa situação, mas não passou disso. Ele quis marcar algo, mas cá entre nós: ele já não tem tanta credibilidade assim, né?! Tá na cara que o interesse dele é provar a virilidade!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Espelho, espelho meu...

Estava em um show com duas amigas: uma já estava acompanhada, a outra estava solteira. Depois que o show acabou, começou a tocar aqueles pagodezinhos que se dança acompanhado. Eu e e minha amiga resolvemos dar uma volta pra ver como estava a movimentação. De repente, avistamos dois rapazes que também estavam desacompanhados. Então, começamos a dançar, cada um com seu par.

O cara que eu dancei era muuuuuuuuuuy belo! Era alto e tinha um corpo muito bonito, do jeito que eu gosto! Mas como nada pode ser perfeito, durante a dança, ele começou a me girar feito um louco, dançava esquisito mesmo. Minha amiga - que já estava muito íntima do amigo do cara - sorria tanto que, segundo ela, mal conseguia beijar... hahahaha... o pior é que o clímax deste causo ainda está por vir...

Do nada, ele pegou a minha mão, passou no corpo dele e disse:

ELE: Sente, sente a massa!
EU: Hã?! Que massa?! (disse sem entender bem a situação...)
ELE: Sente, sente o corpo que você vai ter mais tarde!

Detalhe, ele dizia isso segurando a minha mão e passando no tórax super definido... kkkkkkk... Pô, se você tem um corpo másculo, tudo bem. Mas tomemos cuidado com o pecado capital da vaidade, minha gente! Mulher vaidosa demais já é chato, imagina um homem com um egocentrismo desse?! Aff... esse deve passar horas e horas se admirando em frente ao espelho... Oh bonitão com síndrome de bruxa da Branca de Neve, beijo, não liga!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O inesquecível

O que você faria, sentiria ou pensaria se algum dia um cara que você teve um caso, daqueles que duram apenas uma noite, te encontrasse pela segunda vez e falasse logo de cara: "e aí, vamos transar?!". É, isso aconteceu comigo!

Nunca me arrependi de ter relação com alguém na primeira noite. Acho que se quero, vou fazer charminho pra quê?! Não há necessidade! Porém, infelizmente, ainda existem homens primatas (e implicitamente machistas) que na hora do "vamo ver" são o máximo, super mentes abertas, mas na hora de ser homem mesmo, de agir como tal, não passam de um blefe!

É melhor eu contar logo o causo: rolou uma festinha estilo "private" na casa de uma amiga. Lá, todo mundo se conhecia, com exceção de um boy que não fazia parte do grupo. Vou chamá-lo aqui de "Eusébio". Então, Eusébio era amigo de um amigo. Conversamos um pouco, dançamos e ficamos. É, foi tudo muito rápido... realmente, a química (se é que ela existe mesmo) foi muuuuuuito forte. Algumas horas se passaram, fomos para o quarto. Bem, não precisamos entrar nos detalhes, né?!

No dia seguinte, ficamos também. Na hora de ir embora, não pediu meu telefone. Normal, nem me importei com isso. Afinal, ficamos alí, pronto e acabou. O que vier é lucro!
Alguns dias depois, parte dessa galera se encontrou em um show. Eusébio estava lá. Nos cumprimentamos normalmente (beijinho no rosto). Fiquei com um carinha que também era amigo dessa galera (Brasília realmente é um ovo de codorna). O carinha usou aquela velha desculpa: "vou ali buscar uma cerveja e já volto!". Aham, ok... como sou macaca velha, nem esquentei a cabeça.

Eusébio não estava na nossa rodinha (nem poderia). Quando ele chegou, conversamos um pouco, questão de 2 minutos, e ele me disse: "e aí, vamos transar?!". Opaaaaaaaaaaaa, para o mundo que eu quero descer!!! Perguntei o que ele disse. O boy, por sua vez, repetiu a bela frase e foi me puxando para os "becos" no lugar...

EU: você acha mesmo que eu vou transar com você?!
ELE: oxe, porque não?!
EU: primeiro, não estou afim. Segundo, você acha que é assim?! Olha pra mim e a primeira coisa que fala é "e aí, vamos transar?!".
ELE: acho, da primeira vez foi assim...

Noooossaaaaaaaaaaaaa, como eu fiquei emputecida com a resposta dele!!! Ele ainda tentou consertar, puxou um papo sem pé nem cabeça e soltou: "e aí, vamos para o motel?!". Hahahaha... agora melhorou muito! Eu respondi que não iria a lugar nenhum e voltei para onde estávamos. Ele disse que se eu voltasse, perderia a chance... hahahaha... bela chance, hein?!
Enfim, esse é o meu causo. Ele realmente é INESQUECÍVEL, pois foi o primeiro homem que fez me sentir arrependida por ter feito sexo (fiquei com nojo, saca?!). Na boa, esse não merece nem um "beijo, não liga!"...