sexta-feira, 29 de maio de 2009

No divã: Papo de cama

Nas preliminares: ousar!

Está certo que a maior parcela dos homens já vem de fábrica com o botão do sexo ligado. Mas eles amam quando incrementamos a experiência com alguns comandos sensuais. Portanto, experimente deixar claro o que quer antes mesmo de chegarem perto dos lençóis. É encorajador para o gato saber que basta um beijo bem dado para fazê-la delirar, de acordo com a sexóloga americana Lori Hollander. Então, use frases como “Eu poderia beijá-lo assim para sempre” ou “Não consigo tirar a minha boca do seu corpo”.

Nessa fase, seu homem também costuma fantasiar como gostaria que a coisa toda rolasse. “Conversar sobre isso é o caminho para excitá-lo ainda mais”, ensina o sexólogo paulista Ângelo Monesi. E, do mesmo jeito que você fica insegura antes de tirar a roupa nas primeiras vezes, o lindo também morre de medo de não conseguir um desempenho à altura. Então, diga que está feliz por estarem juntos e descreva o que sente nessa hora, como a vontade de ir até o fim e de senti-lo mais próximo. Com frases do tipo “Estou ficando tão molhada” ou “Já sinto como se você estivesse dentro do meu corpo”, o rapaz ficará extasiado por aflorar seu instinto selvagem!

Durante: manter o clima!

A gente não fica mais excitada quando percebe que está mandando bem? Eles também — especialmente durante o sexo oral ou a penetração. Como o cérebro masculino não consegue raciocinar direito no auge do rala-e-rola, segundo a terapeuta sexual Andréia, não é preciso elaborar muito o que dizer para deixá-lo animado a dar mais e mais prazer. “Basta verbalizar que você está gostando”, explica. Gemidos são bem-vindos, claro. Mas dá para ser um pouco mais explícita. Por exemplo: “Amo quando você pressiona seus quadris desse jeito contra os meus” ou “Isso é tããão gostoso”. Seu querido também adorará saber quando estiver prestes a ter um orgasmo. Experimente algo como “Nossa, vou explodir de tanto prazer... agora!”
Depois: elogiar!

Seu querido provavelmente estará curioso sobre o que você achou de seu desempenho e sobre qual foi a intensidade do orgasmo que proporcionou. “Ele também se mostrará sensível — hora perfeita para massagear um pouco mais o ego masculino”, explica o dr. Monesi. “Ouvir a respeito da satisfação sexual que concedeu à namorada é o desfecho ideal para um homem”, avisa.Uma versão menos manjada da frase “Essa foi a melhor transa de todas, eu juro” é esta: “Você sempre me deixa louca, mas hoje realmente se superou, hein?” Se estiver num relacionamento recente, experimente algo como “Hoje, conheci um novo significado para a palavra prazer”. Ele também estará curioso sobre suas sensações mais específicas. Por isso, diga alguma coisa verdadeira, como “Nossa, minhas pernas estão bambas até agora” ou “Não vejo a hora de ter você dentro de mim outra vez naquela posição”.

Fala garota!
Travada demais para soltar a língua? Comece descrevendo o que está rolando. Criar aqueles apelidos (de que eles tanto gostam) para os termos clínicos, como pênis ou vagina, também funciona. Finalmente, esteja ciente de que, ao expressar sua excitação durante o sexo, vai incentivá-lo a fazer o mesmo. Então, não se sinta desrespeitada com o que ele disser.



Revista NOVA e suas "gotas de sabedoria"... e aí, o que acharam do texto?!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Moleque sem noção


Só para refrescar a memória, a blogueira Aninha nos presenteou com o significado de moleque:

"Segundo Michaelis, o significado de MOLEQUE é: sm (quimbundo muleke) 1 Rapaz negro, negrinho. 2 Menino travesso. 3 Indivíduo sem gravidade ou sem palavra. 4 Canalha."

Certo dia, rolou uma festinha na casa de um amigo. Como os pais dele estavam viajando, uma galera mais chegada combinou de dormir por lá mesmo, inclusive eu. E como já dizia Renato Russo: "...festa estranha com gente esquisita, eu não tô legal, não aguento mais birita..." Já era praticamente dia, eu estava bebum e cansada, então, descolei um quarto para, enfim, me deitar.

Estou lá checando as mensagens no meu celular, quando alguém bate à porta:

Eu: Entra!!!
Moleque: Mas já vai dormir??
Eu: Sim, estou cansada!
Moleque: Posso dormir aqui com você?? (Já sentando na cama)
Eu: Claro que não!!

Conversa vai, conversa vem...

Moleque: Posso então só te dar um beijo?

Como eu não tava fazendo nada, acabei beijando mesmo... (só um detalhe: nesse meio tempo, descobri que o rapaz é quatro anos mais novo que eu ¬¬)

Continuando: beijo vai, beijo vem...

Moleque: Ahhh, deixa eu dormir aqui??

Eu realmente não estava afim e recusei diversas vezes!!! Depois de alguns beijos, resolvi cortar o clima e falei pra ele ir embora, quando:

Moleque: Pôôôô, já que eu te dei prazer com uns beijos, o mínimo que você devia fazer agora é me chupar!!!!

Pausa para o silêncio no quarto!!! Cri cri cri...

Pensei: será que ele realmente achou que "uns beijos" me fizeram sentir um orgasmo?? Como assim?! Eu beijei, por isso, tenho que chupar? Que lógica é essa?! Moleque mesmo coitado...

Soltei logo um "beijo, não liga e feche a porta do quarto"!!! Moleque... aff!!!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

"E no meio de tanta gente eu encontrei você..."

O fato ocorreu há alguns anos já... estávamos eu e uma amiga em um show dos Titãs e Skank no Parque da Cidade. Na época, devia ter meus 17 aninhos. Pois bem, eis que no intervalo de um show para outro, a fome bateu em meu ser. Como eu não queria me deslocar muito (pois estava em um ótimo lugar), a solução encontrada foi comprar uma pipoquinha mesmo, só para enganar o estômago.


Eu: Moço, me vê uma pipoca, por favor!
Pipoqueiro: Pronto!
Eu: Quanto custa?!
Pipoqueiro: Nada!
Eu: Como assim, nada?!
Pipoqueiro: Você deveria estar presa, sabia?!
EU: Mas, moço, eu estou tentando te pagar, mas você não está colaborando...
Pipoqueiro: Não é por causa disso que você deveria estar presa... é porque você roubou meu coração!!!

Cri cri cri cri... "E no meio de tanta gente eu encontrei você..." (Só faltou Marisa Monte com esse fundo musical...)

Gente, não tive reação alguma. Não esperava levar uma cantada do pipoqueiro. Não pelo fato de ele ser um pipoqueiro, mas é porque eu realmente não esperava isso! Com meu jeito "desajeitado" dos 17 anos, olhei para ele e, sem saber o que falar, soltei um "obrigada, o show já vai começar". Hahahaha...

Homens, por que alguns de vocês ainda insistem nesse tipo de cantada?! Existe alguma probabilidade de isso dar certo?!

Só sei que hoje, com a experiência adquirida ao longo dos meus 2.4, em vez do "obrigada, o show já vai começar", soltaria um "beijo, não liga!".

terça-feira, 26 de maio de 2009

Pretendente Assassino

Lá vou eu e minhas histórias completamente paródicas... Como é de costume, sempre vou ao forró com uma amiga e, como também é de costume, sempre nos divertimos muuuuuito. Raramente dançamos. Sim, porque ninguém nos convida pra dançar. Por isso, a gente vai mesmo é pra colocar as fofocas em dia e escutar a banda do meu amigo, que por sinal é muito boa.

Pois bem, desacreditada desses forrós, certo dia, fomos ao Arena pra curtir a banda do tal amigo. Tava tudo muito bom: o show, as risadas, os assuntos atualizados até que, de repente, eis que surge o ser paródico. O boy perguntou se poderia me conhecer. Nesse momento a carência bate na gente e acabei soltando um “tudo bem, vamos nos conhecer”.

Putz, como eu posso atrair tanto maluco?! Por que alguém fala que você é a mulher da vida dele em apenas 20 minutos de papo?! Enfim, depois desse papinho, pra eu não ficar com aquele parente do Bubaloo (chiclete), inventei uma história cabulosa. Disse que eu estava apaixonada e tinha um rolo com um integrante da banda. Ele caiu direitinho até comentou: “É, ele não pára de te olhar, tem ciúmes de você! Mas, mesmo assim, você pode me dar seu telefone caso um dia você desista dele e resolva me dar uma chance”.

Na tentativa de achar escapatória, (afinal, eu sabia que se desse meu telefone ele me ligaria na mesma noite) disse “anota aí o meu MSN, estou online direto!!!”. Pensei: essa foi ótima. Assim, eu posso bloqueá-lo e excluí-lo dos meus contatos sem dó nem piedade. Anotar?! Onde?!Acreditem se quiser, o louco decorou meu MSN.

No dia seguinte, eis que pareceu o convite dele no meu MSN. Confesso que tentei conversar com ele algumas vezes, mas o papo não passava de 15 minutos. Os erros de português, principalmente, no que diz respeito a pontuação me deixavam totalmente descrente daquele assassino da língua portuguesa.

Eu juro que eu tentei, mas, mesmo assim, ele insistia em utilizar o maravilhoso português e deixava comentários nas minhas fotos do Orkut do tipo: “esta nas baladas!!!!! ne aninha???????”. Além disso, ainda tinha os scraps: “Td bem!!!!!!! Saudades????”. É, exatamente assim. Para o boy não existe diferença entre o ponto de exclamação e interrogação...hehehe... Agora me diz que futuro uma pessoa dessa pode te oferecer?! Ah neeeeeeeeeem, de paródicos assassinos do português eu tô fora! Beijo não liga!!!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

É só passar a pomada...

Estava ficando com um boy há mais ou menos duas semanas. No início, nos encontrávamos quase todo dia. Estava feliz e contente, pois ele parecia ser um rapazinho de futuro. Ele era limpinho, cheiroso, educado, mandava SMS (o que é raro), gostava de cinema, de cerveja... enfim, era o the man of my life!

Certo dia, ao acordar, tudo parecia normal, o sol estava radiante, fiz tudo o que as pessoas fazem quando se levantam, mas quando me olhei no espelho, vi que um alien surgira na minha boca. Era realmente uma coisa muito estranha! Nunca tinha visto um negócio daquele. Fiquei desesperada naquele momento. Passou milhões de coisas na minha cabeça.

Cheguei ao trabalho morta de vergonha daquilo. Perguntei a uma amiga de trabalho o que poderia ser aquilo. Ela respondeu no ato, sequer me preparou para resposta “ah, isso é herpes!”. Ah, como assim? Estaria eu com herpes? De quem eu poderia ter pegado aquilo?

Na farmácia ficou comprovado: era mesmo aquilo que eu não queria! Pensei: “ e agora? Fudeu! O fulano não vai querer nada com alguém perebenta!”

Para completar o meu desespero, ele me ligou durante vários dias. Eu usava sempre a desculpa que estava muito ocupada, que estava sem tempo. Fiquei uns 10 dias com essa desculpinha esfarrapada. Até que um dia, quando eu já estava um pouco melhor (mas não totalmente curada), marcamos um encontro. Papo vai, papo vem. Não sei como surgiu o assunto de espinha. É, conversamos sobre isso! Aí, eu, para disfarçar aquela cicatriz horrenda da minha boca, disse:

EU: ah, também estou cheia de espinhas. Veja só essa que surgiu aqui...
ELE: não, isso é herpes.
EU: é, fulano.eu tenho herpes e tô aqui te beijando, né...dã... (sei que foi maldade minha, mas eu tinha que manter a pose, né!)
ELE: uai, mas eu tenho...

Peraí!!!! Para o mundo que eu quero descer!!!! Aquele rapazote foi o transmissor?! E eu fugindo dele durante tanto tempo?! Nessa hora fiquei com vários sentimentos que jamais pensei que existia em meu ser. Vi-me matando esse indivíduo, foi um mix de todos os piores sentimentos que existem.... só sei que ele falava sem parar. Eu via apenas a boca dele se mexer. Em meio a minha fúria, eu ouço:

ELE: ....já tô até ficando esperto: quando começa a coceirinha, já passo logo a pomada!

Ah, é só passar a pomada, ora bolas! É, o indivíduo ainda me deu dicas de como me precaver. Ele só esqueceu que na fase da tal coceirinha a herpes é CONTAGIOSA! A pereba não aparece na boca dele, mas na DE QUEM ELE TEM ALGUM CONTATO BUCAL. Ah, quer saber: beijo, não liga! Ah, antes, me passa o nome da pomadinha...hahaha

sexta-feira, 22 de maio de 2009

No divã: Saudades da Amélia?!

De maneira bem simplista, pode-se dizer que a mulher Amélia era criada para servir aos homens de sua vida: ao pai, ao irmão, ao marido, aos filhos. Depois de queimar muito sutiã, a mulher passou de serva dos homens a escrava das aparências.

Tornou-se um belo produto disponível no mercado. As inteligentes se vendem pelo Q.I., as bonitas apostam no corpão.

Mas a relação não se limita a isso, evidentemente. As mulheres batalharam e conquistaram espaço na sociedade. São profissionais, esposas, amantes, mães, ativistas, conselheiras, pagam as contas pro marido, fazem topless na praia. Hoje, mulheres e homens agem de igual pra igual quando se deparam com questões como divórcio, traição, ciúmes e solidão. Curtir a vida adoidado? Transar sem compromisso? Beber com os amigos? Direitos de todos.

As mulheres querem ser cada vez mais parecidas com os homens. Mas a verdade é que a sociedade é que está a cada dia que passa mais individualista. Não falta homem ou mulher no mercado. Falta comunicação.

Antigamente, era fácil distinguir as mulheres “pra casar”. Muitos amigos meus confessam que é difícil num primeiro ou num segundo encontro separar o joio do trigo. Isso por que houve um nivelamento por baixo nos relacionamentos. É tudo muito fácil e rápido. As garotas, por sua vez, afirmam que o nível baixou por causa da concorrência desleal. Elas transam sim logo nos primeiros encontros porque se não o fizerem o cara parte pra outra num piscar de olhos.

As pessoas estão mais tolerantes.

O problema é: a maioria das mulheres faz e defende o sexo descompromissado e desregrado pra depois cair em depressão por carência afetiva. So sorry, amigas, entreguei. Chega de se fazer de durona pra depois chorar no banheiro.

Mas e quanto à mulher “Amélia”? Já ouvi da boca de um amigo (querido, mas machista pra cara*&%):

“Mulher minha tem de cheirar a água sanitária ou a gordura”.

Argh!

Pra mim, Amélia é aquela que agrada a todos menos a ela mesma. Ela é submissa por covardia, medo ou comodismo mesmo. Hoje, a Amélia é moderna por fora, mas extremamente insegura por dentro. Põe silicone e faz lipo, mas é a sombra do homem.

Segundo Fabiano Rampazzo, autor dos livros “Manual do Xavequeiro” e “Homens”, o casamento está no imaginário tanto da mulher quanto do homem. Assim como algumas mulheres sonham com o príncipe do cavalo branco, eles também sonham com a princesa que vai fazê-los felizes para sempre.

Deu na telha, junta as escovas de dentes no mesmo palácio e vamos embora. Se o castelinho desmoronar… pedala e tá valendo. O oba oba de pegar todo mundo acaba perdendo o sentido. É um prazer momentâneo e perigoso, diga-se de passagem, nos dias de hoje. Vide Aids, DSTs e afins. Com a maturidade, homens e mulheres buscam é segurança, companheirismo.

Falta mulher pra namorar no mercado? Como assim? Passa lá no supermercado arco-íris, na rua da branca de neve nº20 e procura na prateleira cor-de-rosa. Você vai encontrar muitas mulheres ideais moldadinhas pra você. E vem garantia de 3 meses. Se não curtir, só devolver. Ninguém é perfeito. E se fosse… não teria graça.

Acredito que a palavra-chave seja mesmo comunicação. Você sabe o que você busca realmente? É o que você está transmitindo ou continua escondido atrás de máscaras sociais? Porque não adianta nada esperar a mulher ideal cair do céu se você continuar agindo feito metralhadora giratória ou, pior, feito um caramujo. Ninguém tem bola de cristal. Às vezes, a mulher/homem ideal está mais perto do que imagina, só precisam interpretar as mensagens…

*Fonte: www.papodehomem.com.br

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Canta no microfone

Certa vez, fui com as amigas a um show de axé, que aconteceu durante um fim de semana. Detalhe: eu disse que quem ficasse com o mesmo boy nos dois dias de show é porque estava traçado um futuro brilhante, pois isso é muito raro acontecer em shows – maldita profecia.

Estava lá fora a espera da abertura dos portões, quando encontrei o homem dos meus sonhos: negro, sorriso lindo e corpo másculo. Ele estava no camarote. Eu na pista. Quando os portões abriram, vi que meu negro gato já era... mas ele fez todo esforço, brigou com o pessoal da segurança (Uau!) e conseguiu trocar o abadá, tudo isso para ficar comigo... hehehe...

Continuando... ficamos durante todo o show, ele me pediu em namoro. Detalhe: ele me disse que era médico-ortopedista, tenente do Exército. Não que eu seja interesseira, mas penso no futuro dos meus filhos, né?! Esse currículo me deixou bastante feliz! Então, na empolgação, aceitei o pedido (ah, que lindo! Pediu-me em namoro ao som de Ivete Sangalo). No outro dia, nos encontramos, ficamos juntos de novo. Ele sempre me chamando de namorada, já até chamava minha mãe de sogrinha (folgado, mas lindo!).

Na quinta da outra semana, ele me ligou. Detalhe (história cheia detalhes): ele deu um toque no celular e desligou. Depois, ele me ligou pedindo desculpas, pois não queria ligar para mim, foi um engano. E desligou. Depois ligou novamente. Nessa hora, vi que, realmente, ele era um mentiroso... achou que eu fosse retornar a ligação. Coitado! Pois bem, ele ligou novamente mais tarde, conversamos e marcamos um encontro para o outro dia.

Na sexta, ele me ligou e disse que o carro estava na oficina, perguntou se tinha como eu buscá-lo no metrô. É, eu não acreditei nessa desculpa, mas, de repente, como num passe de mágica, eu estava no metrô. Até hoje eu não sei bem o porquê perdi toda a lógica que existe em mim... acho que a única explicação é a atração física, afinal, ele era um negão daqueles! Ui!

Quando peguei o boy, perguntei para onde iríamos. Ele respondeu: "para qualquer lugar". O pior de tudo é que, realmente, ele pareceu inocente. Diante do silêncio... cri, cri, cri... EU o convidei para um lugar mais privativo. É, falei isso mesmo! Chegando lá, percebei que ele estava com uma sunga vermelha (a mesma que eu vi no show. Confesso que isso me deixou abalada. Mas tudo bem, devia ser outra, né?! Porra, existe cueca para quê?).

Bem, iniciamos o ato. Ele começou muito bem... muitos beijos, abraços e amassos. Estávamos lá, em pleno ato, quando:

ELE: ai, ai, ai...
EU: que foi?!
ELE: deu câimbra!

Isso mesmo, o doutor estava com câimbra. Paramos tudo. O clima acabou e a câimbra também. Depois de massagens e muitos “ais”, demos continuidade aos trabalhos. Dalí há pouco:

ELE: ai, ai, ai...
EU: que foi?!
ELE: deu câimbra de novo!

Oh, God! Nesta mesma noite, ele teve mais uma câimbra. Juro que passou pela minha cabeça dar uma penca de bananas para o boy, mas quando a gente pensa que nada mais pode piorar, olhem o que aconteceu lá pelas tantas, quando o negócio estava pegando fogo:

EU: ai, ai, ai, ai....
ELE: o que foi? Tá gostando, né?!
EU: nããão, é câimbra!

Juro que isso aconteceu! Agora, era eu quem estava com câimbra...

EU: tô começando a achar que isso é contagioso, hein?!

Daí, paramos tudo. Esperamos a câimbra parar. Eu ainda fiz uma piadinha do tipo: “pô, você não é ortopedista?! Faz uma massagem...”.

Tá, a câimbra contagiosa passou. Entre beijos, abraços e amassos eu escutei um: "canta aí no microfone". O quê?!?! Microfone?! Afff... isso foi um verdadeiro balde de água fria... confesso que perdi toda a vontade que ainda existia no mais íntimo do meu ser. Enrolei um pouco e fomos embora! (ufa, fiquei extremamente aliviada ao saber que minha prima também já passou por esse tipo de situação, só que ela ouviu um: “canta um rap aí no microfone”. Ainda bem que, no meu caso, ele não especificou o tipo de música. Já pensou se ele fala: “canta igual a Joelma aí no microfone”... hahaha)

Por fim, pra fechar com chave de ouro, ele me mandou um scrap, escreveu peço com dois “SS”, além de outros erros inexplicáveis de português. É, foi aí que tive toda a certeza de que ele não era médico porra nenhuma (sim, precisei passar por tudo isso). Enfim, terminei o namoro mais curto da minha vida via Orkut! Beijo, não liga!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fantasia um tanto quanto estranha...

Sou noiva há quase quatro anos. Como já é de conhecimento de tod@s (creio eu), com o passar dos anos, a intimidade entre o casal só tende a crescer. No meu caso, a intimidade sempre esteve presente nas minhas relações. Meu noivo e eu gostamos muito de realizar as fantasias sexuais um do outro, somos muito parceiros em relação a isso. Mas devo confessar que a última fantasia dele foi muuuuuito estranha. Vou fazer uma retrospectiva para que vocês possam entender...

No meu aniversário ganhei de presente um objeto que considero comum entre as mulheres: um vibrador. Até aí, tudo bem! O detalhe, ou melhor, o estranho disso tudo é que o tal presente foi do noivo. Nesse dia falei para ele que não poderia guardar o vibrador na minha casa, pois se minha mãe descobrisse que estava guardando o artefato, seria uma mulher morta... hehehe... Então, prontamente, ele me respondeu:

ELE: Meu amor, pode deixar que eu guardo seu presente lá em casa, pois não quero que vc morra por minha causa!

O boy acabou levando aquele objeto para a casa dele. Achei tudo isso muito estranho, mas nunca pensei que a história teria o seguinte desfecho: nos encontramos num sábado à noite e fomos a um motel. No caminho, ele me disse que tinha um presente para mim no banco traseiro do carro. Gente, nessa hora, fiquei toda, toda (risos)!

Quando chegamos ao local, ele me deu o embrulho e pediu para que eu vestisse o que estava lá dentro. Eu fui toda feliz a caminho do banheiro, pois imaginei que era uma roupa íntima, daquelas bem sexy. Tcharam!!! Para a minha surpresa e, principalmente, tristeza, era (adivinhem o quê??) um macacão de mecânicooooo!!! É isso mesmo!!! Na hora fiz uma cara de surpresa, mas, mesmo assim, vesti aquele macacão. Afinal, eu adoro surpresa! Ao sair do banheiro, me deparei com meu noivo pelado, segurando uma lata de graxa e, na outra mão, o vibrador que eu tinha ganhado de aniversário.

Pensei comigo: Caramba! O que esse cara tá pensando em fazer?!

Mas fiquei calada, só esperando as próximas ações do meu noivo. Agora é que vem a melhor (???) parte: depois de me sujar toda de graxa, ele pediu para que eu o tratasse como mulher, melhor dizendo, ele queria que eu agisse como homem, daqueles bem bruto, com direito a tapinha e tudo mais. Confesso que estranhei tudo isso, mas segui as orientações. Achei que a fantasia dele tivesse acabado por aí, né?! Não, não mesmo...

De repente, o boy pediu para que eu inserisse o maldito vibrador nele (pelo maldito vocês já devem ter percebido que já estava puta de raiva com essa história toda, né?!). Isso foi o fim! Enfurecida, decidi dar o que ele estava merecendo. Pedi para que ele ficasse de quatro e meti aquele objeto com toda vontade. E o pior é que o safado estava gostando: ele pedia sempre mais! Além disso, queria que eu falasse palavrões (e vc pensa que terminou por aí?!), o descarado ainda pediu uns puxões de cabelo... hahahahaha

Quando terminou o ato em si, ele voltou a ser o "homem" da relação e fizemos sexo normal (sem inversão de papéis). Depois, como de costume, ele me deixou em casa. E aí, vocês conseguem entender isso??? Até agora tô chocada com essa inusitada situação que se passou em minha vida...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Tô esperando até agora – parte 2

O mesmo protagonista da parte um reapareceu depois de um tempinho. Disse que, naquele dia, apareceu um imprevisto, teve que ir à festa da prima (prima? Hahahaha...tá, eu acredito), por isso, saiu daquele jeito. Ainda teve a audácia de dizer que não era moleque. Hurrum, não é mesmo. Nadinha... imagina se fosse um...

Acabou que ele me chamou para uma festinha na casa de um amigo dele. Como não estava fazendo nada (tá, também sou cara de pau), eu fui. Cheguei lá com as mesmas meninas da outra história (companheiras de guerra). No início, ele ficou super sem graça, mas, depois de um tempo e muita conversa, ficamos.

Já estava de saída, quando ele disse que iria me ligar no outro dia pra gente combinar alguma coisa. É, ele não ligou. Passaram-se umas duas semanas quando, do nada, ele me ligou e perguntou se eu ia a um show que tava rolando na cidade. Respondi que sim. Ele ficou e me ligar para nos encontrarmos por lá. Detalhe: era véspera do meu aniversário.

Ele não ligou (já ta ficando redundante eu escrever essa frase, né?!). No outro dia, lá pras 22h, ele me ligou, desejou parabéns e todos os clichês possíveis. Disse que não me ligou porque acabou a bateria do celular (engraçado como as baterias acabam sempre nesses momentos!). Também perguntou o que eu iria fazer no outro dia. Respondi que nada. Então, ele me convidou para ir com ele a um show.

Como estava de bobeira e não tinha nada a perder, respondi que sim. Ficou de ele me ligar para combinarmos o horário. Ah, para variar, aconteceu o que já era de se esperar: ele não ligou. Ainda bem que não o esperei e fui para o show mesmo assim. Beijo, não liga nunca mais, please!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tô esperando até agora - parte 1

Fui num churrasco com algumas amigas. Lá, acabei ficando um fulaninho muito gente boa (eu não sabia o que o destino estava me preparando). Ele falava a todo tempo: “quero sair com você depois que a gente sair daqui”, “eu não sou moleque”, “quero mesmo sair com você, pode ser para qualquer lugar”. Detalhe: a frase “eu não sou moleque” ele repetia a cada meia hora - eu devia ter prestado mais atenção nos sinais. Enfim, o boy demonstrou um total interesse (não sei se era em mim ou no que carrego... hahaha).

Quando o churrasco acabou, ele falou para gente ir num barzinho que ficava ali perto. Ia todo mundo, inclusive as meninas. Nisso, uma delas estava com um amigo dele. Ela junto com os dois no carro (fomos inocente ao ponto de achar que isso seria garantia de alguma coisa).

Cheguei ao barzinho. Passaram 10 minutos, 20, meia hora... ZzZzZZzZzZ.. perto de uma hora de espera, eis que aparece a tal amiga sozinha. Sim, ela estava só. Sem nenhum dos dois. Como todas estavam mais pra lá do que pra cá, ninguém entendeu o que estava acontecendo. Ora bolas, estávamos no bar à espera dos garotos, onde eles estariam? A menina que chegou depois não soube explicar. Disse apenas que eles tinham a deixado lá, parece que iam numa festa. Hã? Festa? Filhodoputo, por que não me falou isso antes? Fui ao boteco depois de toda sua insistência! Pra quê? Pra nada. Beijo, não liga!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

No divã: Se os homens menstruassem...

Glória Steinem

Morar na Índia me fez compreender que a minoria branca do mundo passou séculos nos enganando para que acreditássemos que a pele branca faz uma pessoa superior a outra. Mas na verdade a pele branca só é mais suscetível aos raios ultravioleta e propensa a rugas.
Ler Freud me deixou igualmente cética quanto à inveja do pê-nis. O poder de dar à luz faz a “inveja do útero” mais lógica e um órgão tão externo e desprotegido como o pênis deixa os homens extremamente vulneráveis.

Mas ao ouvir recentemente uma mulher descrever a chegada inesperada de sua menstruação (uma mancha vermelha se espalhara em seu vestido enquanto ela discutia, inflamada, num palco) eu ainda ranjo os dentes de constrangimento. Isto é, até ela explicar que quando foi informada aos sussurros deste acontecimento óbvio, ela dissera a uma platéia 100% masculina: “Vocês deveriam estar orgulhosos de ter uma mulher menstruada em seu palco. É provavelmente a primeira coisa real que acontece com vocês em muitos anos!”

Risos. Alívio. Ela transformara o negativo em positivo. E de alguma forma sua história se misturou à Índia e a Freud para me fazer compreender finalmente o poder do pensamento positivo. Tudo o que for característico de um grupo “superior” será sempre usado como justificativa para sua superioridade e tudo o que for característico de um grupo “inferior” será usado para justificar suas provações. Homens negros eram recrutados para empregos mal pagos por serem, segundo diziam, mais fortes do que os brancos, enquanto as mulheres eram relegadas a empregos mal pagos por serem mais “fracas’. Como disse o garotinho quando lhe perguntaram se ele gostaria de ser advogado quando crescesse, como a mãe, “Que nada, isso é trabalho de mulher.” A lógica nada tem a ver com a opressão.

Então, o que aconteceria se, de repente, como num passe de mágica, os homens menstruassem e as mulheres não?

Claramente, a menstruação se tornaria motivo de inveja, de gabações, um evento tipicamente masculino:

Os homens se gabariam da duração e do volume.

Os rapazes se refeririam a ela como o invejadíssimo marco do início da masculinidade. Presentes, cerimônias religiosas, jantares familiares e festinhas de rapazes marcariam o dia.

Para evitar uma perda mensal de produtividade entre os poderosos, o Congresso fundaria o Instituto Nacional da Dismenorréia. Os médicos pesquisariam muito pouco a respeito dos males do coração, contra os quais os homens estariam, hormonalmente, protegidose muito a respeito das cólicas menstruais.

Absorventes íntimos seriam subsidiados pelo governo federal e teriam sua distribuição gratuita. E, é claro, muitos homens pagariam mais caro pelo prestígio de marcas como Tampões Paul Newman, Absorventes Mohammad Ali, John Wayne Absorventes Super e Miniabsorventes e Suportes Atléticos Joe Namath — “Para aqueles dias de fluxo leve”.

As estatísticas mostrariam que o desempenho masculino nos esportes melhora durante a menstruação, período no qual conquistam um maior numero de medalhas olímpicas.

Generais, direitistas, políticos e fundamentalistas religiosos citariam a menstruação (”men-struação”, de homem em inglês) como prova de que só mesmo os homens poderiam servir a Deus e à nação nos campos de batalha (”Você precisa dar seu sangue para tirar sangue”), ocupariam os mais altos cargos (”Como é que as mulheres podem ser ferozes o bastante sem um ciclo mensal regido pelo planeta Marte?”), ser padres, pastores, o Próprio Deus (”Ele nos deu este sangue pelos nossos pecados”), ou rabinos (”Como não possuem uma purgação mensal para as suas impurezas, as mulheres não são limpas”).

Liberais do sexo masculino insistiriam em que as mulheres são seres iguais, apenas diferentes. Diriam também que qualquer mulher poderia se juntar à sua luta, contanto que reconhecesse a supremacia dos direitos menstruais (”O resto não passa de uma questão”) ou então teria de ferir-se seriamente uma vez por mês (”Você precisa dar seu sangue pela revolução”).

O povo da malandragem inventaria novas gírias (”Aquele ali é de usar três absorventes de cada vez”) e se cumprimentariam, com toda a malandragem, pelas esquinas dizendo coisas tais como:

Cara, tu tá bonito pacas!
É cara, tô de chico!

Programas de televisão discutiriam abertamente o assunto. (No seriado Happy Days: Richie e Potsie tentam convencer Fonzie de que ele ainda é “The Fonz”, embora tenha pulado duas menstruações seguidas. Hill Street Blues: o distrito policial inteiro entra no mesmo ciclo.) Assim como os jornais, (TERROR DO VERÃO: TUBARÕES AMEAÇAM HOMENS MENSTRUADOS. JUIZ CITA MENSTRUAÇÃO EM PERDÃO A ESTUPRADOR.) E os filmes fariam o mesmo (Newman e Redford em Irmãos de Sangue).

Os homens convenceriam as mulheres de que o sexo é mais prazeroso “naqueles dias”. Diriam que as lésbicas têm medo de sangue e, portanto, da própria vida, embora elas precisassem mesmo era de um bom homem menstruado.

As faculdades de medicina limitariam o ingresso de mulheres (”elas podem desmaiar ao verem sangue”).

É claro que os intelectuais criariam os argumentos mais morais e mais lógicos. Sem aquele dom biológico para medir os ciclos da lua e dos planetas, como pode uma mulher dominar qualquer disciplina que exigisse uma maior noção de tempo, de espaço e da matemática,ou mesmo a habilidade de medir o que quer que fosse? Na filosofia e na religião, como pode uma mulher compensar o fato de estar desconectada do ritmo do universo? Ou mesmo, como pode compensar a falta de uma morte simbólica e da ressurreição todo mês?

A menopausa seria celebrada como um acontecimento positivo, o símbolo de que os homens já haviam acumulado uma quantidade suficiente de sabedoria cíclica para não precisar mais da menstruação.

Os liberais do sexo masculino de todas as áreas seriam gentis com as mulheres. O fato “desses seres” não possuírem o dom de medir a vida, os liberais explicariam, já é em si castigo bastante.

E como será que as mulheres seriam treinadas para reagir? Podemos imaginar uma mulher da direita concordando com todos os argumentos com um masoquismo valente e sorridente. (’A Emenda de Igualdade de Direitos forçaria as donas de casa a se ferirem todos os meses : Phyllis Schlafy. “O sangue de seu marido é tão sagrado quanto o de Jesus e, portanto, sexy também!”: Marabel Morgan.) Reformistas e Abelhas Rainhas ajustariam suas vidas em torno dos homens que as rodeariam.

As feministas explicariam incansavelmente que os homens também precisam ser libertados da falsa impressão da agressividade marciana, assim como as mulheres teriam de escapar às amarras da “inveja menstrual”. As feministas radicais diriam ainda que a opressão das que não menstruam é o padrão para todas as outras opressões. (”Os vampiros foram os primeiros a lutar pela nossa liberdade!”) As feministas culturais exaltariam as imagens femininas, sem sangue, na arte e na literatura. As feministas socialistas insistiriam em que, uma vez que o capitalismo e o imperialismo fossem derrubados, as mulheres também mens-truariam. (”Se as mulheres não menstruam hoje, na Rússia”, explicariam, “é apenas porque o verdadeiro socialismo não pode existir rodeado pelo capitalismo.”)

Em suma, nós descobriríamos, como já deveríamos ter adivinhado, que a lógica está nos olhos do lógico. (Por exemplo, aqui está uma idéia para os teóricos e lógicos: se é verdade que as mulheres se tornam menos racionais e mais emocionais no início do ciclo menstrual, quando o nível de hormônios femininos está mais baixo do que nunca, então por que não seria lógico afirmar que em tais dias as mulheres comportam-se mais como os homens se portam o mês inteiro? Eu deixo outros improvisos a seu cargo.*

A verdade é que, se os homens menstruassem, as justificativas do poder simplesmente se estenderiam, sem parar.

Se permitíssemos.

1978* Meus agradecimentos a Stan Pottinger pelos muitos improvisos incluídos neste texto.

*Fonte: STEINEM, Gloria. Memórias da Transgressão: momentos da história da mulher no século XX. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Tempos, 1997. p. 416-419.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Boy bipolar

Olá, guerreiras! A história de hoje é permeada por um ar juvenil e... bipolar! Acho que o transtorno de bipolaridade é muito comum nos paródicos, concordam?

Pois bem, dia 6 de maio, eu completaria 2 meses de namoro... se também dia 15 de maio não completassem 2 meses que o paródico desmanchou o compromisso comigo. Estranho, né? Não precisa quebrar a cabeça para fazer os cálculos, minha gente! Meu namoro paródico durou só uma semana mesmo!

Todo dia, religiosamente, vou à academia. Em janeiro, comecei a malhar num horário diferente ao de costume. Eis que um boy muy bonitinho me chama a atenção e logo fico interessadinha no rapaz. Então conto a uma colega funcionária da academia a minha situação e ela logo trata de resolvê-la.

Dias depois, o boy chega e puxa papo. Outros dias depois, combinamos de ir ao cinema e então fico sabendo a idade do rapaz... para não revelar identidades, digo só que ele era 5 anos mais novo do que eu. Até aí tudo bem, pois ele veio com uma história de que idade era o menos importante, blá, blá, blá.

Como eu sou a típica "caiu na rede é peixe", caí no papo que se mostraria furado dias após. O paródico se mostrou muito carinhoso e atencioso nessa primeira saída, fiquei encantada. Viajei e depois de uma semana encontrei com o boy de novo. Novamente ele se mostrou muito interessado, carinhoso e me chamou para sair mais uma vez. Daí, então, começamos a nos perceber como ficantes (ou seja, beijinhos na academia, carinhos, etc.) e assim ficamos por mais alguns dias, até começarmos a namorar.

Depois que começamos o nosso "relacionamento", posso contar nos dedos os dias em que ele fora carinhoso comigo. O resto dos dias, de maneira fria e distante. Tudo muito diferente de quando éramos ficantes. Mais uma vez não quis enxergar, e achei que era só impressão, pois o menino era tímido, enfim...

No fatídico dia do término, ou seja, uma semana depois de ter começado o namoro, fomos a uma competição de natação (ele é nadador e talz). De manhã, estava tudo beleza. Ele até fez uma linha carinhoso comigo. Pagamos de namoradinho mesmo... passar bronzeador, torcer na linha de chegada etc... hahaha. Combinamos de nos ver à noite para que eu conhecesse a família dele. O boy ficou de me ligar no fim da tarde para avisar do horário. Agora, eis que chega a parte paródica da história:

- 18h30: "cheguei em casa, linda. vou tomar banho, comer alguma coisa e te ligo pra te buscar, beleza?" (tom de voz normal)
- 18h35 (cinco minutos depois mesmo!!): "bom, acho melhor você não vir, não. Parece que você não está muito confortável com a situação" (como assim, cara-pálida!! ainda vem jogar a culpa em mim. como eu poderia estar desconfortável com o fato de ir conhecer a família dele? paródico!)
- 18h38 (juro, três minutos depois!!): "olha, preciso conversar com você".

Pelo tom da voz, já imaginei o que poderia ser. Quinze minutos depois, o paródico chega e termina o namoro, do nada, sem maiores explicações. Saí do carro (a pessoa nem teve dignidade de sentar num lugar de verdade para conversar) cantarolando Kate Parry: "Someone call the doctor, got a case of a love bi-polar..."

Um paródico incomoda muita gente, mas um paródico bipolar incomoda muito mais...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

De concorrente a amante...

Já tem um tempinho que eu fico com esse boy, foi uma amiga em comum que fez o favor de nos apresentar. Dentre os vários causos que o paródico já protagonizou, escolhi este:

Um dia desses, eu, ele e essa amiga em comum decidimos ir a um barzinho, aqueles bem fim de carreira, sabe?! Mas até que eu estava gostando, afinal, estava garantido uma noite daquelas... hehehe...

Lá, percebi que o telefone do rapaz não parava de tocar, às vezes ele atendia, às vezes não. Fiquei na minha e continuei curtindo a noite.

Já na madrugada, resolvemos ir para uma casa de shows, onde estava rolando um forrozinho básico, que, pra variar, também era um lugar fim de carreira... Mas estava valendo tudo, pois, realmente, o cara é muito bom de cama. Estávamos curtindo e tals... de repente, o carinha apareceu na nossa mesa com uma loira muito bonita, gata mesmo, aquelas que parecem nem existir na vida real. Na hora só olhei para minha amiga e fiquei calada, mas continuei curtindo. Pensei: mesmo com toda essa situação, eu ainda saía no lucro, pois era o boy quem estava bancando tudo.

No intervalo de uma banda para outra, começou a rolar um funk. Todos estavam dançando. Daí, do nada a loira veio para perto de mim e começou a dançar comigo de uma maneira muito sensual. Na hora, eu nem liguei, nem levei na maldade, nem nada, pois estou acostumada a dançar assim com as minhas amigas. Continuando: estávamos lá no funk, dançando, descendo até o chão, quando:

Ela: você é bi, não é?
Eu: não!
Ela: mas eu sou!!!

Gente, depois disso a loira não desgrudou!!! Vocês devem estar se perguntando “e o carinha?”. Pois é, ele ficou muito puto de raiva quando percebeu que a loirinha dele estava, na verdade, dando em cima da mulher que ele já tinha pegado. O boy não conseguiu segurar a onda, ou melhor, a raiva e tratou logo de acabar com a nossa festinha: fechou a conta.

Um detalhe que não pode deixar de ser dito: todos voltaram no mesmo carro. Quando entramos no veículo, pairou um silêncio absoluto, estávamos sentadas eu e minha "amiga" loira no banco de trás. Na frente estavam o paródico e minha amiga. Até aí, tudo certo! De repente, a loira me puxou e lascou um beijão (é um beijo mesmo). Na hora não reagi, sei lá, eu já estava muito, mais muito louca por conta do álcool, além disso, a loira era muito gata... hahahaha (gente, eu juro que não sou lésbica!!!)

Eu não sei se eles viram. Detalhe: nós não fizemos questão em disfarçar. Nos pegamos mexxxmo até chegar no prédio onde a loira morava. Ao sair do carro, ela me deu outro beijo, se despediu da nossa amiga e, para tirar onda, ainda deu um selinho no boy.

Eu ia dormir na casa da amiga em comum. Quando estávamos chegando a casa dela, o carinha ainda comentou: "Vou dormir com vocês". Para finalizar, acabei no lucro: peguei (ou fui pega) pela loira e, ainda, fiquei com o carinha (óbvio que pelo sexo). Ele, que quis dar um de gostosão, acabou levando um chifre da loira com outra mulher, melhor dizendo, comigo que continuo pegando ele direto.

terça-feira, 12 de maio de 2009

007 em: "O caso do desentupidor de pia"

Sempre tive uma tara por motos. Porém, na maioria das vezes, esse encanto me coloca em cada roubada...

Era uma tarde de domingo, três amigas e eu estávamos felizes e contentes, a caminho de um show. Eis que o semáforo fica vermelho e, ao nosso lado, para uma moto daquelas. Nossa, aquilo sim era moto! Ainda era vermelha, que beleza! Comentei com as meninas sobre a moto, elas que são muy amigas, já agilizaram um contato com o boy. O sinal abriu e, para minha alegria (ou não), a moto foi na mesma direção.

Começamos a conversar com o motoqueiro. Detalhe: gritávamos no meio da rua, pois motos são barulhentas, né?! Acho que a cidade inteira escutou nossa conversa... Após perguntar onde eu estava indo, ele pediu meu telefone. Como o indivíduo estava de capacete, não deu para reparar a beleza dele, até porque tinha que ser muito grande para ofuscar a da moto... hehehe...

Não me lembro quanto tempo depois ele me ligou, daí, combinamos de irmos a um bar. Gente, andar naquela moto foi uma sensação indescritível! Não queria mais nada, nem precisava da gente ir para o bar, podíamos ficar só na moto mesmo... hahaha... chegando ao local, vi que ele era até bonitinho. Ficamos, mas não rolou nada, claro!
Encontramo-nos mais algumas vezes, até que um dia rolou “os finalmentes”. Antes de iniciar o ato, como é de conhecimento geral da nação, costuma-se fazer as preliminares. É aí que tá o problema do moço. Gente, ele parecia uma desentupidor de pia, se é que vocês me entendem.... arg! Foi horrível! Já o ato em si, o rala e rola, foi mais ou menos.

Ele deve ter gostado, pois me ligava quase todo o dia. Eu não atendia as ligações. Abusei messsmo! Nessa história, o que eu nunca iria imaginar é que o boy tem um dom para 007...

Um dia, não sei como, ele ligou na minha casa (como ele conseguiu o número?!), depois ligou no meu serviço (novamente, como ele conseguiu o número?!) e, para fechar com chave de ouro, ele PERSEGUIU, isso mesmo, perseguiu, o ônibus que eu estava. Puta coincidência, né?! Estava no busão, ele me viu e seguiu. Quando desci, na parada da minha casa, dei de cara com aquela criatura. Não o reconheci, pois ele estava numa bis (aquela motinha beeeeem fraquinha. Nem sei se posso chamar aquilo de moto). Quando fui falar com ele, olhem a reposta:

Ele: nooossa, como uma moto faz diferença!!!
Pensei: "Claro que faz, sua anta! Primeiro, você estava numa moto daquelas. Depois, me aparece numa bis???!! Não, não tem diferença alguma... aff!"

Após essa frase impactante, ele perguntou porque eu não atendia o celular, dei aquela desculpa que “não via as ligações”, além disso, “estava muito enrolada” e blá, blá,blá. Ele me deixou em casa, ainda tive que subir naquela bis. (Pô, seria muita cara de pau minha não aceitar a carona só porque ele estava de bis, né?!). As ligações duraram um bom tempo, até que ele se cansou. Nem precisei falar um "beijo, não liga"... hahaha

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ladrão de chinelo


Eu sabia que o meu carnaval em Porto Seguro seria inesquecível, mas jamais pensei que seria marcado por um fato tão, tão, digamos, incomum...

Certo dia, estava eu e duas amigas numa barraca de praia, tomando uma cerva, papeando... até que os boys da mesa ao lado perceberam que nós éramos de Brasília (ou seja, estavam bicando nossa conversa). Pura coincidência: os curiosos também eram do cerrado! Eram três: o pai, um senhor do tipo: "tenho sessenta e poucos anos, mas estou em forma. Sou divorciado! Só gosto de mulher mais nova". O filho, principal personagem deste causo, assim ele será chamado até o fim, e o amigo do filho (elemento neutro).

O filho era muuuuito gatinho. Eu não podia deixá-lo escapar, ainda mais quando soube que éramos da mesma cidade, logo pensei: "é o destino"! Papo vai. Papo vem. Para facilitar a comunicação, juntamos as mesas, sorriso dali e daqui... no fim do dia éramos melhores amigos. Detalhe: enquanto isso o coroa metido a garotão jogava todo o seu charme (???) para uma das meninas. Por um instante, pensei que ela toparia, mas dessa vez ela não alegrou o pessoal da geriatria. Ela disse que quando viu aquele sexagenário sair do mar, brochou. Não teria coragem de encarar aquela bundinha murcha....hahaha

Voltando: para fechar o lindo dia, combinamos de ir ao lual que aconteceria naquela noite. Caiu a noite, nos encontramos, curtimos a festa e... ufa! O tão sonhado beijo rolou. Foi um sonho (risos). Tudo era perfeito: passeio na praia de mãozinha dada; promessas de futuros encontros quando chegássemos em Brasília, enfim, perfeição como essa era novidade para mim!

Quase no raiar do dia, o filho me convidou para ver o nascer do sol em outra praia, que ficava próxima ao hotel dele. Pausa dramática! Como estávamos na praia, tirei o chinelo e o segurei toda a noite, só deixei com o filho quando fui avisar as meninas que iria embora com o boy. Enquanto conversávamos, olhei para trás para dizer que já estava indo. Tcharam!!! Aí é que veio a surpresa: o filho, agora, merecidamente, chamado de filho da puta, sumiu e levou o meu precioso chinelo.

Na hora não acreditei, saí correndo a procura da minha havaiana. É, ainda tinha esperança de encontrá-la, mas a corrida foi em vão... realmente o filho da puta roubou meu chinelo. Resultado: voltei descalça para a pousada, toda suja da cabeça aos pés e, ainda, fui obrigada a ouvir piadinhas das duas amigas. Só me resta falar para esse ladrão de chinelo: "beijo, não liga. Mas devolve o meu chinelo antes, tá"!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

No divã: peça publicitária* do Punto


* Aumentamos o tamanho da fonte para facilitar a leitura.

Legenda:
1° Punto ELX 1.4 - vai buscar a filha na escola.
2° Punto Sporting 1.8 - vai buscar a mulher.
3° O Punto agora tem a versão T-jet - vai buscar a amante.

Punto T-jet. Não é só um turbo. É turbinado.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Chama o Rauuuuuuuuullll......

Meu namorado tinha algumas coisas para fazer no Triângulo Mineiro, Beagá (BH), conhecem?! Pois bem, para o boy não ir solitário, o acompanhei nesta viagem. Tava tudo muito lindo: nós dois no carro ao som de belas canções; as paradas para fazer xixi na estrada; o almoço; os lanches... enfim, quase um filme romântico norte-americano (se soubesse que tudo isso se transformaria em um pornô bizarro, juro que não teria ido!).

Chegamos ao hotel. Noite perfeita e romântica. No outro dia, acordamos cedo para resolver os problemas dele. Como estávamos na correria, não almoçamos. Ficamos livres somente às 17h. (Imagina ficar o dia inteiro só com o café da manhã e duas barrinhas de cereais! As paredes do meu estômago já estavam coladas...). Quando terminamos, a fome nos corroia. Fomos ao shopping e almoçamos, ou melhor, lanchamos risoto de camarão. Ele não gostou muito do sabor, deixou a metade no prato. Aproveitei a situação para matar a minha fome que era gigaaaante, comi o meu e a metade do dele.

Ao chegar ao hotel, deitamos na cama para descansar um pouco. Nisso, começou “de leve” uma pegação, que logo se transformou numa mão boba dali, outra aqui e acolá... depois, no calor do momento, já era boca naquilo, aquilo na boca. No início, os movimentos eram bem, mais beeeemmm leves. Até aí, tudo bem! O problema foi quando a empolgação aumentou:

EU: você sabe que eu comi demais. Não vamos empolgar... vamos parar com isso! (eu queria continuar, mas, ao mesmo tempo, tinha medo do que poderia acontecer)
ELE: relaxa... continua...
EU: Zézinho, Zézinho, eu comi demais! Vamos devagar...
ELE: relaxa... continua!

Devo ter repetido 34759 milhões de vezes essa frase. Eu avisei. Juro que avisei várias e várias vezes que aquilo poderia dar merda, ou melhor, em outra coisa. Enfim, em determinado momento senti algo mais profundo na minha goela e... putf! Arrrrggg, eis que a profecia se concretiza!!! Saiu todo o risoto de camarão que eu comi! É, foi ali mesmo... Corri na direção do banheiro. Ele também.

Enquanto ele se lavava, eu limpava os vestígios que ficaram na cama. Depois, tomei o banho mais looooongo da minha vida. Foram horas e horas! Queria morrer ali mesmo! Que vergonha de sair dali. Como iria olhar pra ele?! E as piadinhas? Putz...

Quando saí do banheiro, deitei na cama de costas para a vítima. Não tinha coragem de olhar para ele. O boy tentou puxar papo, tentou de todas as formas amenizar a situação, mas eu disse que queria apenas dormir. No outro dia, pela manhã, fomos embora. Durante a viagem, continuei sem olhar no rosto dele, faltava-me coragem! Até que começamos a conversar. Com o tempo, a situação já tinha virado piada. O acidentado ainda brincou (preparem os ouvidos para a piada): “isso é um plus no nosso relacionamento. Se me perguntarem se já fiz sexo bizarro, direi que sim (muitos risos)”.

No começo, eu ficava sem graça, até apelava com o tom pejorativo, mas, depois, também levei na brincadeira. Porém, sempre enfatizei que eu avisei inúmeras vezes do acidente que poderia acontecer. Ninguém mandou ele se empolgar demais. Gente, isso foi traumático! Fiquei um bom tempo sem conseguir colocar aquele objeto fálico na minha boca...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Herdeiro em Tocantins

Certo dia, eu e minha comparsa fomos a uma festa organizada por um amigo. Já estávamos cientes, o que é o pior de tudo, de que a festa seria “estranha com gente esquisita". Enfim, por sermos desencanadas, ficamos animadíssimas com a saidinha.

Começamos a beber... uma, duas, três doses... mais uma, mais outra... nesse meio tempo, risadas rolavam soltas com os acontecimentos daquele lugar. Comentários a parte, lá pelas tantas, encontramos, no meio daquela multidão, dois carinhas: um se destacava por ser o menos feio, porém o mais paródico da festa. O outro, por estar junto desse, ou seja, união faz a diferença...hehehe.. Como diz o ditado: diga-me com quem tu andas, que eu te direi quem és...

Quando começou o forró, tipo de música propícia à pegação (lógico, se você souber dançar...), o boy menos feio me convidou pra dançar. Pensei: “é, eu não to fazendo nada, e você também...". Ele dançava que era uma delícia. Daí, começamos a conversar. Ih, pra quê?! Preparem-se, pois a parodicidade iniciou com frases do tipo: "Nossa, tava te olhando tem maior tempão", "você é a mais bonita da festa", "você tem namorado?", entre outras frases sem sentido.

Diante dessa conversa pra um rebanho inteiro dormir, notei que o rapazote era um tanto quanto carente e kilt, mas, para mim, ele ainda era um peão paródico. Gente, ele estava com uma jaqueta de couro preta e uma calça estilo Zezé di Camargo. Detalhe: enquanto conversávamos e dançávamos, minha amiga conversava com o amigo dele. Resultado: baixou a Madre Teresa de Calcutá e, praticando o altruísmo, ficamos com os rapazes.

Pegação vai... pegação vem... trocamos telefone (até hoje não sei o que me deu para dar meu número para ele) e fomos embora. Como é um costume masculino não ligar no dia seguinte, pensei que ele jamais ligaria. No entanto, se tratando de um ser paródico e carente tudo pode acontecer. Continuando... ele me ligou e disse: "Oi, tudo bem? Aqui é o Fulano*". Eu, meio out, pensei: "Que porra é Fulano?". A conversa era praticamente um monólogo, ele me falou tudo o que estava acontecendo na vida dele, além de ter comentado sobre o que estava sentindo por mim (?)... Hã? Como assim, se ficamos só uma noite?! Depois de tanto blá, blá, blá, ele pediu um novo encontro.

Eu, disposta a novas aventuras, chamei minha companheira e amiga para um novo encontro. Tá, no auge da carência dei uma de Zeca Pagodinho e deixei a vida me levar. Detalhe: NÓS que fomos até eles, mas tudo bem, custou apenas alguns litros de gasolina. Pegamos o boy da minha amiga no bar. Ao avistá-lo pensei: “Só podia ser amigo do Fulano mesmo, paródico tanto quanto”. Ele estava TODO DE BRANCO. Seria ele um médico? Enfermeiro? Pai de Santo? Nããão, ele era agente de viagem... daí, pegamos o carinha e seguimos rumo a casa do meu paródico.

Chegamos na casa dele. Lá, cada casal foi pra um canto, onde a pegação rolou solta, mas nada demais aconteceu. Mais uma vez, o encontro ficou marcado pela incrível carência e grude desse garoto: mil e uma promessas de amor, pedido de namoro e frases impactantes do tipo: “você é a mulher da minha vida!”.

Como não estava muito animadinha, decidi não levar este pseudo-relacionamento pra frente, comecei a dar um end nas ligações dele. Meu dedo quase criou um calo, pois eram umas 30 chamadas por dia. Para minha surpresa, um dia, quando cheguei em casa, meu pai disse: "O Fulano te ligou. Gente boa ele, né?!". COMO ASSIM?! O louco não satisfeito em ser tirado de tempo durante UMA semana, ligou na minha casa e, ainda, bateu um papo com meu pai?! Que ousadia!

Passaram-se um dois dias, a carência em forma humana ligou novamente lá em casa. Dessa vez não teve como dar end, pois não tenho bina. Como mamãe me deu educação, tentei ser legal, mas sem dar mole. Ele falava sobre o dia dele, problemas, alegrias, até que, de repente:

ELE: quando a gente estiver namorando você vai lá comigo em Tocantins ver meu filho? Você tem algum problema com o fato de eu ter um filho?

Pausa Dramática! Cumã?! Namorando... filho...Tocantins... é, confesso que fiquei confusa. Eu mereço mesmo. Olha, se existia alguma porcentagem de chance, zerou naquele minuto. Cowboy, beijo, não liga!

Conselho: não se apegue. Não se derreta diante de frases bonitas, pois a consequência pode ser um pacote completo! Não que eu tenha algo contra homens que já tenham filhos, mas é que nessa situação qualquer motivo era motivo!!!! É cada pessoa que me aparece...


* Para preservar a identidade do envolvido, criou-se um nome fictício, tendo em vista que até o nome da figura é paródico... só pra ter uma noção termina com “elson”.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Anima aê! (que eu to pronto pra outra!)

Antes de começar, tenho que deixar claro uma coisa muito séria: tenho, não só o dedo, mas toda mão podre para candidatos a uma vaga no meu humilde corazón partido. Quando penso que já vivi todos os casos paródicos ao longo dos meus 20 e poucos anos, aparece sempre mais um! E sempre pior do que o anterior!! Por isso, foi muito difícil me deter a um só caso, mas consegui escolher um bem marcante. Guerreiras, vamos lá!

Sempre tive uma tara por homens mais velhos, sei lá, uma coisa forte mesmo. Por um bom tempo, essa tara ficou só na teoria. Até que um dia, um professor me chamou a atenção e encuquei que ele seria o escolhido para a minha experiência, digamos, no campo maduro. Nos conhecemos, muito simpático o moço, atencioso, enfim...

Eis que chegou o dia de nos conhecermos “melhor”, ou seja, na cama. Primeira coisa: uma linda colcha em forma de coração bordados enfeitava a cama daquele senhor. Nada contra, a não ser por ele ter perguntado o que eu achava da dita cuja e se eu queria uma, pois “a minha irmã faz para vender”. Ok, respirei fundo nesse momento. Agradeci e fomos em frente...

Depois da primeira (um pouco agradável, mas não totalmente satisfatória), descansamos (eu, por alguns normais 20 minutos, ele, por incontáveis 40...) e tentamos a segunda. Sílvio Santos tinha razão ao cantar “A pipa do vovô não sobe mais”... Mas tudo bem, fui eu quem inventou a experiência, eu que a encarasse e tentasse fazer daquela noite algo inesquecível - e não somente inesquecível pela colcha de coração e pelo balde de mamão ofertado pelo rapaz (???) para o jantar (“eu geralmente nunca janto, só como uma fruta. “Porra”, eu pensei, “mas logo um mamão? Nem de mamão eu gosto”).

Bom, quando estava me preparando para um clima mais romântico, eis que ele solta um serelepe “anima aê”, com uma malemolência travestida de espírito juvenil, achando que estava abafando com a gíria que diabos não sei de onde ele tirou. Logo senti também a minha mão forçosamente colocada em cima do tal objeto inamimado e murcho. O objeto não se animou e me virei para dormir e tentar esquecer a noite traumática...

Antes que alguém pense que tenho algo contra pessoas mais velhas, muito pelo contrário. Até me arrisquei na área. Mas aviso logo: dessa água, eu não bebo (e não animo!) nunca mais!!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Meu pintinho amareliiiinho cabe aqui na minha mão...

Estávamos o boy e eu na pegação, aquela bem ferrenha, dentro do carro quando:

EU: ui, como assim?! Você já vai colocando a minha mão aí... (falei só para quebrar o gelo, amenizar a situação, já que mal o conhecia e, de repente, estava com a mão no artefato dele...)
ELE: aí, onde?
EU (extremamente sem graça...): aí, no seu pinto... (sorriso muito tímido neste momento)
ELE: pintinho, né?!

Hã??? Para tudooooo!!!! Como assim?! Pintinho?! Escutei isso mesmo?! Mesmo?! Sim, ele falou isso. Minha gente, amor próprio, autoconfiança e outros blá, blá, blá são de extrema importância nesses momentos. Homens: um comentário impertinente pode acabar com tudo! E foi exatamente o que aconteceu...

Com o clima completamente cortado, perdi todo o interesse. Tentei enrolar um pouco, pensar em outra coisa, fazer de conta que não tinha ouvido a palavra “pintinho”, mas mal conseguia beijá-lo... Acho que ele percebeu meu desinteresse que, sinceramente, nem fiz questão em disfarçar.

Gente, fiquei muito abalada! Não esperava aquilo!
Depois, ele me enviou 45964 milhões de emails perguntando o porquê do meu sumiço. Inventei algumas desculpas, que, lógico, não colaram! Eu não tive coragem de responder com total sinceridade: “pô, eu sumi porque você disse ‘pintinho’. Não precisava dizer, eu ia perceber”. Se bem que, vamos combinar, não foi pelo tamanho do órgão do rapaz que me afastei, mas pelo comentário feito num momento inoportuno.

Esclarecimento aos Homens (sim, esses com “H” maiúsculo): quando o boy sabe utilizar a ferramenta, tamanho é o que menos interessa...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

No divã: "Chora, me liga"

Olá, pessoal que acompanha o blog!

Hoje é dia de No divã. Toda sexta-feira iremos analisar alguma música, artigo, texto, poema, piada, foto ou vídeo. Por isso, mande pra gente o material que você deseja debater aqui.

Na estreia do nosso divã, o hit, que é um super sucesso (???), "Chora, me liga", faz as honras da casa.

Chora, me liga - João Bosco e Vinícius

Não era pra você se apaixonar
Era só pra gente ficar
Eu te avisei! Meu bem, eu te avisei
Você sabia que eu era assim
Paixão de uma noite que logo tem fim
Eu te falei! Meu bem, eu te falei

Não vai ser tão fácil assim
Você me ter nas mãããos
Logo você que era acostumada
A brincar com outro coraçãããão
Não venha me perguntar
Qual a melhor saída
Eu sofri muito por amor
Agora eu vou curtir a vida

Chora, me liga, implora
Meu beijo de noooooovo
Me pede socoooorro
Quem sabe eu vou te salvaaaaaaar
Chora, me liga, implora
Pelo meu amooooor
Pede por favoooooor
Quem sabe um dia eu volto a te procurar

Para o processo de análise, é de extrema importância assistir este vídeo, que é muito esclarecedor...hehehe...